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                                            S/n:

— O que é isso? — perguntei.

— Presentes do rei Edmundo para nós. — respondeu Louis.

— Que tipo de presentes?

— Apenas abra irmã, não irá se arrepender. — disse Molly. Parecia animada com os vestidos em seu colo.

— Tudo bem. — falei e sorri meio forçadamente.

Sentei-me na minha cama e abri aquele baú.

Tinha vários vestidos lindos e uma carta.

— São presentes realmente incríveis. Mas e o que diz a carta? — perguntei.

— Carta? Não recebemos nenhuma carta. — respondeu Louis e olhou para Bray. Já estou entendendo o que estão pensando.

— Tem certeza? — perguntei e me fiz de sonsa.

— Não tente se iludir, Edmundo gosta de você desde a primeira vez que te viu. — disse Brayden e olhou para Molly.

— Ele é rápido. — disse Molly e soltou risadinhas.

— Serão uma linda família irmãzinha. — disse
Louis enquanto sorria.

— Calem a boca, isso nunca vai acontecer, odeio Edmundo. — falei e abri aquela carta.

"Eu não acredito em amor à primeira vista, quase nem acredito no amor, mas agora, acho que pessoas estão destinadas a se encontrarem. E, de acordo com Lúcia e suas "visões" (talvez seja tudo coisa dela para me tirar a paciência), eu encontrei você.
Ass: Rei Edmundo."

— Já leu a carta? O que diz? — perguntou Molly e veio até mim, me fazendo amassar aquela carta para que ela não visse.

— Só uma lista de trabalhos para amanhã. — eu sou uma boa mentirosa, as vezes.

— Pensei que fosse algo mais fofo. — disse Molly frustrada. — Bom, já está tarde e amanhã quero aproveitar um pouco para passear por aqui. Boa noite pessoal.

— Boa noite Molly, sonhe comigo, a irmã mais linda que alguém poderia ter. — falei e sorri.

— Mamãe dizia isso, mas era para eu sonhar com ela. — disse Molly e vi descer uma lágrima do seu rosto. — Não vou superar a morte dela nunca.

— Nenhum de nós vai Ly. — disse Brayden e foi abraçá-la.

— Mas a vida é assim né, mais cedo ou mais tarde passaríamos por isso. — falei. Não sou de chorar como Molly, mas estava difícil.

— Mamãe foi ótima enquanto estava entre nós, agora ela está nos esperando no País de Aslam. — disse Louis carinhosamente, algo que ele certamente não é.

— Chega de falar em tristeza, por favor. — falei e fui até a minha irmã.

— Tem razão. — disse Molly e secou suas lágrimas.

— Durmam bem, amo vocês. — disse Brayden e deu um abraço em nós.

— Também te amamos Bray. — disse Molly e foi para a sua cama.

— Eu não. — disse Louis e fez uma cara de nojo.

— Ah Louis, vai dormir vai! — disse Molly estressada. É sempre assim, quando não está chorando ou super feliz ela fica estressada.

— Eu amo vocês, apesar de serem chatos e insuportáveis. — disse Louis e rimos.

Tirei aquele baú de cima da minha cama, assim como os outros, e me ajeitei para dormir.

Era triste saber que mamãe nunca mais daria beijinhos de boa noite em mim. Ou o papai contaria uma de suas velhas piadas sem graça.

A única coisa que me confortava era saber que finalmente os dois estavam no País de Aslam, o lugar tão sonhado por eles. E agora acho que esse lugar também é sonhado por mim.

Que horror, eu não quero morrer não, é só drama.

Demorei um pouco a dormir, não era fácil absorver tudo isso que aconteceu em apenas um dia.

Há um dia eu era princesa, agora sou serva de um rei metido.

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Queria eu ser serva desse rei metido.

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Plágio é crime

𝑆ℎ𝑒 𝑤𝑖𝑙𝑙 𝑏𝑒 𝑞𝑢𝑒𝑒𝑛 | 𝐸𝑑𝑚𝑢𝑛𝑑𝑜 𝑃𝑒𝑣𝑒𝑛𝑠𝑖𝑒Onde histórias criam vida. Descubra agora