Capítulo 7.
Gulf deitou de costas, sua capa vermelha evitando o contato direto com a grande pedra do lago; Mew logo acima de seu corpo. Eles se beijavam de forma intensa e necessitada, ofegando no rosto um do outro, suas mãos percorriam qualquer espaço da pele quente que conseguiam alcançar. Seus cabelos e corpos ainda estavam molhados pelo banho recente no lago.
Mew reuniu forças para se afastar dos lábios de Gulf e descer os beijos por sua mandíbula até o pescoço e ombros, deixando mordidas que arrancavam o ar dos pulmões do caçador; este que mantinha os braços o rodeando para que não pudesse se afastar muito, parecendo nunca ter toques o suficiente. Suppasit, desceu mais um pouco, parando nos mamilos excitados de Gulf, circulou um com a língua antes de leva-lo à boca, chupando-o e mordiscando sem parar a carícia com a língua.
Gulf gemeu com os lábios pressionados, não deixando escapar som. Os olhos firmemente fechados com o prazer. A boca habilidosa desceu por sua barriga, onde seu membro duro derramava pré-gozo. Mew o beijou também, toda a extensão até a base, se afastando para beijar as coxas do caçador, a parte interna e sensível.
- Já está tão excitado - Mew sorriu, olhando para Gulf entre suas pernas, seu hálito batendo na coxa onde os havia acabado de deixar uma mordida - Tudo isso para mim?
Gulf não conseguiu pensar em uma resposta afiada, então apenas desviou o olhar, com "raiva".
- Quem cala consente, não é? - Ainda o olhava, sua mão subindo e descendo pela pele quente - Não me julgue se eu me aproveitar demais.
Os olhos de Mew brilhavam mais do que antes, com uma selvageria que Gulf não havia visto nem em sua forma de lobo. Um brilho de um predador que acabou de capturar a presa e sabe que um verdadeiro banquete o aguarda.
Mew ia provocantemente com calma, como um verdadeiro artista preparando sua melhor obra. Seus lábios tocaram a cabeça, arrancando o gemido fino que o caçador não deixou escapar; ele apertava a capa vermelha embaixo do seu corpo, buscando uma forma de aliviar o que estava sentindo. Enquanto provocava o membro de Gulf, Mew desceu sua mão até a entrada do caçador, circulando ao redor com o dedo, massageando. Por ainda estarem molhados, não teve tantos problemas para inserir o primeiro dígito, aos poucos. Passou a chupar o membro de Gulf, para distraí-lo da dor, enquanto fazia movimentos de "entra e sai" com o dedo, inseriu o segundo e os movimentou, fazendo Gulf arquear as costas.
- Aarh! - Os olhos estavam apertados e a boca aberta, o primeiro gemido escapara - Faça isso novamente - Pediu, sua pupila estava completamente dilatada, direcionada para o lobisomem. O rosto corado pelo prazer.
Mew sorriu e fez o que lhe foi pedido, arrancando mais gemidos do caçador. Acrescentou mais um dedo, preparando a entrada para o que estava por vir. Foram longos minutos torturantes para o lobisomem, mas não queria machuca-lo.
- É o suficiente - Gulf falou, se apoiando nos cotovelos para encarar o outro - Eu quero você - Levou uma das mãos à nuca de Suppasit, puxando seu rosto para o seu e tomando seus lábios.
O próprio Mew estava impaciente, mas mesmo assim, quando se posicionou, entrou da forma mais lenta que conseguiu, gemendo com a pressão em seu membro.
- Tão apertado - Gemeu, olhando para onde seus corpos se encontravam - Relaxe... - Pediu, notando Gulf prender a respiração e jogar a cabeça para trás.
Fez uma masturbação lenta em seu membro para distraí-lo da dor. Quando estava completamente dentro, Gulf o puxou pelos ombros, conectando seus lábios, seus dedos perdidos nos cabelos castanhos do lobisomem.
- Mova-se - Falou entre um suspiro.
Assim Mew fez, as investidas lentas, usando tudo que restava de seu autocontrole para ir devagar. Quando sentiu Gulf mais relaxado, e sua expressão dolorosa ser substituída pelo prazer, se permitiu ir mais forte, penetrando-o mais fundo.
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vermelho sangue
FantasyGulf é um jovem conhecido por ser um dos melhores caçadores de seu vilarejo no meio da floresta. É ousado e destemido, tendo uma ótima relação com sua avó. Porém ataques de um enorme lobo vem tirando o sono dos aldeões. Um dia, ele ganha de presente...