Capítulo 12

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Théo, Blás, Draco e surpreendentemente Harry passaram o resto da tarde discutindo sobre quem deveria ser padrinho do filho de quem. Adiantando em bons anos a guerra do apadrinhamento.

Pansy encarava Potter, sentada de forma que Alya pudesse trançar seu cabelo. A sonserina encarava como se tivesse medo de que Harry voasse em seu pescoço a qualquer momento, se mantendo sempre o mais próximo possível de um dos sonserinos. Não era necessário muito esforço para notar que Harry estava beirando o fundo do poço, mesmo que no momento estivesse rolando de rir de algo que Theo tenha dito, e Pansy se sentia culpada.

O motivo do termino de Hinny, o casal de ouro. Mesmo que Gina num futuro case com Zabini, foi a indignação de Parkinson o gatilho.

— Mamãe— Alya puxa a ponta de minha blusa— eu to cansada.

Afago sua cabeça a pegando no colo. Malfoy nos olha e eu aceno em direção ao castelo. Ele vem em nossa direção pegando Alya no colo como se a mesma fosse um bebê e a pequena se acomoda sorrindo e nós nos despedimos do inusitado grupo.

— Ela se divertiu hoje, fez Pansy de boneca e olha Blás virou um cavalinho—gargalho tapando a boca ao ver Alya dormindo. Malfoy deposita um beijo em sua testa sorrindo.

— E você e Théo? — questiono— O que foram?

Ele sorri de lado, arqueando as sobrancelhas e levantando o queixo.

— O belo príncipe, em busca da princesa— ele inclina a cabeça apontando Alya em seus braços— e Théo o lobo mau.

Rio imaginando as frias e cruéis serpentes brincando de faz de conta.

Alya amava ser a princesa em perigo, já havia feito Rony, Harry e Neville de príncipes, lobos e cavalheiros dezenas de vezes, e em todas os três vão de bom grado, era difícil imaginar serpentes usando coroas de papel, espadas de madeira e rolando no chão de graça.

— Ela é uma cobrinha Hermione. Uma coisinha travessa e manipuladora— ele ri. Retiro os sapatos de Alya e ele a deita na cama, depositando um beijo em sua testa. —Chorou até Theo uivar como um lobo.

Gargalho sem conseguir me conter imaginando a cena. Malfoy avança em minha direção cobrindo minha boca com a mão. Eu cesso as risadas segurando sua mão.

Ele olha Alya uma ultima vez. A pequena agora abraçava o pequeno dragão verde, sorrindo com o dedo na boca. — Vamos?

Aceno que sim, lançando um feitiço "babá" antes de fechar a porta.

Malfoy caminhava mantendo sempre um passo de distância. Mas eu senti a sua mão, apoiada na base da minha coluna, me guiando. Draco seguia em silencio, o que depois da chegada de Alya era difícil de acontecer. Sorrio pensando no quão falante Draco se tornava perto dela, recebendo um olhar confuso do mesmo, eu balanço a cabeça negando e Draco ri de canto, pressionando a mão em minha coluna. Eu me arrepio, prendendo a respiração.

— Posso te fazer uma pergunta? — aceno que sim. Draco para me virando em seu direção, ainda mantendo sua mão em minha cintura. Agora de forma mais leve. — Você e o Weasley... é, esquece, era idiota.

Ele nega com a cabeça voltando a andar. Arfo sentindo falta de sua mão em minha cintura, negando rapidamente antes de seguir Draco.

—Não, espere— puxo sua blusa, mas ele continua— Draco, eu estou falando com você.

Ele se vira e eu recuo assustada com a proximidade repentina. Draco arqueia a sobrancelha esperando que eu diga algo e eu engulo em seco. Draco era bonito. Sempre fora é logico, entrando em cada listinha de "mais bonitos" de cada ano em que esteve em Hogwarts, mas ali no corredor da grifinória, com a luz fraca de final de dia que entreva pela janela, depois de um dia inteiro, brincando e rolando com Alya, ele estava realmente bonito. Os cabelos tão bagunçados quanto estariam após duas partidas de quadribol e o uniforme repleto de pequenos pedaços de grama, Malfoy estava uma bagunça. Uma bagunça realmente bonita.

The Granger Malfoy -REESCREVENDO-Onde histórias criam vida. Descubra agora