in luv with u

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jade o'conner walker
Los Angeles, CA

Me espreguicei ao levantar da cama, o sol invadia meu quarto, me dei conta de que entramos no mês de dezembro, hoje. Alguns dias pro meu aniversário, eu estou super animada, para não dizer o contrário.

Hoje estava um dia bonito pelo que eu podia ver, estamos no inverno, mas estava ensolarado, para a minha felicidade. Fui ao banheiro, lavei meu rosto e escovei os dentes. Tomei uma ducha também, tinha chegado do pega ontem e fui direto dormir.

Desci as escadas, vendo minha mãe dormindo no sofá. Eles brigaram feio, mesmo. Ela estava toda encolhida, peguei um cobertor no meu quarto para a cobrir.

Ela estava abrindo os olhos lentamente no momento que a cobria.

— Jade? — Ela dizia, coçando os olhos.

— Primeira e única. O que houve, mãe? — Passei a mão pelo seu rosto.

— Brigas. Seu pai acha que eu traí ele, então, não deixou eu dormir no nosso quarto.

— Mas... Por que ele acha isso? — Quis saber a verdade.

— Acha mesmo que eu faria isso? — Ela se sentou no sofá, com uma cara de espanto, mas ela sabe disso e eu também, minha mãe não sabe mentir para mim.

— Anda, Dona Monica, nada de responder com uma pergunta, por que ele acha isso?

— Eu não sei, Jade! Eu não sei! — Ela falou, aumentando o tom de voz.

— Ei. Calma. Pare de falar alto, por favor. Eu estou do seu lado. — Pedi.

— Eu não sei, Jade... — Ela colocou a mão no rosto, iniciando um choro.

— Mãe... — A mesma tomou a atenção para mim.

— Sim?

Por que o traiu? — Perguntei. Firme, mesmo que minha vontade era me esgoelar como uma criança mimada, que não admite a separação dos pais.

— O que?! — Suas lágrimas começaram a molhar a blusa que estava usando, seu rosto era de expressão realmente arrependida. — Eu...

— Te forçaram? Ameaçaram você? — Perguntei.

— Não. — A mesma fungou o nariz.

— Por que está chorando, então? O traído foi o meu pai, mãe. — Era triste com certeza, a situação, mas sentia raiva, também. Ela havia traído o MEU pai. O homem que sempre me ajuda e me apoia, me faz ser uma pessoa melhor a cada dia.

— Não vai me defender, filha? — Eu realmente não entendi o que ela havia acabado de me dizer.

— Claro. Caso alguém tente te assaltar, alguém te chame de vagabunda, alguém te bata ou te ameace de morte. Mas, por que agora? Você está errada. Meu pai sempre foi fiel à você, sempre foi presente, sempre te agradou. E isso ninguém me contou... Eu é que vejo.

— Mas minha filha, eu não queria... Eu juro pela sua felicidade!

— Jure pela sua. — Respirei fundo. Eu queria a olhar nos olhos, mas ela abaixava a cabeça. — O pior foi que você é tão esperta, nós mulheres somos mais espertas, mãe. Por que foi tola? Podia ter divorciado, e logo depois começado a namorar. Não haveria problema, você estaria solteira em tal período. Caramba, mãe!

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