Com a nescessidade de viver na casa de sua madrinha por um tempo. Shivani Paliwal, mal sabe o que o futuro à reserva.
Completamente doce e carinhosa, Paliwal irá ter uma aproximação com Bailey May. O dono de seus traumas na infância... E agora o do...
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Shivani Paliwal:
Eu estou faminta!
Com fome e com as mãos doloridas por está presa em umas cordas.
O quarto continua escuro e a noite caiu faz horas lá fora. Liam não abriu a boca mais pra nada, apenas cantarola algumas músicas e olha para o teto como se isso fosse a coisas mais importante por aqui.
Me remexi na cama onde eu estava, eu precisava mesmo comer e beber um pouco de água.
- Você pode me soltar um pouco? Está doendo! - Mostrei minhas mãos para ele.
- Não. Não posso. - Respondeu.
- Tô com fome. - Murmurei irritada pela forma que ele não me olhava. - Muita fome!
- Alguma hora irão trazer comida pra você. - Continuou.
- Não sei se irei aguentar. - Respondi de forma simples. - Eu só comi pela manhã e foi muito pouco.
Liam revirou os olhos com força e levantou-se da poltrona. Por impulso me afastei para trás, me encolhendo.
- Vou ver se consigo algo pra você. - olhou-me de soslaio. - Fica quieta e não fala nada que te meta em problemas com Malik.
Assenti duvidosa. Ele abriu as diversas trancas na porta e conchicou para outro homem lá fora que entrou para me olhar. Dessa vez o cara era muito forte e tinha uma cicatriz enorme em seu rosto. Era nítido a mensagem de "Eu posso matar você" em sua testa.
Liam saiu e o homem me olhou como se eu fosse um belo jantar pra ele. Sorrindo ladino de um jeito sombrio, o tatuado se aproximou.
Eu senti muito medo, mas pelo que Liam me disse, ninguém me faria mal. Precisavam que eu estivesse completa para que Bailey vinhesse. Mas, ainda sim sinto medo!
- O May teve sorte. - A voz dele era tão grave que chegava a assustar os passarinhos da janela. - Você é uma garota bonita.
Sua mão tentou aproximar do meu rosto, mas eu gritei antes disso.
- NÃO ME TOCA! - Balancei minha cabeça me afastando.
- Calma gatinha... É só um toque no que é do grande May. - Ele rosnou - Você nem vai sentir!
