Parte 25 Levada

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O dia amanheceu nublado eu senti falta desse clima que só Forks tem.

Seattle também é uma cidade nublada e chuvosa.

Olhei pela porta de vidro da sala.

Meu pai estava tocando a mesma música de sempre ao piano, minha mãe estava junto com o resto da familia em algum lugar da casa.

Sai sem fazer barulho e caminhei até perto das árvores entre elas a alguns metros a frente eu vi um servo do campo.

Eles nunca vinham tão perto da casa, é como se sentissem que havia perigo para eles ali.

Continuei caminhando. O olhar despercebido dele me fez querer chegar ainda mais perto.

Até onde eu poderia me aproximar daquele frágil animal sem ser notada.

O ar úmido realçava o cheiro de tudo.

Minha resposta foi respondida no mesmo momento.

Ao longe ele me avistou e sem perder tempo fugiu, foi o instinto que me fez persegui-lo, ele é rápido e astuto mal conseguia ver ele em meio aquele universo verde, mas os sentidos estavam a meu favor.

Pela visão periférica vi algo ao meu lado esquerdo parado.

Imediatamente parei de correr e Girei o corpo, o medo de ter sido vista por um humano me inundou.

O que eu faria.

Eles vieram andando em minha direção, demorei alguns segundos até notar seus olhos vermelhos cor de sangue, sangue humano.

Não sabia de nômades andando por Forks a algum tempo.

Ela me olhou, os cabelos negros caiam pausadamente sobre os ombros magros a feição do rosto muito serena, ela falou primeiro.

- Interrompemos seu divertimento pequena vampira?

A voz dela tinha um sotaque que eu não conhece ia.

O homem que estava com ela sorriu pra mim.

- Oi! Meu nome é David e o dela. - A mulher fez uma reverência. - É Margô!

Um silêncio se estendeu.

- Sou Renesmee Cullen.

Eles se entreolharam.

- Você faz parte do clã que vive nessa cidadezinha?

Fiz que sim com a cabeça. Os modos dela eram um pouco estranhos já David parecia muito natural.

- Já ouvimos falar de sua familia. São vampiros muitos talentosos, não são?

Eu sabia que não era seguro ficar sozinha com esses estranhos.

- Sim! Minha tia é vidente.

- Nossa! Ouviu isso David, meu irmão é o que eu gosto de chamar de bloquiador. Ele pode interferir os poderes de outro vampiros.

Ela se aproximou de mim.

- Ele é um escudo.

- Minha mãe também é.

Ela passou a mão em meus cabelos e segurou meu braço.

- Creio que nem as visões de sua tia nem o escudo de sua mãe poderá ajudar você... Renesmee.

Aquela afirmação me fez congelar.

Sem dúvidas aqueles vampiros não estavam em Forks só de passagem.

- O que vocês querem?

Minha voz saiu como um sussurro.

- O prêmio que sua vida vale!

Ela assoprou em meu rosto seu hálito frio me envolveu minha visão ficou embaciada até desaparecer totalmente eu tentei lutar, mas a escuridão me cobriu, me venceu...


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