Prólogo

974 95 248
                                    

Avisos

•Apesar de baseados em personalidades da vida real, os personagens aqui não possuem qualquer libação com nenhum dos membros.

•Tudo retratado nessa obra é apenas FICÇÃO com o único objeto de entreter o público e sem a intenção e denegrir ou ofender ninguém.

•Estou sempre aberta da crítica construtivas. Como um ser humano eu sou passível a erros e estou disposta a ser chamada a atenção por eles, mas não há necessidade de me atacar por isso, podemos sempre conversar civilizadamente.

•A ideia inicial é atualizar essa história uma vez por semana, todas as quartas-feiras, mas imprevistos podem acontecer e espero que compreendam meu ponto.

Bom é só isso por enquanto, vou deixar vocês com o capítulo e conversamos melhor lá embaixo.

________________________________________

Eu amo música e essa é uma das poucas certezas que eu tenho sobre mim mesmo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu amo música e essa é uma das poucas certezas que eu tenho sobre mim mesmo. Desde pequeno eu sempre fui cercado pela música, principalmente pela clássica, já que minha mãe é professora de piano e sempre deu aulas em casa. Entretanto, descobri minha paixão aos 10 anos, quando encontrei algumas caixas empoeiradas e escondidas no fundo do sótão de casa. Havia alguns discos antigos de rock dos anos 60, que haviam sido do meu pai e que minha mãe não teve coragem de jogar fora.

Depois de descobrir sobre aqueles LPs, eu implorei à minha mãe por uma vitrola para que pudesse ouvi-los, e acho que ela era a favor da ideia, já que na mesma semana nós fomos até uma loja de penhores em busca do objeto. E mesmo depois de tanto tempo, eu ainda me lembro perfeitamente da sensação que me invadiu quando ouvi o primeiro daqueles discos: foi como se meu mundo tivesse virado do avesso e, pela primeira vez, estivesse de fato do lado certo. Depois daquele dia, a música passou a compor cada dia da minha vida, sem exceções.

Com o tempo eu comecei a conhecer outros estilos, mas as baladas românticas e o rock eram insubstituíveis nas minhas playlists. Minha mãe sempre dizia que eu havia puxado esse gosto do meu pai, porque ela gostava apenas de clássicas, e aquilo me deixou levemente desconfortável. Eu não gostava da comparação, mas era impossível não pensar que a música era algo que me ligava ao meu pai, algo que mostrava que nós tínhamos mais coisas em comum além do sangue, e que nós poderíamos ter passado as tardes de verão na garagem, bebendo limonada e ouvindo um vinil após o outro. Isso se ele não tivesse decidido que não era essa a vida que ele queria.

Não sei exatamente quando as coisas começaram a mudar, mas em determinado momento, ouvir música já não era mais o bastante. Eu queria fazer parte desse mundo por inteiro, da maneira mais completa que eu pudesse! Quando conversei sobre isso com a minha mãe, ela disse que eu deveria tentar aprender a tocar algo. Minha primeira opção foi a guitarra, mas minha mãe se recusou a comprar qualquer instrumento sem que eu tentasse primeiro o piano. Eu deveria ter 13 anos na época, e me lembro que, nos primeiros dias eu odiava cada minuto das aulas de minha mãe. As teclas eram confusas e nada entrava na minha cabeça, mas as coisas melhoraram depois que consegui tocar minha primeira sonata.

Versos de você | JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora