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                                          S/n:

Tampei a boca de Molly assim que aqueles homens entraram.

— Fiquem parados e ninguém vai se machucar. — disse um dos que estavam com a coroa na cabeça.

— Vocês são os príncipes e princesas? — perguntou o outro rei, o loiro.

— Não sabem falar? — perguntou o rei moreno.

— Sim, somos nós. — respondi.

— É bom saber. — disse o loiro.

— O que querem? Por favor, podemos negociar alguma coisa, não queremos brigar com vocês. Queremos apenas viver. — disse Brayden.

— É, temos muitos tesouros e vocês podem levar tudo. — disse Louis.

— Claro que pegaremos os seus tesouros, essa é a nossa recompensa por vencer uma guerra. — disse o moreno. — Mas acho que já encontrei o meu tesouro perfeito. Está bem aqui, basta a olharem para a moça. — o moreno se aproximou de mim. — Parece saudável.

— Não encoste na minha irmã! — disse Brayden e levantou sua espada para o rei. Logo Brayden foi golpeado no braço por um dos oficiais. Ainda bem que não foi de espada.

— BRAYDEN! — exclamei.

— Parem já com isso! Não veem que a nossa única alternativa é essa? — gritou Molly.

— Quieta Molly. — disse Louis.

— Se não quiserem sofrer, escutem ela. — disse o loiro. — Não combinamos de arranjar uma namorada, Edmundo.

— Quem disse que será minha namorada? Será minha serva pessoal. Sua recompensa é viver com tudo do bom e do melhor assim como os seus irmãos. — disse o rei Edmundo.

Olhei para os meus irmãos e aparentemente essa era a escolha que eu deveria fazer, aceitar a proposta de viver como serva.

— Tudo bem, mas prometa que não nos fará nenhum mal. — falei.

— Não somos ruins senhorita, não era a nossa intenção invadir esse vilarejo. Porém essas terras pertencem a nós e os seus pais não quiseram negociar, então nossa única alternativa era tomar o que é nosso por direito. — disse o loiro.

— Me desculpem pelo tumulto, não queremos causar pânico a vocês. Como vocês se chamam? — perguntou o rei Edmundo.

— Esse é Brayden, o mais velho. Esse é Louis, meu irmão do meio e essa é Molly, a nossa caçula. Eu sou a irmã do meio, vim depois de Louis. Me chamo S/n. — respondi.

— Por que me deixaram lá embaixo sozinha? — perguntou uma moça assim que entrou no quarto.

— Essa é Lúcia, nossa irmã mais nova. — disse o rei Edmundo. — Eu sou Edmundo.

— Eu sou o Grande Rei Pedro. Também temos outra irmã, Susana. Ela geralmente não vai a guerras.

— Acho incrível o fato de vocês estarem sendo tão receptivos agora. O que mais vocês querem? — perguntou Brayden.

— Já dissemos que não era da nossa vontade fazer um massacre como esse. — disse o rei Edmundo. — Mas eu gosto de justiça.

— Matar pessoas inocentes é fazer justiça? — perguntou Louis.

— Ninguém aqui era inocente, apenas os mais novos. — disse a rainha Lúcia.

— E como tem tanta certeza de que só os mais novos eram inocentes? — perguntou Louis novamente.

— Os mais novos ainda não eram nascidos quando esse vilarejo foi criado. E os que eram nascidos não passavam de dez anos de idade. — respondeu a rainha Lúcia.

— Venham conosco e não tentem fugir em hipótese alguma. — disse o rei Pedro.

Peguei na mão de Molly e seguimos aqueles reis.

Não os conheço, mas já os odeio por terem matado os nossos pais e me condenarem a viver como uma escrava. Principalmente Edmundo.

Não é fácil controlar a raiva, mas era o que eu estava fazendo naquele momento. Tudo para ver os meus irmãos bem.

Saímos do castelo e fomos amarrados como escravos.

Andando, fomos para Cair Paravel.

O castelo era imenso e confesso que era muito bonito. Mas do que adianta? Estou condenada a passar o resto dos meus dias servindo àquele rei idiota.

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Rei Edmundo, o sínico.
Calma, não vai ter beijo no 5º cap, fui bem paciente na hora de escrever.

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Plágio é crime

𝑆ℎ𝑒 𝑤𝑖𝑙𝑙 𝑏𝑒 𝑞𝑢𝑒𝑒𝑛 | 𝐸𝑑𝑚𝑢𝑛𝑑𝑜 𝑃𝑒𝑣𝑒𝑛𝑠𝑖𝑒Onde histórias criam vida. Descubra agora