Say You Love Me - CHONI

Capitulo 30

TONI'S POV

Cheryl abriu os olhos com urgência, sua respiração estava agitada sob o meu rosto. Meu coração estava acelerado, parecia que ia sair pela boca. Eu nunca tinha feito isso antes, pedir alguém em namoro ou namorar alguém.

Meus casos era só de uma noite, ou até uma semana, nunca durava mais que isso. E era mais a minha culpa, eu nunca gostei de me prender em ninguém. Mas com Cheryl... É diferente. Eu acho realmente que se eu namorar com ela, vai ser uma felicidade imensa pra mim. Vai ser inexplicável. Só de olhá-la e saber que é minha, só minha, ir dormir sabendo que no dia seguinte iria encontrar a minha namorada... essa sensação seria inexplicável. Cheryl parecia chocada, e eu já estava nervosa demais. Sério mesmo que na primeira vez em que eu peço alguém em namoro, a pessoa não responde?  E se ela negar? Cristo! Eu não sei o que eu faço.

— Sim. - ela disse baixinho, balançando a cabeça, um sorriso tímido se formando em seu semblante.

Meus olhos marejam, e eu sorri. Ela fez a mesma coisa, uma lágrima desceu da sua bochecha e ela veio pra cima de mim. Sua boca procurou a minha com urgência, nossos beijos se tornou desesperado. Suas mãos desceram pelas minhas costas, e as minhas permaneceram em suas mechas de cabelos. Cheryl quebrou o beijo e deixou nossas testas coladas. Nossos olhos conectados uns aos outros, ela mordeu o lábio, e o brinquedo começou a funcionar.

A roda gigante girou mais algumas vezes, e Cheryl parecia estar mais corajosa mas ainda não largava a minha mão, e eu adorava isso. Ficamos mais alguns segundos em alguns brinquedos e paramos para comer burritos de frango.

— T.T, vamos naquele.

Cheryl apontou para uma barraca de tiro no alvo. Merda, eu sou horrível naquilo,mas mesmo assim balancei a cabeça. Eu paguei a comida e ela me puxou pela mão. Chegando lá, eu dei uma nota de dez dólares para um rapaz, ele pegou a espingarda que estava presa e me ensinou um pouco como eu tinha que atirar. Eu tinha entendido tudo, peguei e mirei no alvo.

— Cinco chances para você.

O cara me avisou, eu balancei a cabeça concentrada. Eu sou horrível nisso, Jesus me ajude. Cheryl chegou mais perto de mim, colando a boca na orelha.

— Eu quero aquele urso, ali. - ela disse apontando na direção de um grande urso marrom, eu sorri. Iria conseguir pra ela, nem que eu gastasse cem dólares nele.

Mirei no alvo e atirei pela primeira vez. Errei. Tentei outra vez,errei. Respirei fundo, agora eu eu ja sabia onde acertar. Isso é mole, apertei o gatilho outra vez e não chegou nem perto.

— Você é ruim pra caramba nisso. - ouvir Cheryl dizer rindo, eu bufei e virei meu rosto pra ela.

— Eu vou conseguir.

— Acho bom mesmo. - Cheryl desceu a mão pela minhas costas, pousando ela na minha bunda. — Se você ganhar ele terá uma surpresa.

Engoli em seco, e mirei outra vez no negócio. Eu só tinha duas chances agora , ou eu acertava ou eu acertava. Atirei de novo e eu errei. O garoto da barraca e Cheryl começaram a rir. Era agora. Fechei um dos olhos e mirei, endireitei meu dedo no gatilho, e atirei, e na minha última chance de acertar, a bala pegou quase saindo do negócio de madeira, mas então o alvo caiu. Cheryl gritou e veio me abraçar. Eu tinha acertado. Caralho, eu acertei.

— Viu? Eu não falei que eu ia conseguir. - eu disse jogando meu cabelo pra trás com uma mão. Cheryl sorriu e balançou a cabeça.

— Quase que você errou, mas tá valendo. - Cheryl disse com segundas intenções e piscando. Eu sorri internamente.

— Então, qual vocês querem? - o garoto perguntou sorridente.

Cheryl logo se debruçou no balcão apontando para o urso enorme marrom.

— Aquele...Ali.

Como Cheryl estava debruçada no balcão dava pra ver seu decote muito bem. Fora a bunda de Cheryl que ficou empinada e mil vezes maior por causa da calça de couro. Eu realmente amava ver ela de couro... Ficava deliciosa.

O rapaz que parecia nem ter chegado aos vintes ainda, também pareceu perceber os atributos da minha garota. Meu sangue esquentou. Eu pigarrei, e me aproximei de Cheryl, beijando sua bochecha, enquanto minha mão agarrava possessivamente sua cintura, colando ela a mim. Cheryl sem perceber nada, se virou e sorriu me roubando um selinho. Toma essa, otario.

O garoto que ficou com cara de bunda, pegou o urso e estendeu pra Cheryl, e eu logo puxei minha namorada para longe dali. Namorada. É divertido falar isso, eu não sabia o quanto significava ter uma namorada , e agora que eu sei, não quero nunca ter Cheryl longe de mim. Eu quero só ela como minha namorada.

Já estávamos cansadas de andar por todo o parque, já tínhamos tirado bastante fotos, então eu decidi que já era hora de levar Cheryl para casa.

— Seus pais já voltaram da viagem? — Cheryl me perguntou, enquanto mordia uma maçã do amor.

— imagina quando a gente se casar? Vou ter que abastecer um batalhão, mas vai ser só ela sozinha comendo por todos. Aquela bichinha como demais, mas eu também comia uma maçã do amor. O urso enorme estava de uma lado do meu braço. Eu mordi a maçã e balancei a cabeça.

— Não, falta alguns dias ainda para eles voltarem.

— Ótimo, então eu vou dormir na sua casa.

Eu arregalei os olhos e quase me engasguei com um pedaço da maçã que eu estava engolindo. Cheryl cerrou perto de mim e deu uns tapinhas nas minhas costas.

— Que foi ? Não quer que eu vá? Eu vou pra casa então.

— Não, não , não. - eu me desesperei , é lógico que eu queria que ela fosse pra minha casa, mas e a mãe dela? E Cheryl conhecendo minha casa me dava um pouco de vergonha, levar ela pro meu quarto onde eu já levei tantas pessoas, sei lá . Era estranho, eu não queria que ela fosse apenas "outra" lá. — Eu quero e muito, mas e seus pais?

— Eu já pensei nisso, tenho uma ótima ideia. Vamos.

Desativei o alarme do carro, e abri a porta para Cheryl entrar. Dei a volta, coloquei o urso no banco de trás e entrei na frente. Olhei pra Cheryl e abri um sorriso enorme , ela não me deixou pra trás. Senti sua mão ir de encontro ao meu rosto, alisando meu queixo, para logo subir e analisar Meus lábios. Ela se inclinou e beijou meus lábios. Sua língua habilidosa adentrou minha boca em busca da minha, assim que encontrou ela , um arrepio cruzou meu corpo. Minhas mãos estavam em seus cabelos, os puxando levemente. Cheryl arfou na minha boca e separou nossos lábios.

— Eu... Eu te amo.

Seus olhos estavam olhando bem dentro dos meus, e eu pude ver eles estavam brilhando. Eu já tinha ouvido a falar as três palavrinhas, mas eu não pude responder, e agora isso parece tão bobo. Eu a amo desde o primeiro dia que eu pus os olhos nela. Segurei segurei seu rosto queixo e dei um selinho rápido em seus lábios.

— Eu também te amo, muito Ruivinha.

Cheryl sorriu e me beijou outra vez.