Cap. 16 💐

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Um dos seguranças de Brian me ajuda a empurrar a cadeira de Troyde para o elevador, enquanto o Sr

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Um dos seguranças de Brian me ajuda a empurrar a cadeira de Troyde para o elevador, enquanto o Sr. Jones, um senhor de meia idade, porteiro do prédio, gentilemnte segura a porta para que ela não se feche. Hadid, o segurança que se disponibilizou a nos ajudar, é um cara alto, muito alto, beirando os dois metros de altura, tem um cabelo cortado quase rente ao couro cabeludo, usa o típico modelo de roupa social preta e não é nada simpático, mas parece se entender muito bem com o herdeiro Azel mais velho.

— Obrigada! — Agradeço antes que as as portas se fechem e quando estamos apenas nós dois presos dentro do ambiente espelhado, observo Troyde fechar os olhos e soltar uma respiração que denota total impaciência. 

Ele passou por uma série de exames, felizmente, fora os cortes — Que estão, em sua maioria, cicatrizando com rapidez. — e as fraturas, não tem nada de mais grave. O médico receitou novos remédios para dores, com efeitos mais leves, afinal, Troyde não sentir dor é impossível, então não ficar dopado grande parte do dia por conta disso foi escolha dele. Ainda não obtive resposta de Joane e Brian, que devem estar em reunião com o advogado, estou ansiosa.

Durante a nossa volta para casa, Heiko me ligou, perguntando se poderia vir a minha casa para se despedir e ver como Troyde está, não recusei, aproveitei para pedir desculpa por não ter dado atenção o suficiente para ele nos últimos dias. Desde então, o meu chefe número um me lança olhares enraivecidos e bufa de minuto em minuto como um touro indomável e optei por ignorá-lo, não devo satisfação da minha vida a ninguém, sou adulta, pago as minhas contas, quem está de passagem aqui é ele.

Quando a porta do elevador se abre, empurro a cadeira de rodas para o corredor, depois puxo a chave da bolsa e destranco a porta, abrindo-a para entrar com Troyde. Ele segue silencioso, a madeira bate asinhas costas fechando-se e faço menção de ir em direção ao quarto.

— Não quero ficar no quarto. — Diz um pouco alto. — Gostaria de ficar um pouco aqui na sala.

— Tem certeza? — Devolvo estancando meus movimentos. — Meu sofá não é retrátil, pode ser bem desconfortável. 

— Pode puxar a poltrona para que eu acomode a perna machucada e alguns travesseiros para apoiar os braços.

— Tudo bem, vou pegar o cobertor e os travesseiros. Quer trocar de roupa?

— Não, estou confortável com esse moletom. — Concordo silenciosamente, empurro sua cadeira para cima do tapete, tomando cuidado para que as rodas não se prendas as pontas do tecido. Depois de posicioná-lo diante do sofá, ligo a televisão e entrego o controle em suas mãos. 

— Deveria tomar um banho para tirar essas roupas sujas de hospital. — Sugiro, mas ele nega, me lançando uma olhar rápido.

— Quando Brian chegar, ele me ajuda com isso. Você já fez demais hoje. — Decido não rebater.

Em Nome Do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora