Capítulo 33

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    Pov.Bakugou

- CARALHO DEKU, QUE MERDA!- Gritei para o esverdeado que já havia levantado da cama, indo em direção ao banheiro.

- O que foi Kacchan?- Perguntou calmo voltando para o lado de seu noivo.

- Que foi? VOCÊ AINDA PERGUNTA? EU NÃO CONSIGO LEVANTAR SEU ANTA!!- Gritei novamente, eu estava tentando manter a calma, mas era impossível, hoje teríamos que ir a casa da minha mãe e da mãe dele, como eu iria?

O meno apenas riu, sabia que iria acontecer algo de tipo..

- Kacchan, é... é normal, eu acho pelo menos, comigo sempre acontece quando fazemos, mas como invertemos as posições, você ficou com o meu papel...- Explicou acariciando o rosto do maior.

- Hum, tá legal, mas como eu vou sair da porra dessa cama?- Perguntei tentando me sentar na cama.

- Kacchan...você só não está acostumado...mas, eu acho que não vou conseguir te carregar, você é pesado e eu não sou forte o suficiente...- Disse o menor olhando para baixo, brincando com seus dedos.

- É, eu sei, e é por isso que estou perguntando!- Disse a ele um tanto estressado.

- E...E se eu colocar uma cadeira do lado da cama e você sentar nela, aí eu vou tentando empurrar a cadeira até a mesa para você comer, ou no banheiro, não sei, o que você acha?!- Deu a sujestão ao maior sorrindo convencido por ter pensando em tal ideia.

-Tsk...vai logo pegar a merda dessa cadeira, vai- Sinceramente?! Estava com um certo receio de ir até a casa da minha mãe, ela implica com tudo, e percebe tudo, ela facilmente iria perceber que eu não estou conseguindo andar...que ódio!

- AQUI KACCHAN!!- Gritou o menor chegando no quarto com uma cadeira da mesa de jantar em mãos.

- Levanta a cadeira, vai riscar todo o chão!- Avisou de uma forma um tanto raivosa.

O menor apenas assentiu.

QBT (quebra de tempo)

- Já tomou banho, comeu, agora temos que ir para o carro Kat.- Disse o menor sorrindo.

- Tá, eu já consigo andar, mesmo que ainda esteja doendo, mas você vai me ajudar!- Disse ao esverdeado, apontando o dedo para o mesmo.

- Claro.- Disse o mesmo confirmando.

Então fomos em direção ao carro, eu estava mancando, mas ainda conseguia andar, eu estava com um braço enroscado no pescoço do Deku, então ele me ajudava.

- Você vai dirigir hoje?- Perguntei para o menor, que estava sentado no banco da frente.

- Sim, se quiser vir para o banco da frente do meu lado, pode vir, é que eu achei melhor para você relaxar e descansar aí atrás Kacchan.- Informou o menor olhando o loiro pelo espelho retrovisor, sorrindo carinhoso para o mesmo.

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   Certo, havíamos chegado....

Estamos na frente da casa da mãe do Deku, ela não era tão chata, ou irritante com a minha mãe, então estava tudo bem.

- Vem, eu te ajudo amor.- Deku chamou o noivo abrindo a porta do mesmo.

O maior assentiu e foi para perto de seu noivo, qual pegou suas mãos e o puxou, sem usar muita força, claro, não queria machucar o amor de sua vida.

Nem Todo Ódio é Verdadeiro ( BakuDeku )Onde histórias criam vida. Descubra agora