Say You Love Me - CHONI

Capitulo 05

Depois que acabou a aula de Damon, já era hora pra ir pra casa. Archie as vezes vinha pegar eu e Betty na escola. A escola dele era mais ou menos umas três quadras de distância daqui. Então ele nos pegavas e íamos pra casa Betty morava do lado da minha casa.

Ainda estávamos sentadas na sala de aula, só estava Betty, Josie, Toni e eu na sala de aula. Betty falava tudo sobre Kevin, eu achava o Kevin com um jeitinho de gay ele sempre ficar se jogando pro lado do Reggie, Mas Betty disse que ele não era e que ele até marcou um encontro com ela. Eu prestava atenção em Toni que estava no seu mesmo lugar, do outro lado da sala guardado seu material.

Quando terminou, ela jogou a mochila nas costas e saiu da sala sem olhar pra trás. E eu fiquei reparando seu corpo, a enorme bunda apertada nas calças jeans, os cabelos perfeitos... tenho que admitir, a maldita era gostosa demais. Gostosa? Não meu Deus, é Toni. Aquele maldito ser que não me deixa em paz nunca. Parou Cheryl, parou de viajar.

Betty ainda falava animadamente na minha frente, mas eu não conseguia racionar muito bem. Pensamentos inundavam minha cabeça no momento.

— Cheryl, Cheryl?

Ouvi uma voz, e depois dedos sendo estalados em frente ao meu rosto, era Betty que estava rindo. Eu balancei minha cabeça tentando afastar os pensamentos, sorri fraco e passei uma mão pelo rosto.

—Estava viajando.

— Eu estou bem. Só pensando em algumas coisas.

—Não está ainda chateada comigo, não né? Você sabe que

—Betty, já passou eu não estou chateada com você. Eu sei que não foi sua culpa, foi da Toni, sempre é culpa dela. -bufei.  —Eu só... Estou cansada.

Eu falei as últimas palavras gritando. Dei um soco na mesa, bufando. Afoguei meu rosto nas minhas mãos apoiando meus cotovelos na mesa. Porque aquela maldita foi me beijar? Porque? E o que mais me assusta, porque eu correspondi?

Agora só no que eu consigo pensar é em seus lábios quentes colados nos meus. Mas que droga. Senti uma mão alisando minhas costas. Olhei pro lado, era Josie, sorri fraco, me recompondo.

—Fica assim não, Cher.

—Nao vou ficar. Chega de ficar dando bola para aquela vadia. — eu disse suspirando. Eu já estava cansada disso, e isso ia parar.

— Assim que se fala. -Betty disse erguendo a mão pra mim, e eu bati nela. Josie riu.

— Vamos descer? Archie daqui a pouco está aí. -eu perguntei e elas assentiram, então saímos da sala, indo em direção ao elevador .

Quando já estamos no térreo, Kevin veio até nós e deu um selinho em Betty. Eu arregalei os olhos, olhei pro lado Josie estava rindo.

—Oi meninas. -Kevin disse pra mim e Josie meio tímido. eu podia zoar um pouco né?

— Oi. -eu disse, com uma sobrancelha erguida. —Que intimidades são essas com a minha mulher? Na minha frente? -eu disse divertida cruzando os braços, Kevin ergueu as mãos em sinal de rendição. Se afastando De Betty, Betty e Josie riram.

—Desculpa Blossom, não vai se repetir. -ele disse olhando pra mim, ouvi um resumo de Betty. —Não na sua frente

Eu abrir a boca, e coloquei uma mão sob o peito, e nós quatro rimos. Kevin disse que ia levar Betty em casa então eles se despediram de mim e Josie e saíram. Josie foi embora, sua casa era uma quadra daqui da escola. Ela até me chamou pra ir lá, mas eu queria era mesmo ir pra casa, deitar na minha cama e pensar "por que raios eu fiz aquilo com Toni?"

Me sentei no banco do pátio que estava vazio por incrível que pareça, mandei uma mensagem pro meu irmão e ele disse que ia demorar mais um pouco. Pensei até em ir embora de ônibus, mas quando Reggie começou a caminhar na minha direção forcei meu corpo a continuar sentada. Ele sorriu e se sentou do meu lado.

—Oi, tudo bem? -Reggie perguntou encostando as costas no banco. Eu senti seu perfume maravilhoso

— Hey, tudo sim e você?

—Melhor agora.

Reggie molhou os lábios com a língua e eu corei. Seus olhos me fitavam intensamente.

— Faz o que aqui ainda? -eu perguntei meia envergonhada, tirando uma mecha de cabelos que teimava em voar do em meu rosto. Ele sorriu.

— Estou esperando a Topaz, meu carro está no mecânico. Ela disse que me deixava em casa de boa.

Quando ele disse o nome dela senti meu corpo automaticamente ficar quente, senti um arrepio cruzar meu corpo quando me lembrei do nosso corpo colado, nossos lábios colados, minhas unhas maltratando sua nuca... porque ela sempre tem esse efeito em mim? Meus olhos já não estavam mais em Reggie e sim olhando pro chão. Suspirei.

— E cadê ela?

—Ate uns dez minutos atrás ela estava atracada com uma ruiva no laboratório. Agora não sei mais.

Senti como minha respiração estivesse arduamente mais pesada, não sabia dizer o porquê. Já estava acostumada a ver Toni agarrada com qualquer uma. Eu balancei a cabeça rindo, isso era bem coisa dela mesmo.

— Mas já que estamos aqui. -Ele levou uma mão até meu rosto, acariciando, e por um segundo eu esqueci de tudo a nossa volta , enquanto sua mão quente me fazia relaxar. —Vamos aproveitar.

E sem mais delongas ele me beijou.

Toni's POV

O laboratório é um ótimo lugar para se transar. Não, é sério mesmo. Tem a mesa do professor, tem a enorme pia, e também tem o balcão que o professor usa pra fazer experimentos, pra mim é o melhor lugar pra eu fazer outro tipo de experimento.

Depois que dei o melhor orgasmo da vida dessa menina, bom assim ela disse. Vesti minhas roupas às pressas e sai porta a fora. Qual era o seu nome mesmo? Amy não, Emilly não. Não, não é Chloe. Bom, eu acho né, também não me importa. Agora eu iria procurar Reggie e deixaria ele em casa, o coitadinho está sem carro. Se eu não fosse tão ciumenta com as minhas coisas, eu até emprestaria um dos meus brinquedinhos a ele. Mas que pena né, eu sou ciumenta pra caralho, nunca deixei meus bebês na mão de ninguém.

Ajeitei o zíper da minha calça e ajeitei da mochila no meu ombro. Procurei Reggie por praticamente todo o segundo andar. Ele deveria estar no térreo. A escola parecia está enchendo mais ainda , peguei o elevador. Quando já tinha ganho o pátio, meu corpo ficou ereto, meus pés padeciam que tinha sido cravados no chão, minha garganta secou quando eu vi a cena.

Justin o rosto da Cheryl delicadamente, sua outra mão estava em sua cintura, e ele estava beijando-a.

Senti uma coisa estranha percorrer meu corpo. O que eles estavam fazendo? Mordi meu lábio inferior com força, eu tinha que fazer alguma coisa. Ele é o meu amigo, e ela... Bom, é a Cheryl, isso não pode acontecer. Forcei meus pés a caminharem até eles.

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