Tradições de Família

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Já era humilhante o sulficiente ter que ouvir como meu irmão é perfeito. Mas ser comparada a um monstro pelos meu pais era o limite do inferno.

Como sempre estava sentanda em frente a sacada da janela do quarto, vendo as gotas da chuva descer lentamente sobre o vidro.

Isso era normal para uma tarde em Londres, mas não para mim, já que eu havia me acostumado com as tarde de sol em Paris, com as saidas rapidas para um café com An ou só passar a tarde lendo no meu quarto.

Mas agora estou de volta há Londres, de volta para a mansão da minha família, e de volta para meu antigo quarto.

Esse quarto sempre foi morbido, por mais que eu tentasse colocar cor e vida nele, era impossível, como se ele se recusasse a isso, como se ele tivesse vida própria e quisesse demonstrar oque sentia deixando tudo deprimente.

Como se eu precisasse de mais motivos para ficar deprimida; meus pais conseguiam fazer um ótimo trabalho sozinhos.

Meu pai está me matando com o silêncio de decepção, e minha mãe me deixando surda com os seus lamentos de raiva, oque me deixava mais transtornada, e sempre que eu podia eu fugia para meu quarto em busca de um pouco de paz.

Lucios era diferente deles, tentava me deixa em casa, ele sabia como eu realmente me sentia em relação a voltar para a casa e ter que estudar em Hogwarts.

Meus pais acharam que seria melhor eu ser transferida para Hogwarts apesar das minhas reclamações, por um momento eu concordei achando que seria bom para mim tentar recomeçar em outro lugar.
Mas eu estava errada, por que com isso vieram novas responsabilidades e problemas, porquê todos sempre acham que ser uma Malfoy é um é um privilegio, sangue puro, dinheiro, e alta classe. E de brinde tem a pressão para seguir a maldita linhagem idiota

" É bom que você entre para sonserina Scarllat, e não acabe com uma tradição de gerações... "

- Gerações uma ova - Resmunguei.

A porta se abre com um leve barulho do outro lado do quarto, e Lucio aparece.

- Resmungando sozinha de novo Scar? - Pergunta Lucio com o sorriso cínico no rosto vindo em minha direção.

- Posso saber o motivo de estar com esse sorriso ridículo? Alguma novidade que eu deveria saber ? - Pergunto secando algumas lágrimas que insistiram em cair mesmo sabendo que é inútil.

- Não, nenhuma, só acabei de ler uma carta da minha linda e formosa namorada. - Diz ele se sentando teatralmente na bancada ao meu lado.

- Chorando de novo, qual o problema dessa vez? Foi a mamãe? Quer que eu fale com ela? - Diz ele já se levantando, eu o seguro olhando em seus olhos.

- Não, não foi ela - Digo vendo ele se sentar novamente.

- Qual o problema então? - Ele olha para mim com o rosto franzido e secando minhas ultimas lágrimas com a palma da mão.

Eu solto um suspiro; para mim sempre foi fácil ser sincera com o Lucio, mas ultimamente tenho escondido tantas coisas dele que contar coisas mínimas precisa de um grande esforço.

- E se eu não entrar para sonserina Lu? Eles vão me matar, não vão? - Solto por fim.

- Bom vão, com certeza, mas pode ficar tranquila que sempre estarei aqui para protegê-la, seja qual for o problema, e está tudo bem ser de outra casa ok? Só não se preocupe tanto. - Diz ele entrelaçando o braço no meu ombro.

" Ótimo vão realmente me matar, era isso que eu precisava ouvir "

E acabo apenas afirmando com a cabeça

Three Lives With an AngelOnde histórias criam vida. Descubra agora