S/n:
Acordei escutando batidas na minha porta.
Droga, eu deveria estar super atrasada.
Me levantei da cama e abri as cortinas.
O sol ainda nem tinha nascido, que estranho.
Me arrumei na velocidade da luz e fui abrir a porta.
— Molly? — perguntei ao ver minha irmã extremamente arrumada. — O que está fazendo acordada uma hora dessas?
— O rei Luna chega hoje com Corin. — disse ela. — Como estou?
— Você está louca, o sol ainda nem nasceu. E nem sabemos de que horas chegam.
— Chegarão no início da manhã e daqui a pouco o sol já vai estar aqui. Vim te acordar porque imagino que Edmundo queira você no quarto dele mais cedo.
— Enfim, obrigada por me acordar, Edmundo me mataria se eu me atrasasse hoje. Agora deixe eu ir. Não saia desse castelo antes do sol nascer, é perigoso.
— Tá tá, disso eu já sei. Boa sorte irmãzinha, até mais tarde.
— Até. Fique de olho nos nossos irmãos, não deixe eles se meterem em problemas.
— Pode deixar.
— E se cuida.
— Tá.
Acenei e fui para o quarto de Edmundo.
Quando cheguei, a porta estava aberta. Dei uma espiada e vi que Edmundo estava sem camisa. Ótima hora pra chegar hein S/n?
Até que ele era fortinho. Mas isso não vem ao caso, é ridículo.
Assim que vestiu uma blusa, bati na porta.
— Posso entrar? — perguntei.
— Entra. — respondeu ele.
Entrei olhando para baixo se não eu começaria a rir pelo que vi segundos atrás.
— Que milagre já estar aqui tão cedo. — disse ele enquanto colocava adereços.
— Minha irmã mais nova me acordou. — falei e segurei meu riso. — Ela está muito empolgada com a chegada de Corin. — falei e coloquei minha mão na boca e tossi para não rir.
— Quem sabe ela não cai nas graças dele não é? — disse e quase soltei um riso. — Por que está segurando o riso desde que entrou aqui?
— Eu não estou. — falei e forcei uma tosse.
— Viu alguma coisa engraçada?
— Você é bem esquisito sabia?
— Por que? — perguntou e olhou nos meus olhos. — Há quanto tempo estava na porta?
— Assim que cheguei bati na porta.
— Só bateu quando vesti minha blusa.
— Mera coincidência.
— Então por que sou esquisito?
— O seu pé é muito feio, é só isso. — falei e olhei para o pé dele. Não era feio, mas também não era bonito.
— Ninguém nunca disse isso dos meus pés. Agora para de olhar pra eles.
Assenti e comecei a andar pelo quarto.
Tinha uma parede cheia de espadas, eu nunca tinha notado.
— Pra que isso tudo? — perguntei me referindo as espadas.
— Cada espada foi uma guerra que participei.
— Imagino quantos morreram por causa dessas coisas.
— Até quando vai me condenar S/n? — perguntou e veio até mim. — Nunca vai me perdoar? — perguntou e se aproximou ainda mais de mim. Me encarava com uma cara de cão arrependido.
— Quando trouxer meus pais de volta, se é que isso é possível. — respondi encarando os seus olhos cor de avelã.
— Quando vai entender que não fiz por mal?
— Por bem você também não fez. Licença. — falei e me virei para sair daquela conversa.
Edmundo puxou meu braço com delicadeza e me colocou bem perto de si mesmo.
— Não acredito que você seja tão fria como aparenta. — disse e me segurou com as duas mãos. Aproximou seu rosto do meu e quase caí no joguinho, mas consegui me livrar dele com um empurrão.
Puxei minha adaga que estava embaixo do meu vestido. Eu amarro um lenço na minha perna e deixo a adaga ali para casos de emergência. Adotei essa prática após o massacre.
— Não tente isso de novo. — falei e apontei a adaga para Edmundo, que nessa altura do campeonato já estava a certa distância.
— Vai embora S/n. Eu sei que você me odeia e por isso é compreensível você me destratar, mas não imaginei que seria capaz de apontar uma arma pra mim depois de tudo o que fiz por você e seus irmãos.
— O que de tão incrível fez por mim e por meus irmãos? Deu um castelo e coisas de luxo? Desculpe, mas não sou comprável.
— Deixei vocês vivos, já não é suficiente para ser grata?
Fiquei quieta e logo caiu um peso na consciência. Realmente eu estava sendo injusta. Parando para pensar quantos príncipes e princesas não morreram por aquelas espadas? Ou quantos não estão presos no calabouço frio e escuro?
— Me desculpa, eu acho que..
— Não quero saber de desculpinhas. Vá para o seu quarto e só volte a me procurar amanhã.
— Não vai mais me ouvir? — falei com os olhos cheios. Sim, a culpa dói.
— Não! — gritou. — Hoje não.
Olhei para os seus olhos e saí dali.
No caminho para o quarto dos meus irmãos senti algumas lágrimas escaparem.
Entrei lá com tudo e me sentei na cama de Molly, que nem estava lá.
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Calma gente, Edmundo Pevensie não é ridículo não, deixa ele jogar o joguinho dele!!!Já clicou na estrelinha honey?
Plágio é CRIME
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𝑆ℎ𝑒 𝑤𝑖𝑙𝑙 𝑏𝑒 𝑞𝑢𝑒𝑒𝑛 | 𝐸𝑑𝑚𝑢𝑛𝑑𝑜 𝑃𝑒𝑣𝑒𝑛𝑠𝑖𝑒
FanficNa Idade do Ouro de Nárnia, pessoas vindas da Arquelândia e Telmar instalaram-se em uma das terras dos quatro reis, que não gostaram nada disso. Naquela época isso não era permitido, principalmente quando essas pessoas não gostavam dos reis e queri...