Capítulo 2 - Despedida

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A Lith era um laboratório que tem a objetivo de estudar e pesquisar pessoas com capacidades mágicas, o que Amélia tinha haver com isso? Ela não sabia, mas sabia que não seria a única.

Amélia fechou a porta de seu quarto e alguém bateu na entrada da frente, Alex tirou os olhos do celular e os levou para Amélia depois para porta, ele se levantou e abriu mostrando que quem estava do outro lado era o mesmo homem que veio falar com ela dizendo que a Lith tinha a convocado.

Ele tinha uma pele morena era um pouco mais alto que seu irmão que tinha 25 anos, o homem usava um blusa preta que por cima tinha um tipo de jaqueta que era escrito L.I.T.H. nas duas mangas e bem maior nas costas. Seu cabelo era grande o suficiente para jogar para trás, ele usava um brinco de argola pequena na orelha direta que também tinha um piercing na parte de cima. Também tinha um piercing no nariz e quando a porta abriu estava com as mãos guardadas nos bolsos da jaqueta.

- Eu vim buscar - ele puxou um papel de dentro do bolso - Amélia Vega.

- Sou eu - respondeu ela enquanto se aproximava com uma mão da alça da mochila que estava em sua costas e a outra segurando sua mala.

- Eu que vou te levar para a Lith. Com licença. - Ele apontou com sua mão para um carro que estava estacionado na porta da casa. No banco do motorista tinha uma mulher que usava um hijab na cabeça que deixava seu rosto amostra.

- Vou sentir saudade - disse Amélia abraçando seu irmão, ele retribuiu o abraço.

- Promete que vai me mandar mensagem toda hora.

- Eu prometo.

- Provavelmente daqui algumas semanas ela vai poder voltar e ficar um tempo aqui - disse o homem, provavelmente confirmando que isso não é um tipo de isolamento total.

- Tchau Alex - disse Amélia indo em direção ao carro. Alex olhou no fundo do seus olhos de dentro da casa e deu um sorriso que parecia de gratidão por ter Amélia como sua irmã.

- Tchau Ame.

Amélia entrou no carro pelo banco detrás, o homem com que a chamara na casa colocou sua mala e sua mochila no porta-malas, e entrou no banco do passageiro.

- Eu não ia dirigir hoje? - O homem perguntou para a mulher que já estava ligando o carro.

- Não, você é muito lento - o carro começou a andar.

- Isso é injusto. - declarou depois de colocar o cinto se segurança.

- Então - Amélia começou - vocês já sabem meu nome, e andar em uma carro com gente que eu não conheço é mais desesperador do que parece.

- A desculpe minha falta de educação - a moça olhou para Amélia pelo retrovisor - meu nome é Layla, sou uma agente da Lith.

Amélia puxou na mente, o homem que a chamou em casa disse seu nome da primeira vez, mas a "proposta" de ir para Lith era tão absurda que ela nem memorizou. Jonathan, esse era o nome.

- E você é o Jonathan certo? - disse Amélia para o homem.

- Sim, mas pode me chamar de Joe, e eu sou isso que a Layla disse.

- Então, vocês são pessoas... Vocês sabem, sobrenaturais.

- Olha, falar assim não é tão legal - disse Layla.

- Ah, desculpa.

- Somos pessoas com Magia. - Layla disse olhando para Joe que estava mexendo no celular, mas parecia algo sério pela expressão de seu rosto.

- E como funciona? - questionou Amélia.

- O que você precisa saber, vai aprender na Lith. Mas para te dar um contexto a magia é basicamente a habilidade de fazer feitiços e manipular a matéria. Cada um tem sua especialidade, como por exemplo uma pessoa com magia pode ser muito bom e manipular a água, mas não é bom em poderes mentais.

- E você? É boa com qual tipo de magia?

- Eu sou boa em magia mental, mas também não sou ruim com magia física.

- Magia física?

- Manipulação de matéria no geral.

Continuaram conversando e o assunto se estendeu para gostos pessoais, Joe também entrou na conversa que durou por muito tempo.

Layla estacionou o carro depois de um tempo de frente a uma casa, o bairro parecia tranquilo, a casa tinha um portão branco com grades grossas na diagonal. Pelo portão se conseguia ver a casa, que lembrava um casa america simples.

Naquela região todas as casas tinha esse estilo. Layla desceu do carro e foi até o portão e tocou a campainha, o portão destrancou e ela entrou, passando alguns minutos a porta se abriu e de lá saiu dois homens e um garoto eles se abraçaram e garoto foi junto com Layla até o carro. Colocaram suas malas no porta-malas e Layla voltou para o banco de motorista e o garoto entrou no banco de trás, os dois jovens se cumprimentaram e partiram.

- Meu nome é Lucas - ele sorria para Amélia.

- O meu é Amélia.

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