Jade O. Walker | P.O.V
L.A, Califórnia— Tem certeza disso, filha? — Meu pai tocou meu ombro, e eu concordei com a cabeça.
— Ah, isso vai ser divertido. — O policial estava desamarrando a mulher. Ela pôs a mão em seu pulso, vendo o quão vermelhos eles estavam, pela corda.
— Vamos deixar mais divertido, então. Quando ambas nós, acertarmos um golpe, seja onde for, respondemos uma pergunta sinceramente. — Eu estava confiante, Jessica deve ter seus 27 anos, mais velha que eu, mas eu como mais nova, com mais eficácia, e agindo mais na área das artes marciais, posso me sair bem.
— Tudo bem, Jadezinha. — Ela falou, concordando. Peguei minha xuxinha no meu pulso, e amarrei meu cabelo em um rabo de cavalo alto. — Vale tudo.
Meu pai e o policial saíram da sala, nos deixando à sós. Meu punho direito está na frente, o esquerdo, atrás para que eu possa me defender. Eu sou canhota, quando se trata de escrever algo, mas na luta, a força é idem em ambos os braços, por eu treinar desde muito nova.
Minhas pernas, posicionadas como meus punhos. Cheguei para frente, ameaçando dar um soco em seu rosto, mas recuei, assim, ela automaticamente tentou fazer o mesmo, sabendo que ela faria, desviei, chegando para trás e a acertando com um jab direto, e um gancho em seguida, deixando a Jessica atordoada. Minha mão latejou, por estar desprotegida, batendo nos ossos do rosto da mesma. Mas a felicidade de vê-la sentir dor, me fez ignorar.
— Onde você chegou primeiro, na gangue ou no FBI? — Falei, chegando para trás depois do golpe.
— FBI. — Respondeu simples.
— Por que entrou para a gangue? — Perguntei, em sequência.
— Primeiro o golp... — Levantei minha perna direita em um ângulo perfeitamente inclinado, com agilidade, bati na lateral de sua costela, um pouco abaixo da axila, com força, a fazendo sentir a pressão na hora. — Porra. — Colocou a mão no local atingido. — Tinha uma missão grande com Bieber, como a que você está agora, e me encantei com a arte de ganhar dinheiro fácil. Comecei como garçonete, depois como dançarina, e já aí, o FBI não sabia. Justin me tirou da boate quando fiz 25 anos, e me colocou como puta particular. E eu concordei plenamente, afinal, não era um grande esforço. E foi aumentando meu "cargo". — Nojo de cada palavra que ela dizia. — Minha vez.
Jessica segurou em meus ombros e deu uma joelhada forte na barriga, me fazendo fazer uma careta. Boa.
— Seu papai e os agentes sabem que está transando com o Bieber? Que você é quase uma melhor amiga dos meninos? Que por estar na gangue, está cada vez mais ignorante e fria em questão de matar e torturar pessoas? — Ela falou, tentando me intimidar.
— Sabem. Tanto sabem, como, me conhecem. Sei diferenciar as coisas, sei qual é o meu lugar. É surpreendente o quanto você foi idiota. Não é? — Falei chegando perto, abaixando a guarda. Meu sangue fervia, tenho quase certeza.
Dei 5 socos rápidos, fortes e seguidos. 5 socos e foi pouco. Ela gargalhava, sentada no chão com o rosto sangrando.
— VOCÊ JADE, SABIA QUE QUANDO EU SAIR DAQUI, A PRIMEIRA COISA PELA QUAL EU VOU PROCURAR, VAI SER VOCÊ, SUA MÃE E SEU PAPAI? VOU ADORAR VÊ-LOS IMPLORAR PELA VIDA. — Eu sentei em cima dela, a socando no rosto com o meu ódio que ainda se fazia presente.
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the agent
FanfictionEu sou treinada para isso, desde os 12. E mesmo assim, não me sinto preparada. A vida que me conserte, porque eu tenho que encarar isso. O cara é um crânio, comanda uma gangue de centenas de pessoas e nunca nem foi preso, cometeu diversos crimes, co...