𝙲𝚑𝚊𝚙𝚝𝚎𝚛 𝚏𝚒𝚏𝚝𝚎𝚎𝚗

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Friday, 15:12

RAFE HAVIA combinado de buscar a garota às três e meia da tarde, e ela estava se arrumando ansiosa pelo que estava por vir, eles trocaram algumas mensagens, mas mesmo insistindo o loiro não revelou para onde levaria ela, o que a deixou mais ansiosa ainda.

Maya colocou um vestido curto de alcinhas verde, estampado com flores brancas e nos pés um tênis branco.

O cabelo deixou solto e resolveu não fazer muita coisa em seu rosto.

Escutou o motor da moto de Rafe e se olhou uma última vez no espelho pequeno antes de trancar tudo e sair.

- Cameron. - Maya disse como comprimento.

- Cooper. - Ele respondeu com um sorriso largo.

Nem parecia que a minutos atrás estava tendo um ataque nervoso.

A garota subiu na moto e ele arrancou logo em seguida.

O céu estava limpo e a noite havia chovido. A bipolaridade do clima de Outer Banks era uma coisa que teria que ser estudada.

- Vai me contar pra onde vamos? - Maya perguntou mordendo seu lábio inferior de nervosismo. - Tenho medo que isso seja apenas uma desculpa para você me sequestrar e me vender. - Brincou.

- Não seria uma má ideia. - Riram. - Mas não vou te contar, você vai ver com seus próprios olhos.

Não demorou muito para chegarem em um lugar alto, onde tinham vista de toda a ilha, mais à frente, um piquenique todo armado tomava espaço ali, o que fez Maya ficar boquiaberta.

- Com qual versão de Rafe Cameron estou falando?

- Não sei, tem muitas delas.

"Mais ruins do que boas" - Atirou seu subconsciente.

Maya deu de ombros seguindo Rafe até a toalha onde estava todo o suposto brunch dos dois.

- Você arrumou tudo? - Perguntou observando a vista ainda de pé.

- É, e vou precisar de ajuda para guardar depois. - Eles riram.

Rafe não levava mais seu sobrenome quando estava junto com Maya, o sobrenome do caos, onde sentimentos eram bobagens, onde você nunca seria punido pelos seus atos, e onde você teria que levantar a cabeça e passar por cima de qualquer coisa para conseguir o que quer.

Maya se sentou ao seu lado ainda encantada com a vista problemática que mostrava tão bem a divisão dos dois mundos da ilha.

- Você já quis sei lá, ser um pogue? Viver na periferia sem se preocupar com seus problemas e se divertir com seus amigos? - Maya perguntou vendo o garoto pegar uma fatia de pão e encher de geleia.

- Algumas vezes. - Respondeu se lembrando de todas às vezes que odiava ser um kook.

- Deixaria toda a sua fortuna pra viver?

- Qual é a sua definição de viver?

- Eu não sei. - Falou pensativa. - Acho que liberdade, correr pelo campo, dançar na chuva, rir até sua barriga doer.- Sorria a cada palavra. - E você?

- Motos, bebidas caras e garotas. - Maya fez uma careta. - O que foi? - Riu. - Estou brincando! - Os dois começaram a rir.

- Espero que esteja mesmo. - A garota disse recuperando o fôlego. - Desde quando conhece esse lugar?

- Quando era criança costumava vir aqui com meu pai e passávamos a noite apontando para coisas que no futuro tomaríamos conta. - Respondeu se referindo a ilha. - Ele dizia que era melhor do que um mapa.

Diamonds - Rafe CameronOnde histórias criam vida. Descubra agora