Capítulo 26 (devastado)

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Pessoas maravilhosas que estão lendo esse livro, eu quero saber o motivo de acharem que o Daniel tem gratidão pela Naomi e não amor.

É pro meu tcc kkkkk

Mas sério, me respondam, tô bem curiosa para saber o que acham sobre isso.

P.S. Para quem queria saber o pq do Daniel ficar com a Naomi por causa da família, é explicado aqui.

Beijinhos , se cuidem ❤️❤️

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Daniel Walker

Dizer a Mia que vou me afastar dela doeu mais do que eu esperava e imagina que iria. Ver ela falando que me deixar foi algo doloroso e difícil partiu meu coração. Eu me sinto devastado.

Como eu posso fazer isso com as duas? Como eu posso amar as duas? Naomi e Mia são totalmente diferentes e o meu relacionamento com as duas também. Com a Mia tudo foi intenso e a flor da pele, tanto que quando ela se foi eu fiquei sem chão. Já com a Naomi é tranquilo e pacífico, acontecendo calmo e lentamente. Eu amo esses dois extremos de relacionamento que vivo com as duas.

Eu deixei a Mia na casa dela, mandei os seguranças ficarem de olho na "minha mulher", como se ela ainda fosse minha. Por um momento a minha cabeça fica bagunçada e eu só quero voltar a ser como era antes com a Mia, toda aquele intensidade cheia de faíscas para todos os lados. Mas o meu lado que gosta da calmaria da Naomi não me permite.

Como caralhos eu vou explicar toda essa situação para a Naomi? A traição, filhos, volta dos mortos e máfia de uma só vez? A mulher vai surtar comigo.

Agora eu estou indo para a casa da minha mãe, vamos fazer a comemoração de dia das mães e fazer uma reunião hoje. Todos querem resolver esse assunto com a Mia o mais rápido possível, não podemos arriscar a estabilidade e segurança que temos que levou anos para ser construída. Os decentes da família que criaram o plano da empresa para encobrir a máfia devem estar se revirando de tanto ódio da Mia.

Dirijo com tranquilidade, chego a casa da minha mãe, tranco o carro e vou entrando. Eu sou filho e por isso tenho essa regalia. Assim que entro já tem uma gritaria enorme e um monte de arma apontada para o Lucca.

— Que porra é essa? - Grito e todos se viram pra mim com um olhar de fúria

— Seu irmão está defendendo aquelazinha que voltou - Um dos meus tios fala, me aproximo lentamente dele e olho duramente em seus olhos

— Aquelazinha é mãe dos meus filhos - Rosno para ele — Se ofender ela, está me ofendendo e você não quer me ofender - Falo irritado e já de cara fechada — Escutem bem - Grito e me afasto dele — Ninguém aqui vai desrespeitar a Mia, ela é mãe dos meus filhos, o Lucca é tio deles e vocês são a porra da família. - Grito extremamente bravo — Se eu escutar alguém ofendo aos meu filhos ou a Mia, não vai existir outra opção a não ser a morte - Falo por fim e todos me encaram com raiva

— Você nem ao menos sabe se são seus filhos - Minha tia grita para mim

— Quando a Mia estava comigo, ela estava apenas comigo, ela nunca me traiu - Falo bravo e alto para que todos escutem — Mais uma vez, se eu escutar mais uma ofensa, eu mato vocês - Falo por fim e minha mãe desce as escadas. Ela estava no quarto, provavelmente se arrumando, meu pai está em uma viagem de negócios.

— Chega de brigas - Ela fala com tranquilidade — Quero todas as armas na sala, sem excessões, apenas seguranças ficam com armas hoje - Ela manda e todos obedecem. Cada um deixa a arma em um local. — Todos para o subsolo da casa, vamos resolver isso antes de jantar. - Todos vão aos poucos indo em direção ao elevador que vai ao subsolo da casa.

VOCÊ ERA MINHA PERDIÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora