O time de basquete da escola passa por uma crise: os jogadores são um fiasco, e cabe à S/N Parker, aluna exemplar e presidente do conselho estudantil, convencer o grandioso ex-jogador Lee Taeyong a voltar ao time.
E quem disse que seria fácil? Que e...
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— CHAPTER 004. — Uma casquinha de descobertas.
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— Bem-vindo ao 73.5, rádio FM. JhoooonnySssstation! — A voz de Johnny ecoa pelos alto-falantes da escola. — Meus seguimores, como vocês estão hoje? Porque eu estou me sentindo adorável! E aos desinformados de plantão, amanhã já é a feira de ciências e o meu projeto está prontíssimo para pisar em qualquer tralha que vocês estão construindo para apresentar. Se preparem, porque eu vou chegar jogando glitter pra todos os lados, literalmente.
Como Johnny carinhosamente lembrou, amanhã é a feira, e entre arrumar tudo para o evento, ficar de olho em Taeyong e evitar falar mais do que o necessário com Jaehyun para não passar vergonha, os dias passaram bem rápido.
O grupo da ornamentação tomou a quadra de basquete hoje para deixar tudo pronto para a exposição de amanhã, e com isso o time ficou sem lugar para treinar. Eu ia dizer para que eles arranjassem outro lugar, mas acabei aceitando a sugestão deles de cancelar o treino porque os garotos não tiveram um dia de descanso desde que Taeyong entrou, e porque Renjun e Jaemin vão se apresentar e precisam se preparar.
— Ei, doida. — Reconheço a voz de Mark, então nem preciso desviar os olhos do relatório. — Sabia que você estaria na batcaverna.
Batcaverna é o jeito que Mark chama a sala de reunião do conselho. Eu tenho a chave e aproveito o acesso livre para ficar sozinha e relaxar em silêncio, ou para adiantar alguma tarefa.
O vice também devia ter uma chave, mas não disse nada disso a Taeyong. Outro dia um professor veio me perguntar o porquê de tantas reuniões de emergência. Eu não entendi nada até Mark me explicar que Taeyong andava saindo no meio das aulas dizendo que nós dois precisávamos resolver um assunto importante.
Abusado.
Se ele tiver uma chave, minha paz nessa escola acabou.
— Não te vi na cantina hoje. — Mark diz parando ao meu lado. — S/N?
