S/n:
Acordei com um enorme susto. Pesadelos com o massacre. Saudades de mamãe e papai.
O sol já tinha nascido e creio que Edmundo esteja com raiva do meu atraso. Não tô nem aí.
Me arrumei e escondi muito bem a carta que o rei me deu ontem. Seria vergonhoso alguém ver aquilo.
Saí do meu quarto e fui até o quarto de Edmundo.
Os corredores eram vazios, vez ou outra encontrei alguém no caminho.
Assim que cheguei no seu quarto bati na porta e esperei alguma resposta.
— Entra. — disse ele.
— Bom dia. — falei assim que entrei.
— Está atrasada. — disse ele.
— Eu sei e não ligo que você esteja achando ruim. E antes que me chame de ingrata, obrigada pelos presentes de ontem, meus irmãos e eu gostamos bastante.
— Que bom que gostaram, é só um pequeno mimo a vocês depois do que aconteceu. Eu lamento pelos seus pais.
— Lamenta? Deveria ter poupado a vida deles então. Se fosse com sua mãe você com certeza não gostaria.
— Minha mãe está no meio de uma guerra no meu mundo, eu sei bem o que você está sentindo.
— Ela está viva. Eu não posso dizer o mesmo da minha.
— Não matamos mulheres... — disse Edmundo cabisbaixo.
— E então?
— Fomos obrigados a isso. Ela não quis se render, como você e seus irmãos fizeram. Me desculpe S/n, por favor.
— Estou aqui para trabalhar. Deseja alguma coisa?
— Você virá comigo, venha.
Assenti e fui atrás de Edmundo.
Chegamos na sala real e fiquei junto dos outros servos.
— Você era a princesa né? — perguntou uma das outras servas.
— É. — respondi e virei o rosto.
— Como era ser uma princesa?
— Muito bom.
— Eu sei que você não perguntou, mas eu me chamo Mila.
— É bom conhecê-la. Me chamo S/n.
— O que está achando do castelo?
— Sinceramente estou odiando.
— Imagino que não seja fácil estar vivendo uma mudança de vida como essa. Mas acredite, não é tão ruim como parece.
— Por enquanto está pior do que eu imaginei.
Paramos de falar e ficamos ali, paradas.
Os reis pareciam estar bem ocupados. Saiam da sala, voltavam e não paravam nunca.
A tarde passou rápido e logo chegou a noite.
— Vem comigo. — disse Edmundo e apenas assenti.
— Para onde estamos indo? — perguntei.
— Você já vai saber.
Continuamos andando e finalmente chegamos em um dos cômodos.
— Toma. — disse Edmundo e me entregou uma chave. — Eu espero que goste. Até amanhã.
— Até. — falei.
Edmundo foi embora e só aí que eu entrei no quarto.
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Plágio é CRIME
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𝑆ℎ𝑒 𝑤𝑖𝑙𝑙 𝑏𝑒 𝑞𝑢𝑒𝑒𝑛 | 𝐸𝑑𝑚𝑢𝑛𝑑𝑜 𝑃𝑒𝑣𝑒𝑛𝑠𝑖𝑒
FanfictionNa Idade do Ouro de Nárnia, pessoas vindas da Arquelândia e Telmar instalaram-se em uma das terras dos quatro reis, que não gostaram nada disso. Naquela época isso não era permitido, principalmente quando essas pessoas não gostavam dos reis e queri...