Seja a Minha Esperança... - TRILOGIA Sonhamos

Capítulo Doze

Davi Morais ☯

Observo atentamente a mulher dos meus sonhos, dormindo tranquilamente com os seus braços envolta do meu pescoço, enquanto — mesmo inconsciente — acaricia o meu cabelo lentamente.

Me solto minimamente da mesma e deixo os meus cotovelos apoiados na cama, enquanto as minhas mãos ficam no meu queixo, "segurando" o meu rosto. Olho para a linda mulher que me aceitou do jeito que eu sou e diz me amar. Não só diz, como demonstra.

Foi tudo tão rápido. Ah Lua chegou como um furação e levou tudo junto com ela. Levou a mim. A mesma, não precisou se esforçar para me deixar completamente apaixonado por ela. Ao contrário das pessoas que eu conheci e convivi diariamente, a Lua não tem uma "máscara". As pessoas são egocêntricas e egoístas. Se aproveitam dos mais ingênuos com uma falsa doçura. É difícil confiar em alguém hoje em dia e as vezes, as boas pessoas, se vem obrigadas a conviver com pessoas de mal índole, por simplesmente não querer ficar sozinhos.

Pois, eu digo. Quando você fica sozinho, você aprende a conviver com a sua companhia. Começa a gostar de ficar sozinho e viver no seu próprio mundo. Eu nasci cercado de pessoas duvidosas e ficar sozinho durante dezesseis anos, foi a segunda melhor escolha que eu já fiz na vida.

Ah primeira, foi aceitar a ajuda e o amor da Lua. Essa menina mulher que eu me apaixonei em poucos dias e me apaixono ainda mais. Sinceramente, não me importo se estamos indo rápido demais. Só temos uma vida, então aproveite.

É irônico saber que uma menina, fez eu mudar de pensamento. Ela literalmente me fez acreditar na vida. Quando dizem que o amor pode mudar uma pessoa, não é mentira. Os contos de fadas, podem até ser algo irreal, porém em algo eles estão certos. O amor é algo mágico e sem explicação. Ele simplesmente acontece. Vem em um soco. E é exatamente isso, que está acontecendo comigo. Com nós. Quando eu me dei por mim, estava amando perdidamente uma linda garota de cabelos cacheados.

Esses pensamentos, me fazem pensar em algo e rapidamente pulo da cama. Deixo dois beijinhos em meus montes e a cubro totalmente com a coberta quentinha. Ok... Talvez usar o pronome possessivo nos seios da Lua, não tenha parecido muito normal, mas ai, eu não posso fazer nada. Eles são meus. Assim como a Lua é minha.

Balanço a cabeça afastando esses pensamentos possessivos da minha cabeça e vou até a escrivaninha da Lua. Pego um papel de pauta e começo a escrever o que estava na mente.

"Eu vou me casar com a sua filha. Fazer dela a minha esposa. Quero que ela seja a única garota que eu amarei pelo resto da minha vida. E dar a ela, o melhor de mim. Até o dia que eu morrer."

Sorrio ao lembrar desta frase. Se eu não me engano, é uma música e eu gosto do que ela diz. As situações que andam acontecendo, fez essa memória — antes invalida — ser desbloqueada.

"Ah minha vida era monótona. Eu estava existindo e não vivendo. Até achar "a luz no final do túnel". E ela se chama Lua. Ah famosa "luz" na minha vida e que agora, eu preciso para viver. Apaixonado, é a palavra? Eu sinceramente não dou a mínima. Sei que o que sinto, é forte e não vai acabar nunca. Ah Lua é diferente. Ela me encanta somente com sorrisos. Me deixa nervoso, com um toque. E me faz derreter, quando diz que "me ama".

— Uou, a sua letra é realmente muito mais bonita que a minha — Ouço o murmuro da Lua e me assusto, escondendo o papel. Nem notei a sua presença — Ah não, gatinho, deixa eu ver — Sorrio rapidamente pelo seu apelido, mas logo fecho a cara negando com a cabeça enquanto ela tenta pegar o papel — Deixa eu ver — Murmura manhosa e eu fecho os olhos, ao achar o seu tom de voz sexy pra porra.

— Não — Nego com a cabeça.

— Sim — Retruca.

— Não.

— Eu consegui ler o meu nome ai, Davi — Cruza os braços e só agora percebo, que a mesma está com a coberta envolta do seu corpo, escondendo os meus... Seus seios — Ou seja, tenho direito de ler — Sorrir vitoriosa.

— Mas... — Penso em uma resposta — Eu falei de outra Lua. Ah do céu — Balanço a cabeça freneticamente e ouço a sua risada.

— Eu sou a única que ilumina a sua vida — Retruca e eu fico sem resposta. Realmente. Não ah, como retrucar.

— Mas eu não quero que você leia... — Ela encolhe os ombros e eu rapidamente percebo o que disse — Não, não, não. Eu não quis dizer dessa forma grosseira... É só que... — ela nega com a cabeça.

— Tudo bem, amor. Se você não quiser mostra, eu não posso te obrigar — Sorrir carinhosa — Mas... — Deita a sua cabeça para o lado — Se você, não me deixar ler, pelo menos uma frase da sua escolha... — A olho com atenção — Sem peito para você — Gemo.

— Ondinhas...

— Tudo ou nada — Dá de ombros se afastando de mim e eu rapidamente levanto da cadeira, abraçando-a por trás.

— Você joga sujo — Digo manhoso deixando as minhas mãos em seus seios, mas ela os tira — Mulher malvada — Resmungo e ela rir.

— Eu diria, que é um ótimo jogo a se jogar — Sorrir e eu reviro os olhos — Então? — Se vira de frente para mim e eu resmungo como um bebê.

— Ok... Mas não me ameaça mais com isso — Murmuro e ela assente feliz — Agora, o meu peitinho — Resmungo manhoso e a minha Lua me puxa para a cama.

— Vem aqui bebê — Logo, estou deitado em cima dela, com um dos seus seios na minha boca.

Não sei, porque gosto tanto disso. Talvez, seja o amor que essa ação traz. O carinho e o sentimento de se sentir amado. Ah Lua não parece se importar e até gosta. Pelo menos, é o que ela mostra. E a minha Ondinhas, é mestre em demonstrar as suas vontades e gostos, pelas ações e toques.

Dou de ombros me concentrando no carinho que ela faz no meu cabelo e quando menos percebo, adormeço. 

É como diz aquele ditado "Quem é vivo sempre aparece" KAKAKAKAAKKA

Não me mateeeeem!

Vou tentar aparecer uma ou duas vezes por semana. Juro para vocês.

E aí? O que acharam? Esse casal, como sempre, me tem de joelhos 🛐🛐

Capítulo pequeno, mas gostoso de ler certo? 😗

Comentem e voteeem visse?

Espero que tenham gostado

Desculpas os erros ortográficos

Até ;)