Capítulo 5: A new friend

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Um novo amigo

Harry comeu toda a comida que tinha no prato, chegando a comer até a última migalha. Ele estava com fome há muito tempo e odiava desperdiçar comida, mesmo que fosse apenas um pouco.

Quando ele terminou, ele se levantou para pagar, agradecendo a todos os deuses por sempre manter algum dinheiro em seu malão, fosse bruxo ou trouxa. Ele caminhou até o balcão, pagando o pedido, antes de sair do pub.

Resolvendo dar um passeio pelo Beco Diagonal, dando uma olhada nas vitrines iluminadas. Quase sem perceber, ele chegou ao fim no Beco Diagonal, entrando no Nocturn pela segunda vez em sua vida.

Você pode ver facilmente as diferenças entre as duas ruas mágicas. Se no Diagon as vitrines estavam iluminadas, no Nocturn quase todas as lojas tinham vitrines pretas que não deixavam ver o que havia dentro; enquanto o Beco Diagonal estava, mesmo esta hora, cheio de pessoas conversando e rindo, o Beco Noturno tinha apenas algumas prostitutas de rua e um casal de gatos pretos esporádicos.

Harry não sabia por que, mas ele sentiu uma conexão com aquele lugar. Ele estava andando no que era comumente visto como uma rua perigosa, mas tudo o que podia sentir era excitação e curiosidade, parando na frente de cada janela para admirar o que para todos os outros parecia apenas vidro escuro.

Ele podia sentir o poder de cada artefato em exibição dentro daquelas lojas, e alguns deles eram tão poderosos que ele sentiu que precisava parar em frente a uma loja e tentar senti-la melhor. Ele também podia sentir as barreiras pesadas que estavam instaladas em todo o Beco e que, mesmo que um pouco desorientador, era talvez a coisa mais fascinante de toda a rua.

Ao contrário da crença popular, Hermione não era a única que sabia ler: ele também sabia ler livros. Foi como ele descobriu que sentir magia era altamente incomum, mesmo no Mundo Bruxo e que, junto com o fato de que ele não queria ser uma aberração mesmo entre seus primeiros amigos, foi o que o fez tomar a decisão de guarde esse pequeno fato para si mesmo.

No mês entre seu aniversário e o início do ano letivo, Harry dedicou seu tempo para ler quantos livros pôde encontrar. Ele queria estar o mais preparado possível para seus novos assuntos e fez o possível para ler com antecedência. Uma vez em Hogwarts, no entanto, sob a orientação do professor Dumbledore e com a influência de seus melhores amigos, ele achou melhor seguir o papel que os outros o colocaram.

Os pensamentos do menino foram interrompidos quando ele sentiu algo puxando suavemente seu núcleo mágico. Um puxão suave que pretendia apenas chamar sua atenção e conduzi-lo a uma loja específica; como uma criança que se empolga diante da vitrine de uma loja de brinquedos e puxa a camisa da mãe para ser notada.

Harry congelou no meio do passo com a sensação, parando apenas por alguns segundos antes de decidir seguir o puxão em direção a uma loja localizada um pouco mais adiante na estrada.

A vitrine estava, como a maioria das outras, escura, sem nenhum nome para identificá-la. O adolescente podia ver muitos núcleos mágicos diferentes e isso o intrigou ainda mais. Pareciam pequenas luzes dançando e movendo-se lentamente dentro da sala.

Harry caminhou até a porta e empurrou-a aberta, sentindo a onda fria de magia das proteções assim que ele pisou no quarto.

Tremendo, ele olhou em volta, percebendo que havia entrado em algum tipo de pet shop. Olhando para os animais em exposição, embora a loja não se parecesse em nada com o Managerie no Beco Diagonal. A loja de animais em Diagon vendia corujas, gatos e cachorros; aquele em Nocturn vendia corvos, águias e cobras.

De Relâmpagos e Olhos Verdes[Tradução]Onde histórias criam vida. Descubra agora