🦊 Capítulo 5🦊

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Assim que os pés de Harry tocaram o chão, o moreno ficou impressionado com o ligar que se encontrava, era uma enorme mansão cercada por um grande jardim e mais a frente, um imenso bosque.

- Onde estamos Soph?- Perguntou sem reconhecer o lugar a sua frente.

- Estamos na nossa casa, da onde nunca deveríamos ter saído, essa é  a Potter Manor.

- Pensei que nossa casa fosse em Godrigs Hollow...

- Não, o diretor que sugeriu que nossos pais se escondessem lá, nós nascemos aqui.

- Mas não faz sentido! Essa casa perece ser bem mais protegida que o chalé!

Sophie apenas forçou um sorriso para o mais novo, a ruiva sabia bem que Dumbledore tinha um plano e nada, nem ninguém, iria dete-lo. Ela sabia que existia um Lord das Trevas, mas será que Albus era tão inocente assim?!

Não, ela sabia de coisas que  o diretor não queria que soubessem, coisas que com certeza o faria no mínimo perder sua credibilidade. Mas, ela tinha um plano, oh se tinha.

- Soph?

- Desculpe, eu estava distraída, vamos ver seu quarto?

Passaram pelos corredores e por vários quadros falantes de seus ancestrais, todos os cumprimentavam com animação. No fim do corredor  estava o quarto de Harry.

Ao abrir a porta  era possível ver um quarto com decorações em vermelho e dourado, uma cama de casal  muito bem arrumada com duas mesinhas de cabeceira,  na parede haviam um poster da grifinória e um quadro com mini vassouras de colecionador, havia uma enorme janela com uma sacada e prateleiras com livros, mini carrinhos e soldadinhos de brinquedos.  Além de um mural de fotos com Harry,  Sophie e seus pais e do menino com seus amigos.

- Era o quarto do papai,  quando você nasceu, passou a dormir aqui.  O que achou?  Se quiser mudar algo...

- Está de brincadeira?! Isso está  incrível!  Eu nunca tive nada assim!

-Nunca?

A auror sabia que a tia odiava magia, mas em sua cabeça ela não poderia ser tão cruel a ponto de não dar o básico ao seu irmão.

- Bem.... É  uma longa história Sophie.

A mulher cruzou os braços de forma que deixava claro que ela não aceitava uma resposta tão vaga. Então pelas próximas horas o mais novo contou como era tratado na casa dos tios. Ao fim do relato, o vidro do quarto explodiu.

- Sophie!

- Perdão!  Foi acidental, eu conserto!- E com um estalar de dedos a porta estava novinha.

- Como fez isso sem varinha?

- Hora, é  bem simples quando a magia familiar corre em suas veias

Harry apenas a encarou como se tivesse ficado doida

- Não sabe o que é a magia familiar?.

- Não

Claro que não, o velho não perderia tempo explicando para o seu peão mais precioso sobre a magia que corre em suas veias

- Nas famílias mais antigas existem rituais propios para o aperfeiçoamento da magia. Os Potter descendem de ninguém mais que Godrig Grifindor, seu filho se casou com a única herdeira do irmão mais novo Peverell, os dois tiveram uma filha que se casou um de nossos antepassados e nossa magia foi se enraizado, somos guerreiros declarados e lutamos em várias batalhas por justiça. Com o passar dos anos fomos fazendo dinheiro tanto no mundo trouxa quanto no mundo bruxo e o nosso lema foi ficando ainda mais forte.

- Nosso lema?

- Vincere nati sumus, que significa: Nascemos para conquistar. Cono mais velha, sou a responsável por nosso patrimônio  até que você tenha idade para assumir a responsabilidade- Disse lhe mostrando o anel com o brasão da família.

- Porque você não pode assumir.

- Poder eu posso, nas eu não existo no mundo bruxo, ninguém sabe que sou uma Potter, somente os Goblins sabem e prometeram guardar segredo.

- Entendo... Mas você  não cresceu em um orfanato?  Como aprendeu tudo isso sozinha? - Sophie ergue uma sobrancelha para o irmão- Oh, você vinha para cá escondido.

- Obviamente. Sempre fui poderosa e sabia aonde era a minha verdadeira casa, com o tempo  consegui me conectar com o meu animal protetor e aos 10 anos virei uma raposa graças a magia familiar.

Depois disso o resto da tarde passou tranquilamente, ambos jantaram e se divertiram bastante.
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Já  passava da meia noite e Sophie ainda estava acordada em seu escritório, vestindo seus trajes de batalha. No cinto, estava suas adagas e a varinha, nas costas uma espada com detalhes em ouro com o lema de sua família cravado na mesma.

Após colocar as luvas, a ruiva voltou-se para Zeus:

- Não me olhe assim, eles não merecem, você sabe disso. Acha que vou me sentir culpada? Não, meu amigo, afinal, eu não sou uma heroína.
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Galera!

Perdão pelo sumiço!

Mas, boa notícia: Eu voltei! E estou muito inspirada para escrever essa história.

A outra PotterOnde histórias criam vida. Descubra agora