Capitulo 07

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TONI'S POV

Cha-Cha, acorda. -senti duas mãozinhas balançando meu ombro, me virei de lado resmungando de olhos fechados. Mas o pestinha não desistiu.

— Rhuan Topaz, o que foi? Alguém morreu? Céus. -gritei, finalmente abrindo os olhos.

Minhas cortinas já tinham sido abertas sem a minha autorização, fazendo o sol adentrar todo o meu quarto, e também fazendo meus olhos anderem um pouco.

— Mama saiu e disse que você iria me dá café da manhã.

Me levantei, ficando sentada na cama. Bocejei coçando os olhos, e olhei para baixinha que estava sentada com suas perninhas de índio. Sorri fraco.

— Mas a Maria não está aí não? Ela sempre te da café da manhã. -eu disse respirando fundo.

Eu queria dormir, mas sabia que meu querido irmãozinho não deixaria.

— Mas eu não gosto de tomar café com ela, eu gosto com você.

Ele disse fazendo biquinho, eu segurei seu bico. Rhuan adorava fazer charme.

—Ok Rhuan, vai tomar um banho. -ele abriu um sorriso enorme, eu apontei o dedo pra ela, e depois na direção da porta. -No seu quarto. Quando eu descer quero te ver lá, anda, vamos.

Dei algumas palmadas na sua bunda. Ele levantou resmungando, pensando que iria tomar banho comigo. Balancei a cabeça rindo, e me levantei. Caminhei até meu rádio e o liguei, colocando uma música animada.

Peguei algumas peças de roupas, as joguei na cama e me despi, indo pro banheiro. Depois de um ótimo banho relaxante, desci pra cozinha.

O café da manhã recheado de coisas gostosas estava posto na enorme mesa de vidro da sala de jantar. Nem sinal de Rhuan. Me sentei na mesa, beliscando um pãozinho de queijo.

— Maria?

Chamei nossa governanta Maria, que para mim era como se fosse uma segunda mãe, já estava aqui durante anos. Bebi meu suco de laranja com melão esperando Maria chegar. Ela logo apareceu pelo corredor que vinha da cozinha.

—Sim, Srta. Topaz?

— Topaz! -a corregi e a mulher sorriu. -Pode ver se Rhuan já está pronto, por favor?

— Claro.

Maria saiu pra buscar Rhuan, e eu me segurei pra não comer mais nada. Se não Rhuan me mataria. Depois de alguns minutos ouvi passos correndo pela casa, nas escadas, então a pessoinha ofegante entrou correndo na minha direção.

— R, sem correria, quer quebrar algum vaso desse? Mamãe te mata.

Ele se sentou ao meu lado, respirando com dificuldade pela corrida, eu ri.

— Tá, tá bom chata.

Ele me deu careta e eu retribui. Tomamos café da manhã entre umas risadas e outras. Papa tinha ido trabalhar e Mama saído como sempre, raramente ficávamos todos nós em casa. Rhuanzin ia pra escola e ficava quase o dia todo, a única hora que eu podia ficar com meu irmão era de manhã, ele só chegava á noite e já chegava cansadinho, então já chegava indo pra cama.

Depois do café da manhã da manhã, Rhuan foi se arrumar para o motorista, Rhuan foi se arrumar para o motorista levá-lo para escola, e eu fui para o meu quarto ver um pouco de televisão enquanto não dava a hora de ir para escola ainda. Tateei minha cama entre as minhas cobertas procurando meu iPhone, achei com um pouco de dificuldade. Quando olhei as mensagens, várias de Brenda, aquela mulher já estava enchendo meu saco, tínhamos ficado so uma noite em uma balada e não sei como ela conseguiu meu numero. Outras daquela ruiva, dizendo que queria repetir o que aconteceu ontem, de repente, se eu tiver de bom humor quem sabe.

Quando deu a hora de ir para escola, me arrumei como de costume, joguei a mochila nas costas e peguei a chave do meu carro. Rhuan já tinha ido, dei tchau a Marina e sai de casa. Passei pelo jardim até chegar na frente de casa, onde meu carro estava estacionado.

— Oi bebezinho, sentiu minha falta? -passei a mão no capô da minha Range Rover Evoque. —Eu sei que sim.

Entrei no meu bebê, coloquei a chave na ignição pronta pra dar partida quando meu celular apita, deslizei o slide, era Reggie .

"Toni, vem me buscar? Irei pegar meu carro hoje. Será o último dia, por favor.

Bufei, eu não gostava muito de pessoas no meu carro, meu bebê gostava só de mim. Mas mesmo assim toquei para a casa de Reggie. Quando cheguei lá, ele já estava na calçada me esperando.

— Obrigado, Topaz, vou ficar de devendo essa. -ele disse entrando no meu carro e fechando a porta. Quase reclamei com ele por ter batido a porta muito forte.

—Tudo bem. A sorte sua é que sua casa é caminho para a escola, se não...

Coloquei meus óculos escuros no rosto e dei partida no carro novamente. Logo colocando a segunda marcha, pra logo depois a terceira. Queria logo chegar na escola.

—Nossa, assim fico até lisonjeado.

Ele disse pondo a mão no peito, fingindo chorar. Eu sorri dando um tapinha em seu braço para logo depois colocar ambas as mãos no volante, concentrada no trânsito. Depois de umas meias horas eu já estava estacionando o carro no estacionamento em frente à escola.

—Toni. -Reggie me segurou pelo braço antes de eu sair do carro, eu o olhei para ele prosseguir, ele suspirou. —Você acha que eu estou bonito?

—Como? -quase gritei, com os olhos arregalados. ele estava perguntando aquilo mesmo para mim?

—Eu perguntei se eu estou bonito sabe. Sei lá. -Reggi retirou a mão do meu braço para continuar. —Às vezes acho que eu não sou bom o suficiente para Cher, Ah! É complicado, mas só me diga isso.

Meus olhos se arregalaram quando ele tocou no nome dela. É lógico  que ele não é bom suficiente pra ela, a única boa suficiente para a branquinha sou eu. Pena que ele ainda não sabe disso , mas vai saber... em breve.

—Hum... - minha voz pareceu ter emperrado na garganta. —Você está ótimo, agora vamos?

Eu queria sair daquele carro, parecia que o ar tinha pesado e eu não conseguia respirar, graças a Deus ele não quis prolongar a conversa e saiu do carro. Eu tirei meu óculos e o joguei no banco de carona. Me olhei no espelho do carro, retocando o batom. Cheryl vai sabe que a única boa suficiente pra ela sou eu. Apenas eu.

Sorri para o espelho e sai do carro, tranquei meu bebê, e dei volta no carro. Engatei o braço no de Reggie e andamos até a escola. Meus olhos finalmente se centralizaram nela, estava impecável como sempre, conversando com as amigas, me fazendo suspirar. Seus cabelos ruivo jogados por todos os lados, minhas mãos coçavam para afaga-los, a calça jeans da vez agora era branca meia rasgada, a blusinha preta curta, que eu estava doidinha para tirar. Ela estava magnífica. Como sempre.

—Ah, Deus. Ela está bem ali... Reggie sussurro nervoso para mim, e eu me segurei para não revirar os olhos.

—Reggie seja homem, e vá lá. -eu suspirei. —Quer saber? Vamos juntos.

Ele abriu um sorriso largo, e eu quase ri por ele achar que vai ter chances com a minha Ruivinha enquanto eu estiver no caminho.

ela é minha, que fique bem claro.

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Say You Love Me - CHONIOnde histórias criam vida. Descubra agora