𝐖𝐡𝐞𝐫𝐞 𝐖𝐞 𝐂𝐨𝐦𝐞 𝐀𝐥𝐢𝐯𝐞 - 𝐃𝐚𝐫𝐲𝐥 𝐃𝐢𝐱𝐨𝐧 (HIATUS)

Capítulo 2

Alexander se preparava para ir até a cidade enquanto Sarah tentava tranquilizar a irmã mais nova.

"Tay, quando nos fugimos da cidade ele tomou conta de nós duas." Sarah sabia que a saída delas da cidade era um assunto complicado, principalmente para Taylor, mas precisava mencionar o assunto. "Não vai ser diferente quando ele voltar lá sozinho."

"Espero que seja mais fácil." Taylor respondeu em quase um sussurro.

Sarah puxou a irmã para um abraço e depositou um beijo na cabeça da irmã. Também espero que seja mais fácil.

Alexander colocou seu arco dentro do carro que iria para a cidade e se despediu de Taylor em um abraço e uma esfregada na cabeça, fazendo o cabelo de Taylor ficar todo descabelado. Ele estava pronto para se despedir de Sarah também, mas ela apenas interviu.

"Não há necessidades de despedidas porque sei que irá voltar." Sarah não sabia se estava dizendo a verdade ou se era apenas um desejo.

"Vejo você depois então, maninha." entrou o carro e esperou Sarah sair de  perto.

"Se achar qualquer sinal dele..."

"Se eu achar qualquer coisa eu aviso e nós voltamos para a cidade investigar." isso se as coisas por lá não estiverem muito ruins como imagino ele pensou.

Ela começou a ir atrás de Taylor, mas deu uma última olhada para o irmão dentro do carro que partia em direção à cidade.

***

A cidade estava ruim como ele havia pensado. Vários doentes estavam vagando pela cidade, atentos a qualquer tipo de barulho ou qualquer coisa que estivesse viva para se alimentarem. Alexander se perguntou como as coisas ficara ruins em pouco tempo. Parecem zumbis dos malditos video games. 

Alguém foi descuidado e acabou ativando o alarme de um carro. Droga! Alexander não tinha tempo de ver quem cometeu o erro e dar uma bronca sobre o descuidado, ele precisava sair das ruas e achar um lugar seguro para se esconderem. 

"Rápido! Me sigam!" Alexander gritou antes de começar a sair correndo em direção ao outro lado da rua. Eles não teriam tempo para sair da avenida. Muitos doentes já estavam se amontoando por perto. Se tentassem escapar para outro ponto da cidade naquele momento acabariam mortos.

Ele chegou ao outro lado da calçada e torceu para que a porta da loja estivesse aberta. Por algum tipo de milagre estava. Eu imagino que não tiveram tempo para fechar as portas no meio do caos e dos doentes. ele pensava enquanto segurava a porta para entrarem. Glenn foi o primeiro a entrar na loja e o ajudar a fechar a porta quando Andrea  passou por último.

Os doentes batiam na porta de vidro, grunhindo, tentando desesperadamente entrar. Depois de se certificarem que a primeira porta estava bem trancada por dentro fecharam a segunda. Mas mesmo assim as portas eram de vidro. Se continuassem forçando a porta ela iria quebrar e entrariam na loja prontos para se alimentarem.

Alexander não tinha se dado conta que estava ofegante e com o coração a mil. Olhando ao redor ele percebeu que não era o único a se sentir assim. Nem mesmo Merle aparentava estar tranquilo. Alexander teve tempo para conversar um pouco com o grupo até chegar na cidade e não pareciam ser ruins, pelo menos não todos. Mas mesmo assim, ele não gostava da ideia de fica preso com eles.

"Ainda acham uma boa ideia terem se voluntariado?" perguntou com certo deboche.

Eles estavam na loja, seguros, mas Alexander não tinha certeza se estavam sozinhos. Agora iriam explorar a loja e procurar por qualquer pessoa viva.

Ou morta.

***

"Tay, vou ver se acho algum esquilo ou coelho na floresta para comermos." Sarah falou enquanto colocava as facas presas no cinto.

"Ótimo! Estou ficando com fome." a irmã respondeu.

Sarah sabia que todos estavam sem comida e iriam depender da caça enquanto o grupo estava na cidade. Não sabiam quanto tempo iriam demorar, então precisavam dar um jeito.

"Não saia de dentro do acampamento. Fique onde possam te ver e não chegue perto do Dixon."

"Ele está na cidade."

"São dois. Não quero você perto de nenhum dos dois."

"Sim, mãe." Taylor se arrependeu imediatamente em chamar a irmã de mãe.

Elas tinham perdido a mãe alguns meses antes do mundo enlouquecer e as pessoas adoecerem e nunca falaram abertamente sobre.

"Só faça o que eu pedi dessa vez."

Sarah foi até o trailer onde um senhor de cabelos grisalhos estava sentado observando o acampamento do topo do transporte.

"Olá! Tudo bem?" Sarah gritou do chão para chamar a atenção do homem. "Preciso de ajuda." espremeu os olhos tentando evitar a claridade que batia diretamente em seus olhos.

"Claro. Só pedir."

"Preciso ir na floresta tentar caçar alguma coisa. Pode ficar de olho na minha irmã?" colocou a mão sobre os olhos tentando bloquear a claridade. "Imagino que não vá demorar tanto."

"Posso. Taylor é uma boa garota."

Sarah sorriu ao escutar isso.

"Meu nome é Sarah." ela não havia feito questão de se apresentar para todos no acampamento.

"Eu sei. Dale. Não vá tão longe na floresta, fique aonde dê para escutar se precisar de ajuda."

"Claro. Irei me lembrar disso e obrigada!"

Sarah deu um pequeno pulo em direção à floresta quando uma mulher de cabelos pretos a parou.

"Onde está indo?"

"Por que está me perguntando isso?"

"Porquê parecia que você estava indo para a floresta."

"E estou. Pode me dar licença?" não era a intenção de Sarah ser grossa com a mulher. Ela só gostaria que parassem de vigia-lá. "Vou tomar cuidado."

A mulher sorriu para ela.

"Lori."

"Sarah."

"Tome cuidado, Sarah. E se por acaso esbarrar com Shane peça para que volte. Por favor."

"Ele também foi caçar?"

"Sim." Lori a respondeu rápido demais.

"Espero que ele tenha sorte. Licença."

Sem esperar qualquer resposta vinda da mulher Sarah voltou a caminhar em direção da floresta. Ela já estava com a faca na mão pronta para atacar a presa.

É só uma floresta. Você consegue.
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Demorei pra postar pq tô meio doente, mas faz parte.