Cap. 8 💐

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- Meu irmão age como um mimado muitas vezes!

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- Meu irmão age como um mimado muitas vezes!

Troyde fala e fala, faz reclamações sobre o irmão. Peguei um pouco de água, um café, já dei uma balinha de menta pra ele, que gesticula as mãos grandes, o relógio balança de leve no pulso. Ainda estou estarrecida por tudo o que aconteceu, desde os elogios de Troyde, a rosa e os dois irmãos discutindo sem mais nem menos na minha sala, Brian ofendendo o irmão sem necessidade.

Meu chefe número um ficou magoado, é nítido. Não para de reclamar, já senti vontade de mandá-lo calar a boca e me deixar trabalhar, pois essa meia hora que ele ocupou do meu tempo representa trabalho acumulado e hoje é sexta-feira, não dá para voltar na segunda com a tela do meu computador lotada de post-it coloridos com lembretes dos meus afazeres atrasados.

Fico pensando nas palavras de Brian, sobre Troyde ser um homem sozinho, que vive trancafiado em sua casa de bilhões de dólares nos Hamptons. O peso de ser herdeiro de tudo isso, como ele me confidenciou, deve ser realmente um fardo, somente isso explica o fato de um homem tão lindo, rico e gostoso viver sozinho e recluso.

Parece bem fútil essa minha constatação, então me repreendo, pois afinal, quem suporta o gênio forte desse homem? Conheci muitas pessoas que convivem com Meri que possuem muito dinheiro, uma vida aparentemente maravilhosa, corpos perfeitos, carros exclusivos, mas que são vazias, ocas. Não posso alegar que Troyde seja assim, pois não o conheço mais que superficialmente, mas Brian falou algo que plantou uma pulga atrás da minha orelha, já que realmente eu nunca vi Troyde acompanhado de amigos, além dos seus funcionários da empresa, os babões que o seguem como cães fiéis para todos os lugares da Azel.

- Gostou da rosa? - pergunta assim, de repente, me encarando com esse mar azul e revolto que são seus olhos.

- Não sei! - sou sincera, ele parece não se abalar. - Mas gostei do bilhete, o que menos preciso é viver me desentendo com o senhor.

- Você! - pede com a voz rouca. - Me chame de você, não gosto que me trate assim tão formalmente.

- É como todos aqui o tratam. - rebato.

- Você não é nenhum deles, tenha certeza. Você e Joane são minhas funcionárias de confiança.

- Mas demitiu a nós duas sem pensar. - Ele sorri.

- Às vezes eu não penso mesmo. - estalo a língua, ele continua sorrindo.

Pare de sorrir. Por favor!

- Troyde Azel, o todo poderoso, não pensa antes de falar? Me poupe! - soo sarcástica, ele inclina o tronco sobre minha mesa, está sentado na cadeira diante dela, abro os olhos em espanto.

- Ouça, ficaria surpresa com tudo o que não sabe a meu respeito. Passo essa má impressão de frio para as pessoas, mas sou um amorzinho.

Amorzinho!

Em Nome Do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora