Sete

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'pensamento'

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'pensamento'

(ano, mês, dia)

{local}

Capítulo sete

(1991, julho, 31)

{Cabana no meio do nada}

Harry acordou com batidas na porta, o local estava frio e ele estava deitado em algo duro. Harry estava completamente perdido, ele tinha certeza de que havia ido dormir em sua grande cama no seu quarto quentinho na casa dos Black. De onde que havia saído aquele frio? Um estrondo alto soa no ambiente e algo cai no chão fazendo o moreno se sentar rapidamente e começar a procurar seus óculos.

- Mais que merda?- Harry sussurrou para si próprio ao ver Hagrid parado na porta da cabana, logo o menino se lembrou. Viagem no tempo!

Harry olhou para o gigante barbudo para no meio da tempestade, Merlin, Hagrid era tão burro que chegava a doer, ele tinha um guarda-chuva magico e tinha decidido que chutar a porta era a melhor maneira de entrar. O gigante espremeu-se para entrar no casebre caindo aos pedaços, curvando-se de modo que a cabeça apenas roçou o teto. Petúnia e Valter já estavam ali embaixo olhando horrorizados para o homem, o senhor Dursley segurava uma espingarda na mão enquanto a senhora Dursley abraçava seu filho rechonchudo.

'Não consigo imaginar Duda lutando ao meu lado esquerdo com toda essa banha' Harry pensou, tinha que fazer o primo começar uma dieta urgentemente.

Hagrid abaixou-se, apanhou a porta e tornou a encaixá-la sem esforço no portal O ruído da tempestade lá fora diminuiu um pouco. Ele se virou para encarar todos.

- Não poderia preparar uma xícara de chá para nós, poderia? Não foi uma viagem fácil!

Era a hora de atuar, era só enganar Hagrid e mudar algumas pequenas coisinhas como o rabo de porco que seu primo receberia daqui a alguns minutos.

[...]

(1991, julho, 31)

{Beco Diagonal}

Harry e Hagrid chegaram no Beco Diagonal na manhã seguinte, o menino se segurava para não revirar os olhos a cada frase que o meio gigante dizia, só faltava o cara construir um templo para o grande e magnifico Alvo Dumbledore, isso irritava o moreno de uma maneira sobrenatural. Conhecer Quirrell novamente foi uma experiência interessante, ele mal podia esperar a volta de Lord Voldemort e por isso o ajudaria ao máximo mesmo que isso significasse roubar uma pedra bem embaixo do nariz de Dumbledore, Harry precisava de Tom para concluir sua missão, a profecia era bem clara, Riddle seria seu consorte.

Enquanto andavam em direção ao Gringotes Harry pensou nos acontecimentos do ano, se ele mudasse um pouquinho sua ações o ano inteiro iria mudar, mas o que causaria isso? Ele teria que calcular cada mínimo detalhe para que tudo desse certo, seria trabalhoso mais valeria a pena.

- Gringotes!- anunciou Hagrid.

'Não, otário! É a barraca de salgadinho da minha avó!'

Harry tentou fazer sua melhor cara de surpresa enquanto olhava o edifício muito branco que se erguia acima das lojinhas. Parado diante das portas de bronze polido, usando um uniforme vermelho e dourado, havia um duende.

- É, é um duende!- disse Hagrid baixinho, enquanto subiam os degraus de pedra branca até o duende. O Potter percebeu que a criatura o olhou atentamente antes de fazer uma pequena reverencia.

'Estranho!'

O próximo par de portas era feita de prata onde havia as seguintes palavras gravadas.


Entrem, estranhos, mas prestem atenção,

Ao que espera o pecado da ambição,

Porque os que tiram o que não ganharam

Terão é que pagar muito caro,

Assim, se procuram sob o nosso chão,

Um tesouro que nunca enterraram,

Ladrão, você foi avisado,

Cuidado, pois vai encontrar mais do que procurou.


- Não te disse? Só um louco tentaria roubar o banco!- lembrou Hagrid.

Harry sorriu, ali estava o grande acontecimento do ano, nem precisaria de se preocupar com a pedra e de quebra se livraria do grande idiota do Hagrid, ele só esperava que seu gerente de conta contribuísse.

[...]

(1991, julho, 31)

{Gringotes}

- ME SOLTA SEU GRANDE IDIOTA!- Harry tentava se livrar da mão grande e pesada que segurava a gola de sua blusa já meio estragada.- TENHO O DIREITO DE FALAR COM O MEU GERENTE DE CONTA!

- Senhor Hagrid pedimos que solte o senhor Potter, por favor!- um goblin carrancudo da segurança pediu, era a última vez pedindo pacificamente, a próxima seria com magia.

- Isso é tudo uma armação de vocês para desviarem o coitadinho do Harry do caminho da luz!- Hagrid disse se recusando a solta Harry que já começava a se sentir sufocado.- Bem que Dumbledore avisou que vocês, criaturas imundas, tentariam desviar o menino! Harry não tem dinheiro suficiente para ter um gerente de contas!

- ME S..SO..SOLTA!- o menino já estava ficando roxo quando um feitiço estuporante atingiu a mão de Hagrid o fazendo solta-lo imediatamente.

- Não está vendo que está machucando o menino?- de repente Harry se viu sendo abraçado por Narcisa Malfoy enquanto Lucius brigava com o meio gigante e Draco olhava para o menino de sua idade com curiosidade.

'Em que universo paralelo eu vim parar?' Harry se perguntou. 'Melhor eu me fazer de pobre coitado!'

Ele começou a chorar enquanto Narcisa perguntava se tudo estava bem, o menino contou sobre Hagrid invadindo sua casa, usando magia no seu primo e ameaçando seus tios, claro, tudo levemente exagerado. Logo o meio gigante estava sendo preso por tentar ferir um bruxo menor de idade e pelo desrespeito pela nação goblin. A melhor parte foi quando o rei do banco apareceu e anunciou as palavras que significavam o fim da vida de Hagrid.

- Rúbeo Hagrid, o senhor será julgado pela nação goblin, de acordo com as leis da nação goblin e de acordo com as punições da nação goblin!- Rangnok anunciou fazendo todos os bruxos do local estremecerem.

' Um idiota a menos!' Harry teve que fazer um grande esforço para conter seu sorriso.

Hagrid já estava morto só faltava ser julgado para decidir sua forma de morte, Harry torcia que fosse pelo fogo do dragão, seria uma maneira perfeita de morrer.

[...]

(1991, julho, 31)

{Azkaban}

Em uma cela fria e úmida totalmente escondida por magia e ocultada com um Fidelius havia um jovem rapaz de aparência desgastada, sua pele era acinzentada e seus cabelos gordurosos caiam até os ombros de uma maneira desordenada, um par de olhos azuis brilhavam de pura malicia. O homem riu, seu Severus estava com muita raiva naquele momento, mais raiva do que o normal, mas também tinha uma forte onda de amor, ele só esperava que todos aqueles sentimentos fossem pelo motivo que ele imaginava.

Régulos Black mal podia esperar para sair de Azkaban e ver seu filho.

............

Spirit: jul_uchiha

Revivendo o passado (CANCELADA) Onde histórias criam vida. Descubra agora