Capitulo 32

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CHERYL POV

Desisto. - Toni jogou o controle com raiva em cima do sofá, bufando. Pegou a taça de cristal e deu uma golada no vinho que terminou na mesma hora. — Você disse que não sabia jogar e está me dando uma surra.

Eu ri e me aproximei dela. Coloquei o controle no sofá e segurei sua nuca, começando uma carinho naquela região. Eu realmente não sabia, mas estava dando sorte.

— É sorte de principiante, amor.

— Vou acreditar nisso. - Toni bocejou e encostou a cabeça no sofá com os olhos fechados. Continuei com o carinho em sua nuca, agora arrastando minha unha levemente. — Isso é bom.

— Está com sono?

— Se você continuar assim, eu vou dormir...

Eu sorri e parei com o carinho. Ela não poderia dormir agora, eu não deixaria. Com uma certa delicadeza, subi em cima do seu colo. Toni com uma certa urgência abriu os olhos e eu levei minha boca até o pescoço, me deliciando com aquele cheiro que só ela tinha. Eu sou alérgica a perfumes, mas ao dela, eu sou incrivelmente imune.

Rocei meu nariz pelo seu pescoço, para logo depois distribuir alguns beijos molhados. Senti o corpo de Toni ficar rígido, então suas mãos subiram por debaixo da minha blusa, alisando minhas costas. Sorri sabendo o que viria a seguir.

— Agora, você me despertou. - ela cochichou no meu ouvido.

Numa rapidez ligeira, ela suspendeu minha camiseta azul, me deixando apenas de sutiã. Puxou minha nuca e me beijou, enquanto suas mãos apertava minha coxa ainda por cima dos jeans. Sua língua atrevida logo se apossou da minha boca sem pedir permissão. Eu sorri e soltei seus cabelos. Eu gostava deles soltos, para poder pegar. Nossos lábios se moviam com precisão, enquanto eu tentava morder seus lábios em meio ao beijo. Toni sorriu, seus braços me rodearam e ela me apertou mais contra ela. Aproveitei pra dar uma rebolada leve no seu colo. Toni arfou e cravou as unhas no meu quadril, o que fez meu ventre se contrair. Eu já estava excitada naquele ponto, meu corpo trazendo alguns arrepios incontroláveis. Minha mãos apertavam mais seus cabelos, enquanto Toni levava a mão até o fecho da minha calça jeans. Opa.

Me levantei do sofá, ficando em pé na sua frente. Minha respiração ofegante, e os lábios de vermelhos de Toni entreabertos.

— E- eu... eu acho melhor irmos pro quarto.

Toni nada disso , se levantou, pegou a garrafa de vinho que estava quase acabando e segurou minha mão. Peguei meu celular rápido e coloquei no bolso. Toni subiu as escadas comigo atrás, andou até o final do corredor. Ali em cima parecia ser maior que lá embaixo. As paredes e os pisos pretos davam um charme aos detalhes brancos que ficavam na parede.

Toni abriu uma porta branca e me jogou dentro. Ela fechou a porta com um sorriso safado e agarrou minha cintura . Começou a andar comigo até a cama, com seus braços rodeando minha cintura, e sua boca colada em meu pescoço. Eu sorri, sentido os pelos do meu corpo ficarem eriçados . Estar nos braços de Toni era a melhor coisa do mundo.

Me virei, fazendo Toni ficar com as costas viradas pra cama. Empurrei ela com sorriso, subindo mais na cama King size de casal. Eu tirei meu allstar e joguei no canto do quarto de Toni, juntamente com minhas meias.

Esse quarto era maior que o da outra casa de Toni. Tinha uma escrivaninha branca, uma tv grande e fina grudada na parede, um estante enorme entupido de livros, que eu tinha certeza que Toni não iria ler nenhum terço daquilo. Alguns recortes, fotos e quadro escritos frases pendurados por todo o quarto. Era perfeito. Um violão preto do lado da cama, automaticamente me lembrei de quando escurei Toni cantar. Com certeza eu pediria a ela pra cantar mais pra mim.

Say You Love Me - CHONIOnde histórias criam vida. Descubra agora