Capítulo 8

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Ela me olhou duvidosa e eu a incentivei com a cabeça. Ela deu um gole e chegou até a fechar os olhos pra poder sentir melhor o gosto.

- Bom né?

- Muito.

Dei um gole no meu copo e me sentei do lado dela na mesa. Ela ainda tava encantada com a bebida, bebeu o resto num gole.

- Eita, calma. - ri - Não precisa apavorar, a bebida não vai correr.

- Mas eu nunca mais vou beber um desse.

- Porque não? A garrafa ta ali. Só ir la e pegar.

- Não. Isso deve ser caro, e eu não sou muito de beber. Sou fraca pra isso. Se meu pai souber eu to morta.

- Só meia dose não mata ninguém.

- Tá, mas eu vim pra estudar. Não pra ficar bebendo. - eu ri e assenti.

Ela parecia em um conflito interno pra se decidir entre beber e estudar.

- Antes da gente começar, posso te fazer uma pergunta?

- Se eu puder responder. - falei.

- Porque tá sendo legal comigo depois de tudo que falei pra você ontem? Era pra você estar com raiva de mim, não me ajudando. - porque eu quero te comer!

- Eu não guardo rancor. - sorri convencido - E também é uma forma de te mostrar que eu não sou tão idiota quanto você pensa ou diz. - pisquei.

Ela me olhou desconfiada, mas não disse nada.

Abri meu notebook e comecei a pesquisar algumas coisas que ela precisava. Algumas coisas eu expliquei e outras ela já sabia.

Ficamos uma hora e meia assim até ela se virar pra mim e me olhou com a cara do gato de botas do Shrek.

- Me da mais? - eu ri alto.

- Whisky? - ela assentiu - Pega la.

- Posso?

- Finge que está em casa.

Ela sorriu e pegou o copo, indo até a mesinha servindo. Dessa vez ela colocou uma dose inteira, o que me fez rir.

Será que se eu deixar ela bêbada, eu consigo levar ela pra cama ainda hoje? Seria ótimo.

- Cara isso deve ser caro pra caramba.

- Nem tanto.

- Pra você né? La em casa isso só entra se for presente, porque nunca que a gente tem dinheiro pra comprar isso. - eu ri.

- Te dou uma dessas qualquer dia desses.

- Quer me ver morta?

- Não! Óbvio que não.

- Então nem pense nisso. - apontou o dedo pra mim e eu ri.

- Ok senhorita. Podemos voltar aos estudos?

- Claro.

Ela voltou pra mesa e quando tava quase em seu lugar, tropeçou no pé da cadeira, caindo exatamente em cima de mim.

Uma das mãos em minha coxa e a outra em meu membro. Sim, ela caiu com a mão lá. O rosto pertinho demais do meu.

Haaaa! É agora que eu pego essa morena. Ela me encarou por longos segundos, mudando o olhar sempre dos meus olhos pra minha boca. A mão dela no meu pau tava me deixando excitado, fazendo ele começar a ganhar vida.

Sem que ela percebesse eu fui aproximando nossos rostos, sempre sustentando seu olhar. Meu pau pulsou.

Acredito que ela tenha sentido isso porque logo piscou e parecia ter saído de um transe.

- Desculpa. Eu...- ela tentou levantar, mas não deixei.

Ah mas agora você não vai fugir mesmo!

Ela ia se afastando quando eu segurei sua nuca e a beijei. Ela demorou um tempo pra processar, mas retribuiu.

E QUE BEIJO BOM DO CARALHO. Puta que pariu!

A língua dela dançava sincronizada com a minha. A boca se encaixava perfeitamente na minha.

Eu já beijei muito nessa vida. Mulheres de todos os tipos possíveis. Nenhuma tinha um beijo tão bom, tão bem encaixado. Isso me deixou ainda mais excitado.

Tomei a liberdade de segurar sua cintura e a coloquei sentada de frente pra mim em meu colo. Acho que ela talvez não seja tão santa assim, ou ela tava provocando sem saber, porque meu pau pulsou com o arranhão que ela deixou em minha nuca. Meu corpo inteiro se arrepiou com os puxões de cabelo que ela me dava.

Tava tudo muito bom, mas o ar faltou. Mordi o lábio inferior dela e separei nossos rostos. Ficamos mais um minuto olhando fixamente um pro outro, só recuperando o fôlego. Quando o fizemos eu ataquei de novo seus lábios, e agora coloquei uma pitada mais de desejo.

Meu pau pulsando embaixo dela não me ajudava em nada. Arrisquei passar as mãos pra dentro de sua blusa e desci da sua boca pro pescoço. Ela arfou quando apertei seu seio e chupei seu pescoço. Tava muito bom ver os meus efeitos nela.

Voltei aos seus lábios e tava quase arrancando a blusa quando, pra variar, fomos interrompidos. O celular dela tocou e ela levantou rápido do meu colo, correndo pra atender o celular.

Eu sorri vitorioso enquanto ela estava de costas pra mim. Isso vai ser melhor do que eu esperava. Ela desligou o celular e começou a juntar suas coisas. Marina tremia e eu tive que segurar pra não rir.

- Já vai? - perguntei com falsa inocência.

- Tá tarde. Eu...minha mãe me mandou...ir pra casa.

- Ei...calma. Eu levo você.

- Não! Não. Você fica ai. Bem longe de mim. - eu ri.

- Calma pequena aprendiz. Eu só mordo se você deixar.

- Não. Eu...preciso ir.

- Vamos.

Quando eu fui passar por ela dei um beijo em seu pescoço e fui pegar a chave do carro. Hehe vai ser questão de dias até eu conseguir o que eu quero.

Descemos até meu carro e ela sempre mantendo uma distância segura de mim. Entramos no carro e ela ainda tremia. Acho que ninguém nunca deu um beijo desse nela. Te prepara gatinha. Isso foi só o começo.

Dei partida no carro e segui pra casa dela. Dessa vez eu acho que sabia o caminho. O trânsito essa noite estava horrível. Tinha engarrafamento de mais de quilômetros, isso me tirava do sério.

- Você até que beija bem Marina. - resolvi provocar.

- Você não devia ficar beijando suas alunas.

- Mas eu só beijei você.

- Mas não devia! - falou nervosa.

- Ei, calma. - ri - Foi só um beijo.

- Você tava excitado, não foi só um beijo.

- Tava não, to. Sua mão não parou em um lugar muito legal sabia? Me deixou de pau duro.

- Deixa de ser escroto! Isso é quase pedofilia.

- Não quando você também quis.

- Eu não quis nada.

- Nossa, quero ver seu beijo quando quiser então.

- Deixa de ser ridículo. Eu só tenho 18 anos.

- Beija melhor que a Bruna que tem 23. Agora vou ficar me perguntando se é melhor que ela na cama também.

- Cara que escroto. Desejando uma menina? Onde ta seu senso?

- No copo de whisky que eu tomei.

- Eu quero você bem longe de mim.

- Tem certeza?

Me inclinei pro lado e, aproveitando que tava tudo parado, comecei a beijar o ombro dela, que se espremia na porta.

Ela tentou me afastar e eu segurei suas mãos, colocando uma delas de novo em meu membro. Ataquei seus lábios de novo e de novo ela retribuiu.

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