Capítulo 5 - Proteção

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- Você tá muito nervosa. - Will disse para Amélia.

- Isso não pareceu uma pergunta - observou ela.

- E não é, eu sou telepata - Amélia se impressionou.

- Sério?! Ta então... - ela olhou ao redor - o que a Lua está sentindo?

- Ela também tá nervosa, mas está mais preocupada em não levar spoiler do final de Attack on Giants, um anime que ela ta assistindo.

- Isso é incrível! Você até sabe o que ela quer assistir, Uau.

- Na verdade não, ela só me disse mesmo.

- Amélia! Vem é você agora. - Gabriel a chamou. - entra dentro por favor.

Amélia entrou na cápsula, os cientistas começaram a apertar botões, descer alavancas e etc, Gabriel, Joe, Layla e um cara barbudo que Amélia só tinha visto agora ficaram ao redor da cápsula e levantaram a mão em sua direção.

- Vai ficar tudo bem, não vai doer eu juro. - a voz abafada vinha de Layla.

Aquela coisa ativou Amélia começou a se sentir diferente, os quatro criaram um tipo de símbolos mágicos que se conectaram em volta dela, até aqueles raios mágicos também se conectarem na própria Amélia. Ela se sentia bem, a magia pareceu engrossar.

- Aguentem - disse o homem barbudo. Pareceu que estava ventando muito lá dentro, eles se seguravam para não serem arrastados. A magia aumentou muito até que... Houve uma explosão, o vidro da cápsula se quebrou, mas pareceu ser só aquilo.

Amélia não teve um arranhão, toda a luz se apagou, só estavam enxergando pois tinham feito luzes mágicas que se espalharam naquele lugar. Amélia olhou para suas mãos... Ela se sentia diferente.

... 4 semanas depois.

Amélia tinha magia, ela tinha um tipo de consultas que os cientistas a examinava, tinha treinos com Gabriel e com os outros. Se aproximou muito dos jovens que veio com ela, principalmente de Lucas.

Mas o que ainda estava estranho, ou melhor, passou a ser estranho é que Amélia passou a ter uns sonhos esquisitos... sempre no preto, na escuridão, ela consegue ouvir vozes, alguns flashes e imagens aí de repente, um barulho alto que parecia de um tipo de acidente...  Amélia acordava.

Saindo de seu quarto, Lucas estava na cozinha, com uma calça moletom, meia e uma camiseta com um símbolo da Nasa.

- Eai? Como foi essa noite? - seus olhos estavam no filtro de água.

- Tive o pesadelo de novo, é a segunda vez essa semana.

- Você não parece muito bem.

- Tem algo Lucas. A Lith tem alguma coisa. Esses sonhos tem alguma coisa. E sei lá, já tem duas semanas que a gente não dá uma volta por aí.

- É tem razão, essas semanas tivemos menos tempo. Mas enfim, vou me arrumar.

- Arrumar? A checagem não foi ontem? E o treino é só mais tarde.

- Sim, mas eu tenho uma aula que disseram ser diferente, tá mais para um experimento do que uma aula.

- E que experimento é esse?

- Pra falar a verdade não sei. - Amélia estava atenta, Lucas entrou em seu quarto e fechou a porta.

Lucas se despediu de Amélia que estava no notebook na bancada, a Will que estava deitado no sofá assistindo Tv e Lua que estava sentada no teto lendo um livro... No começo foi estranho, a especialidade de Lua é alterar a gravidade em um espaço limitado, e direto ela andava pelo teto, ela dizia que assim tinha menos chances de trombar com alguém como sempre fazia. Lucas saiu.

- Vocês receberam alguma notificação de um algum tipo de experimento? - Amélia tirou os olhos da tela do computador.

- Nop - respondeu Will.

- Nada - compartilhou Lua.

- Tem algo acontecendo - Amélia fechou o notebook e estava perplexa.

- Amélia nós vamos sozinhos para as checagens. - afirmou Will.

- Isso não é uma checagem

- O que sugere que seja? - Lua desceu devagar do teto.

- Não sei, mas vou descobrir.

- Eh, aloou, não temos permissão - Will lembrou.

- Temos, o lugar não tem nenhum guarda, o Lucas me mostrou onde é, está dentro do laboratório nos andares inferiores, acho que o -3.

- Por que você quer tanto ir?

- Tem algo Will, algo que eu não sei, e isso tá me deixando maluca, vocês vão comigo?

- Vamos passar com uma ilusão - sugeriu Lua que deu alguns passos para frente.

Foram, entraram no laboratório, parecia que ninguém os importaram de estarem alí, todos focados em seus trabalhos.

Eles fizeram uma ilusão de Saullo, que era o nome do cara barbudo, pelo o que Amélia percebeu ele era um tipo de chefe de alta patente lá.

Passaram por todos, não tinha muitos cientistas, Arthur, o cientistas que Gabriel os apresentara passou e deu uma leva exitada, os encarando com olhos semicerrados. Entraram no elevador e desceram.

- Essas pessoas não reconhecem um ilusão mágica - disse Will desfazendo a ilusão.

- Você mandou bem, eles nem se quer olharam para nós.

Entrando no andar era um corredor bem largo, tinha portas automáticas nos dois lados.

- E agora? - questionou Lua.

- Eu tenho a localização de Lucas.

- Como?

- Saimos uma vez e nos separamos, para não nos perder compartilhamos nossas localizações. Eu tenho até hoje, acho que é por aqui.

Seguiram chegaram na porta e passaram o cartão. Não abriu.

- Espera. - Amélia tocou o dedo no sensor se concentrou, as luzes piscaram e a porta desligou.

Os três juntos mas principalmente Will, abriu a porta com magia. A porta se abriu, tinha um grande vidro do outro lado, lá estava Gabriel e alguns cientistas. Passaram pela porta, e do outro lado do vidro, avistaram Lucas se defendendo com gelo de um tipo de monstro com rachaduras brilhantes pelo corpo.

- O que é isso!? - Amélia gritou. - Vocês vão mata-lo.

- Vocês não deveriam estar aqui - Gabriel respondeu a altura.

Lucas já estava com alguns ferimentos e não parecia calmo. Amélia correu e com um pulso mágico atacou a porta de metal que tinha no vidro. Ela se destravou e com a ajuda de Will a abriu.

O monstro estava preste a atacar Lucas, Amélia pegou em seu braço e o puxou o tirando da área de ataque.

- Você tá bem? - Perguntou Amélia.

- Não to, quase morri.

O monstro foi em direção a eles. Amélia o atacava com magia enquanto desviava de seus socos enormes, Lucas o prendia no chão com gelo, pedaços que pareciam ser feitos de concreto desprenderam do chão e terminou de prender o monstro, ação feita por Will e Lua.

- O que vocês pensão que estão fazendo, isso não era para acontecer...

- Você pode vim com qualquer argumento que não vai me intimidar Gabriel, eu defendi meu amigo. - depois que Amélia disse " defendi meu amigo" Gabriel aparentou reflexivo e não disse mais nada.

Voltaram para seus quartos e nem passaram na enfermaria para cuidar dos ferimentos de Lucas.

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