Min Yoongi, é tomado pelo ódio e o desejo de vingança quando seu irmão mais novo é brutalmente assasinado pelo Rei Agust, um Rei insano que mata a todos que entrarem em seu caminho.
O Desejo de vingança prevalece mesmo quando Yoongi se apaixona pel...
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Encostado no batente da porta Jin obeserva de longe Yoongi em mais uma de de seus treinos pesados.
Podia sentir o cansaço do irmão e ouvir os batimentos acelerado por conta do exercício físico exagerado, o sol ainda nascia e seu irmão já estava treinando há horas, talvez sequer tenha dormido, a rotina de seu irmão mudou drasticamente após a morte de Seonghwa.
Era difícil para o ômega ver aquilo tudo, viver aquilo, ver seu irmão querido treinar até cair no chão de cansaço tudo em uma tentativa falha de afastar os pensamentos do irmão morto, não sabia a intenção por trás daqueles treinos todo, mas poderia imaginar o porque Yoongi queria aumentar sua habilidade com a espada, não perguntaria pois não queria dar idéia caso não fosse para aquele intuito, então apenas observaria.
Ele suspira cansado, ajeitando seu roupão ele caminha a passos largos até seu irmão que para ao sentir o cheiro do ômega se aproximar.
__ Yoongi, bom dia.__ Jin cumprimenta o irmão que sorri para o ômega.
__ Bom dia Jin.__ Ele crava a espada no chão de barro pegando o cantil de água dando longos goles.
__ Porque está treinando essa hora? Está muito cedo, me acordou com o barulho dessa espada.__ Comenta o irmão mais velho.
__ Ah, desculpe, vou tentar treinar mais afastado da janela do quarto.__ Jin fica calado o observando.
__ Deveria parar.__ Jin diz, fazendo Yoongi levantar o olhar e desvia-lo imediatamente.
Não queria falar sobre esse assunto, Jin sabia que ele não pararia então não entendia porque o irmão mais velho insistia sempre nesse assunto, ele não pararia, nenhum dia sequer.
Assim que Hwa morreu, pensou que morreria junto de tanta dor que sentiu. Os dias após foram piores, se viu a beira de um precipício preste a cair sem ninguém que pudesse lhe estender a mão para o puxar, era difícil acreditar e acreditar doía muito. As vezes chorava quando aceitava para si que seu irmão havia mesmo morrido e as vezes pensava que tudo se tratava de um pesadelo, que iria acordar e ver o sorriso de seu irmãozinho mais novo.
Depois de semanas em decadência, ele conseguiu enxergar algo além de seu luto; sua mãe, ela sofria a perda do filho mais novo e estava tendo que lidar com a perda de mais um filho. Ele não havia morrido fisicamente mas estava morrendo por dentro aos poucos.
