wednesday

159 24 20
                                    

Jade Walker | P. O. V
L. A, Califórnia

manhã seguinte,
dois dias para o evento.

Desci as escadas depois de pronta, a procura de algo para comer, mais um dia. Eba. Fui até a cozinha e pra minha surpresa, minha mãe estava cozinhando.

— Vai botar fogo na cozinha logo de manhã, dona Monica? — Disse colocando minha mochila no balcão.

— Engraçadinha. Estou fazendo ovos com bacon, quer? — Ela falou e eu logo salivei.

— Claro! Estou cheia de fome. O que houve que eu acordei e você ainda está em casa? — Falei e ouvi barulhos das escadas, meu pai. Vai cair granizo. É isso.

— "Estão." — Meu pai disse me corrigindo. — Bom dia, filha. — Ele falou me dando um beijo na testa. — Bom dia, amor. — Falou dando um selinho na minha mãe.

— Bom dia, pai. Podem me explicar? — Eu falei e ele se sentou na cadeira giratória que tinha de frente para o balcão, na cozinha.

— Nada, filha. Só ficamos pensando que não fazemos isso há muito tempo. Passar a manhã com você. — Ele falou, pegando na minha mão. — Estamos com você, sempre. E então, como foi com aquela menina desesperada ontem? — Meu pai disse em relação à Emily e minha mãe gargalhou baixo.

— Obrigada de verdade. — Falei em relação ao suporte. — Ela está dormindo no meu quarto, no chão. Chegou toda histérica, falando sobre o Chris, que estava muito bolada. Eu ouvi a história toda, até que chegou uma hora que já eram 3 horas da manhã  e ela estava xingando até a quinta geração do Chris, eu concordei com ela, mas estava com muito sono e fui pro quarto, ela veio comigo e ainda deitou no chão, reclamando dele. Até que chegou uma hora que ela cansou e dormiu. Pra minha felicidade. — Falei rindo lembrando da história, só ela pra me fazer rir daquele jeito ontem. Piranha tirou meu sono, mas é engraçada.

— Ela dormiu aí ainda? Meu Deus, achei que depois de conversar com vocês e ter subido, ela tivesse ido embora. — Minha mãe falou colocando o prato suculento na minha frente.

— Obrigada, você é a melhor! — Disse colocando uma garfada na minha boca. — Mas, pois é. Abusada demais. Daqui a pouco ela acorda. — Falei e logo ouvi a Emily resmungar nas escadas. — Emily, nem desce, tá todo mundo pronto, sobe e vai tomar um banho pra ir à escola. — Falei nem me virando para vê-la.

— Sua insuportável. — Apenas a ignorei.

— Quer que a gente leve vocês? — Minha mãe falou se sentando na outra cadeira, de frente para nós.

— Claro! Ainda mais que uma carona do Chris hoje seria a morte. — Ele já até havia mandado mensagem, mas eu ignorei, quanto menos estresse hoje, melhor.

— Tudo bem, então. — Ela me respondeu.

Uns 20 minutos depois, Emily desceu e eu me espantei com a cara dela, parecia ter levado um soco em cada olho. Estava inchado.

— O que aconteceu, amiga? Saiu na porrada com o bicho papão? — Falei enquanto ela vinha em nossa direção.

— Cala a boca. Foi de tanto chorar de ódio, ontem. Tia Monica, podemos passar na minha casa? Tenho que pegar minha mochila. — Ela falou e minha mãe concordou.

the agent Onde histórias criam vida. Descubra agora