28 -Julgamento do demônio

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―  Esse Kenny é mesmo incrivel! ― Harye diz ao deitar na minha cama todo folgado como sempre

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― Esse Kenny é mesmo incrivel! ― Harye diz ao deitar na minha cama todo folgado como sempre. ― Ele me procurou semana passada e disse que os amigos dregs dele estavam trabalhando no meu caso em busca de justiça. E agora tirou esse batman do bolso! Mano! Apaixonei! ― Esperneia balançando as pernas.

― Ele é da Katy. Nem tenta. ― Dylan diz ao atacar um travesseiro nele.

Mas a real é que eu estava todo entretido conversando com a Cloe nestes três dias

Ela não parecia tão ruim quanto o Dylan fez parecer, na verdade me parecia que ela precisava de ajuda assim como eu precisei antes. Pra ser quem ela é, quem ela quer ser. Ela parece presa por suas próprias amarras.

Mas em meio a meu papo com ela e com o Marcos acabei cometendo um erro gigantesco e mandando a mensagem na janela errada.

*~* Ele conseguiu filmar tudo. Temos as provas do abuso sexual. Podemos resolver isso na justiça.*-*

Apaguei no mesmo segundo, mas foi tarde de mais. Lógico que ela leu e me ligou em seguida.

Pra alguém como ela chegar ao nível de ligar como "uma pessoa de idade" (Era como ela pensava, não me julga pfv) a coisa devia estar explodindo na cabeça dela.

― Não era pra você ter lido aquilo. ― Já atendi totalmente em pânico, sabendo o motivo da ligação.

[― Cara! Você não pode e não vai fazer isso! ― Gritou do outro lado da linha e eu nem soube como reagir. Como pude cometer uma gafe destas? Deixar uma pessoa como ela sabendo disso? ― Já errou em me mandar. Agora termina de errar e me põe neste assunto. Quem é a garota que está sendo violentada, abusada, sei lá. ― Bem... Errada no argumento ela não está.]

Respirei fundo e tentei consertar a situação. ― Cloe. Eu não posso. Esquece por favor. ― Mas ela era teimosa.

[― Não Ton! Eu não vou esquecer! Não da!]

OK ela estava certa. Não podia jogar uma granada assim e deixar explodir em cima dela e no escuro. ― Unf tudo bem. Mas...

[― Eu já sei. Finjo que não sei e ajudo como puder! Fala logo caralho! ― Ela gritou me interrompendo e eu apenas respiro fundo.]

― Primeiro... Não é uma garota. ― Pontuo serio. ― E ele está sendo obrigado a ceder a contra gosto. O cara é o padrasto dele, está ameaçando parar de pagar a escola e cursos se ele dedurar ou deixar de o... obedecer.

[― Um garoto? ― O tom dela foi de extrema surpresa, como se isso fosse algo impossível e eu tivesse estourado sua bolha mental com uma faca.

― Ele está muito mal com isso. Mas ao mesmo tempo não quer abrir mão da vida que tem.

[― Ele prefere... que.... Você entendeu! ― Essa fala dela me irritou muito. Senti minha garganta pulsar uma veia. Mas me contive para não gritar com ela.]

Beijo Triplo (Hiato)Onde histórias criam vida. Descubra agora