The Mobster - Shivley/Maliwal

TWENTY SIX

Votem e comentem.

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Shivani Paliwal:

Duas semanas. Duas semanas inteiras, sem ver Bailey pessoalmente. E eu nunca na minha vida inteira, achei que isso seria tão ruim.

Deus do céu, parece que estou apenas vivendo de saudade.

Hoje resolvi quebrar as regras e aceitei ir passar a noite com Sofya. Ela insistiu para que eu fosse e como minhas desculpas não são cabíveis pra ela. Eu acabei vindo, depois da aula com as crianças. Sei que se Bailey souber, ele vai surtar. Mas, eu pedi para que Any não contasse. Ela me deve uma, por ter aberto a boca pra Sabina, sobre a minha insegurança com Savannah.

Any tentou fazer de todas as formas que eu permanecesse em casa. Pra minha segurança! Só que eu não dei ouvidos.

Eu preciso ficar Sofya. Ou ela vai desconfiar das coisas erradas que estão acontecendo em minha vida. Aliás, Sofy mora sozinha e em um prédio bem seguro. Ninguém vai entrar aqui, se não for autorizado.

- Shiv, o macarrão tá queimando! - Sofya apontou pra panela. - No que merda você está pensando? Está toda avoada desde que chegou.

Balancei a cabeça dispensando os pensamentos. E corri até a panela retirando-a do fogo.

- Desculpa, é que... não é nada. - Respondi - Você fechou a porta, certo?

- Fechei. - Respondeu. - Mas, agora que você falou. Lembrei que esqueci de passar a chave nela.

- Eu vou lá fechar. - Larguei a panela. - Você escorre o macarrão.

Caminhei rapidamente até a porta, pegando a chave no armário ao lado. E fechei de chave.

- Você tá estranha. - Sofya gritou da cozinha.

- Eu sou estranha. - Respondi voltando pra ela.

- Que seja. - Deu de ombros- Me ajude a montar a lasanha mais estranha que eu vou comer na minha vida. Sem carne.

- Exageradaaa! - ironizei.

E foi esse nosso almoço. Que foi as três da tarde, porque nenhuma de nós sabíamos ligar o forno de Sofya, que coincidentemente ela nunca usou. 

A lasanha pelo menos ficou boa. Eu não sou muito fã de cozinhar, mas Sofya é. Então, até que saiu gostosa. Pra mim! Porque minha melhor amiga só sabia reclamar que faltava o sabor da carne de frango na comida.

Por volta das seis, a loira tentou me convencer de ir buscar o Luppe. Seu cachorrinho, no petshop, na rua de cima. Mas, eu inventei uma dor nas pernas, e ela caiu. Pediu para o lugar trazer, só precisávamos descer para a portaria e esperar o motoboy com o animalzinho