Harry Potter estava prestes a se casar quando descobre a grande farsa que era sua vida. Mentiras, manipulações, dinheiro e falsidade foram as principais coisas que teceram seus anos. Ele não podia confiar em ninguém apenas naquela estranha mulher qu...
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Capítulo Três
(1998, dezembro, 22)
O grande e esperado casamento de Harry Potter havia sido adiado, Gina tinha insistido dizendo que eles precisavam de se casar o mais rápido possível, mas sendo discreta para ninguém achar que a mulher estava desesperada. Harry tinha pedido um mês inteiro para o suposto luto em homenagem a Hermione, Ron o acompanhou de má vontade o que fez o moreno se perguntar se ele realmente amava Hermione, no começo o ruivo e a morena vivam brigando e depois, do nada, começaram a gostar do outro. Seria uma poção do amor? Se fosse seria em quem? Será que Hermione era boa, mas estava apenas drogada de poções e amuletos? Esse eram perguntas que rondavam frequentemente a mente um pouco perturbada e modificada de Harry! Ele estava disposto a dar uma segunda chance para Hermione se ela estivesse com poções no seu organismo, mas mesmo assim ele não se arrependia de ter matado a morena, ele se sentia bem com isso, como se estivesse completo, ele sentia que torturar e matar era um ato que o deixava feliz mesmo que as outras pessoas nunca fossem entender o prazer de sentir o sangue vermelho de sua vítima na própria pele, do prazer de ouvir os gritos de dor da alma perdida, da beleza de ver o corpo sem vida jogado aos seus pés.
Jorge estava estranho no último mês, sempre o olhando e perguntando se ele estava bem, o ruivo dizia que era normal não se sentir muito mal com a morte de uma pessoa que te enganou, mas ficar rindo de prazer enquanto olha a memória da tortura pela 2018301ª vez era estranho. Jorge o achava estranho! Ele não entendia a beleza do ato! Ele não o entendia! O ruivo não gostou nada de quando Harry deu a ideia de pegar um trouxa mal e torturar, ele olhou para o Potter como se estivesse enxergando uma aberração, ele não permitiu que o moreno continuasse com ideia, mas Harry só queria fazer o bem, livra o mundo de uma pessoa má era um ato bom, independentemente de como fosse feito.
Jorge não o amava, ele tinha que se livrar dele antes que isso se tornasse um problema. Ele logo estaria voltando no tempo com a ajuda da Morte, os gêmeos Weasley seriam remodelados a vontade de Harry.
[...]
(1998, novembro, 30)
- Como assim você não sabe como invocar a Morte?- o retratado de Tom Riddle perguntou pasmo.
Como o retrato havia parado no meio da sala da casa dos Black's no Largo Grimmauld? Harry acessou os cofres que Voldemort havia lhe dado e achou o retrato desativado do homem pintado com todo o seu esplendor dos 18 anos, o Potter ativou o retrato para ter ajuda em sua viagem no tempo mesmo que Jorge se recusasse a se passar perto da sala.
- As relíquias não vieram com manual de instrução!- Harry retrucou começando a ficar bravo.- O que eu tenho que fazer? Sacudir as mãos? Fazer um ritual? Gritar Morte?
- Oi!
Harry saltou de susto com a voz fria que soou atrás dele, de repente a sala estava muito fria, a lareira se apagou sozinha fazendo a pouca luz que entrava pela janela ao entardecer se tornar algo acolhedor. Ali estava a Morte, usando um manto negro que tampava todo o seu corpo deixando apenas as mãos esqueléticas a vista.
- Era bem simples!- Tom disse ignorando o frio que assolava seu retrato.
- Olá, Voldemort!- a Morte o cumprimentou educadamente.- Então, Mestre, por que me chamas?
- Queria saber se você pode levar minha alma em uma viagem no tempo e me colocar no meu corpo de onze anos!- o moreno quase gaguejou de tanto medo.
- O que pretende com isso?- ela perguntou enquanto acendia a lareira ao perceber que seu mestre estava tremendo.
- Me vingar de Dumbledore!- Harry respondeu com força.- Me vingar de todos que me manipularam, acabar com cada um deles!
- Deixe-me ver!- a Morte colocou suas mãos frias nas bochechas do menino que começou a tremer violentamente, enquanto isso Tom bebia um taça de vinho tranquilamente enquanto observava a interação dos dois.- Sim, você está pronto para isso, não tem medo de matar e torturar, não se sente mal com isso! Falarei com o concelho e decidiremos sobre isso, voltarei logo, Mestre!
- Harry, me chame de Harry!
- Até logo, Harry!- a figura encapuzada sumiu junto com o frio de inverno assustador que pairava sobre a sala.
[...]
(1998, dezembro, 05)
Harry estava sentado tranquilamente em um poltrona perto da grande janela de vidro do seu quarto olhando os flocos de neve branca caírem lentamente, o garoto fumava um cigarro de marca trouxa enquanto se perdia em suas lembranças sobre a tortura de Hermione, aquele era um vicio que ele tinha adquirido com o tempo, ele fumava desde a morte e seu padrinho como uma maneira de se livrar do estresse acumulado, fazia escondido para que ninguém ficasse o repreendendo ou lhe dando uma palestra sobre as consequências do cigarro. Ele gostava de fumar calmamente enquanto pensava na sua ex amiga gritando por piedade, sempre fazia isso longe de Jorge, afinal o ruivo não gostava de quando ele fumava e muito menos de quando ele mencionava a morte de Hermione. O Weasley tentava fazer Harry desistir de sua ideia de matar todos os que lhe manipularam até que o dia de sua partida para o passado chegasse, Jorge achava que se vingar uma vez voltando no tempo e fazendo tudo diferente era o suficiente, para ele Harry não precisava torturar e matar os traidores, era desnecessário. Esse tipo de discussão deixava o Potter com dor de cabeça, ele realmente gostava de Jorge, mas o ruivo não parecia aceitar o moreno do jeito que ele era.
- Pensando em seu amante novamente?- um voz masculina soou na cadeira ao lado fazendo o moreno se engasgar com a fumaça.
- Precisa de me matar de susto toda vez que chegar?- Harry perguntou para a figura encapuzada ao seu lado, era a Morte, mas algo estava diferente, o ambiente continuava com a mesma temperatura e a entidade ao seu lado agora exibia um lindo par de mãos brancas com longas unhas pretas.- Unhas maneiras!
- Obrigada, e eu não pretendo te matar de susto, você que é assustado de mais!- a figura disse divertidamente.
- Por que dessa vez o quarto não está congelando e você tem mãos normais?- o moreno perguntou tentando não soar muito indelicado.
- Estou usando meu corpo mortal, não posso deixar meu mestre morrer de medo e frio!- a Morte disse enquanto abaixa o capuz preto revelando um homem que fez Harry engasgar com mais um pouco de fumaça. Ele era lindo! Cabelos pretos e lisos na altura dos ombros, olhos delineados de preto com íris roxas escuras, rosto fino, lábio grosso pintados com um batom preto e com um piercing prata no lábio inferior, o nariz fino e levemente arrebitando carregava no septo uma argola de ouro com pequenos e brilhantes diamantes. Aquele com certeza era o cara mais bonito que o Potter havia visto na vida!- Segura o testosterona aí, né, parça!
- Desculpa!- o moreno nem teve a decência de parecer arrependido.
- Bem, o que quer que eu vim falar terá que ficar para depois!- a Morte disse se levantando e retirando sua pesado manto revelando um corpo esculpido pelos deuses preso em um conjunto de roupas de coura pretas e apertadas.- Assuntos importantes primeiros!- o homem sorriu predatoriamente.
