Diamonds - Rafe Cameron

𝙲𝚑𝚊𝚙𝚝𝚎𝚛 𝚜𝚒𝚡

Monday, 19:46

— Deviam prestar mais atenção na garota de porcelana aqui. — JJ disse irônico entrando na sala onde os amigos estavam sentados.

— Porcelana? Me poupe de suas brincadeiras Maybank! — Maya respondeu irritada. — Eu teria chego sozinha em casa, você que insistiu e praticamente me obrigou a subir!

— Saiba que eu iria te deixar lá se não fosse por Kiara descobrir depois! — Eles observavam em silêncio a briga enquanto a morena o fitava furiosa.

— Não venha colocar a Kiara no meio! — Ela disse brava.

— Quer saber de uma coisa Maya? Deveria ter te deixado ali mesmo!

— Os dois. Já chega! — Kiara se pronunciou. — Até quando vão agir assim? Vocês se conhecem não tem três dias e parecem cão e gato, brigam o tempo todo!

Os dois se calaram.

Em um movimento rápido, JJ pegou suas coisas e foi em direção a algum quarto que a casa possuía sem dar nenhuma satisfação.

— Vocês dois não perdem uma. — Pope disse e soltou uma risada fraca.

— Ele começou, o que quer que eu faça? — Maya negou com a cabeça se juntando aos amigos no sofá.

— Vocês precisam começar a se entender, se não, não vamos se quer conseguir sair juntos. -— Kiara disse.

— Tudo bem, eu vou tentar. — Maya suspirou cansada.

Eles ficaram em silêncio por um tempo até Pope quebrá-lo:

— Ficamos tão longes que esquecemos do furacão. — Disse olhando pela janela, e agora coisas voavam pelo quintal.

— Carolina vai fazer um estrago, então acho melhor não ficarmos acordados pra ver. — Kie disse.

— JJ ocupou um quarto, só temos mais um, alguém vai ter que passar a noite na sala.

— Vão vocês pro quarto, eu me viro aqui. — Maya sorriu.

— Vamos pegar alguns cobertores e um travesseiro, não se importa mesmo de ficar aqui?

— Não. Não, podem ir, eu me viro aqui.

— Ok, vamos pegar as coisas pra você e já voltamos.

A garota assentiu.

[...]

A noite com toda certeza havia sido agitada, Maya mal conseguiu dormir com o som dos galhos batendo no vidro da janela por conta da ventania, e quando conseguia fechar seus olhos, horas depois já estava acordada de novo.

Um barulho alto soou da cozinha fazendo a garota pular do sofá assustada, seu coração soava descompassado e sua respiração ofegante.

Em passos pequenos e silenciosos ela foi na direção onde o "acidente" se encontrava. A distância não era muita entre a cozinha e sala, então evitou fazer o mínimo de barulho possível.

Seus olhos correram para janela e o sol ainda não havia nascido, isso significava que não passava das seis da manhã.

Antes de passar pelo batente da porta, Maya controlou sua respiração e em um passo largo entrou no cômodo.

Seu semblante se tornou confuso ao não encontrar ninguém ali, apenas uma xícara quebrada no chão e envolta dela uma boa dose de café.

— Tem alguém aí? — Perguntou com medo.