CAPÍTULO 12

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• Baile da lua sangrenta •

- você está bem feliz em- se apoia eu seu próprio braço -desde que sua mãe veio nos visitar, você parece tão animado- olha para o maior ao qual colocava suas roupas, ainda sentando na cama.

-bem, ela me lembrou de algo bastente importante- da um sorriso bobo, olhando para o pequeno - que eu posso ter um filho seu?-se senta sobre a cama, com dificuldade, por conta da noite passada.

-bem, isso realmente me faz feliz, mas não isso- se aproxima do moreno, dando lhe um selinho - então o que é?- se aconchega no ombro do outro.

- baile da lua sangrenta- diz animado, deixando Marco confuso por aquilo -como? Baile da lua sangrenta?- volta a olhar o maior.

-sim, e quando a lua vermelha destina duas almas a ficarem juntas para sempre- da um sorriso, já pensando em seu amado dançando consigo - certo... e quando isso será?- diz o moreno, deitando novamente, se espreguiçando na mesma.

-hoje- da um beijo na testa de Marco -e nos iremos como um par- entrelaça sua mão ao do mesmo.

-ow que fofo Tom- da um sorriso carinhoso, o puxando para um beijo calmo. -eu estou ansioso por isso- diz perto dos lábios do maior.

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-não vou com esse vestido, não sou uma mulher!- cruza os braços enfurecido. - por que não? Ficaria adorável!- diz o maior, segurando tal roupa.

- porque não!- revira seu rosto para o lado, ignorando os olhinhos de cachorrinho do mesmo. -por favor Marco...- fala tristemente, segurando a roupa ainda mais forte.

-ta bom! ta bom!- puxa a roupa para si, adentrando o banheiro.

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-eai?- diz animadamente atrás da porta, ouvido resmugos do outro. -eu estou ridículo Tom!- abre a porta, fazendo Tom bater o nariz na mesma.

- ai!- coloca sua mão em seu nariz, logo olhando para o pequeno ao qual o olhava envergonhado. Marco estava incrivelmente lindo naquele vestido.

- você está... lindo- diz hipnotizado pelo menor. - idiota...- desvia o olhar envergonhado, enquanto Tom o admirava cada vez mais.

- então... vamos?- olha para Tom, que continuava o olhar. -c..claro!- estende sua mão para o moreno, vendo-o pegar sua mão.

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-se alguém rir de mim, será sua culpa!- diz enquanto Tom o direcionava para o salão de danças. - todos iram ficar caídos por você, isso sim- segura firmimente a mão do pequeno. Lentamente os quardas abrem as grandes portas, mostrando o lindo lugar, ao qual estava lotado de monstros.

- uau- diz impressionado com o local. - estou tão nervoso- da um sorriso tímido, vendo vários monstros o olharem.

- venha, quero te exibir a alguns monstros- fala risonho puxando Marco para aqueles variados monstros.

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- nossa quantos conhecidos- respira fundo pelo nervosismo, tinha acabando de conhecer vários monstros ao qual eram importantes. - você se acostuma- diz o maior, acariciando os cabelos castanhos.

- ei, quer um pouco de ponche?- o pequeno acena com a cabeça positivamente, logo vendo o outro se afastar para pegar tal bebida. - Vejo que nos encontramos novamente, Marco- uma voz conhecida fala próximo ao ouvido do moreno, o assustando.

-você!- se vira para o outro, com raiva - vejo que ainda está bravo comigo, me desculpe- se reverência. Marco desvia o olhar um pouco repreensivo sobre aquilo.

- bem, vamos dançar- puxa Marco para dançar, ao qual tentava se soltar, mas era como se fosse impossível competir com a força do maior a sua frente.

-não fique tão tenso, se divirta- da um sorriso de canto, rodando delicamente Marco ao som da música.

- JÁ CHEGA!- Tom puxa Marco para si, já com seus olhos brilhantes, prestes a atacar o largato a sua frente, ao qual sorria debochado para o mesmo. Mas antes que isso acontecesse, uma luz vermelha se acende sobre o casal.

- Tom?- fala nervoso, vendo o outro lhe da dar um sorriso, o mesmo puxa Marco para uma valsa, os afastando daquele monstro, que rangia os dentes de raiva.

- a lua vermelha nos escolheu- sussura para o pequeno, vendo-o corar. - que bom- da um sorriso meigo, acompanhando Tom naquela dança.

Todos do salão os observavam, alguns com inveja, e outro com admiração. Aquele momento pertencia a Marco e Tom, e os mesmos sabiam disso. Aproveitavam a cada passo que davam, antes que a luz sumisse novamente.

- eu te amo Marco- diz com um sorriso gentil em seu rosto - eu também te amo Tom- sela seus lábios ao do rosado, logo percebedo que a lua já não brilhava mais. Sabim que a partir dali, estariam conectados para todo o sempre.

-vem comigo, quero te mostrar algo- puxa Marco para fora do salão, indo até o jardim daquele lugar, ao qual era belíssimo.

- Tom... por que est...- se vira para o maior, vendo-o com uma caixinha e duas alianças na mesma. -Marco... você quer se unir a mim?- o pequeno estava paralisado, não conseguia se mexer, mas uma grande felicidade surgia em seu ser, logo pulando encima de Tom.

- sim! Por favor se torne meu parceiro Tom- da um sorriso meigo, sendo puxado para um beijo calmo, mas cheio de luxúria.

- vamos para casa, eu preciso te tocar agora- diz com um pouco de pressa, fazendo o outro rir em seu colo - pervertido- sela novamente seus lábios aos de seu amado, saindo de cima do mesmo.

Tom estende sua mão ao moreno, logo sentindo o mesmo entrelaçar sua mão. Caminhavam naquele lindo jardim, apreciando a lua, ao qual já estava normal novamente.

- como você acha que será nossos filhos?-o mais novo pergunta, parando de andar. - eles seram lindos- beija o pescoço do pequeno.

-e se eles tiverem três olhos?- olha para o maior, ao qual estava surpreso - por que não gosta dos meus olhos,Marco?- diz como se estivesse triste, fazendo drama para o moreno.

- eu amo seus olhos- fica na pontinha do pé, beijando carinhosamente o olho na testa de Tom, o mesmo entrelaça seus braços na cintura do pequeno, dando vários beijos na bochecha.

- eu quero que nossos filhos tenha essa pintinha aqui- coloca delicamente seu dedo sobre a mesma. -elas são um charme- Marco da um leve gargalhada, abraçando o rosado.

- eu estou com um leve medo de nossos filhos saírem de mim- diz preocupado, fazendo Tom rir de tal - não se preocupe, não vai doer nada- da um beijo na orelha do moreno.

- então como elas vão sair?- olha preocupado para Tom - não se preocupe com isso, vamos- puxa levemente Marco, fazendo-os voltarem a caminhar pelo local.

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Notas finais: gente nem perguntem como aquelas crianças vão sair, que nem eu sei.🤡
E o bagulho da lua, eu não  sei se está  certo :b

Meu Animalzinho Desobediente [Tomarco]Onde histórias criam vida. Descubra agora