Capítulo Oito

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Maratona 2/??

Lua Amorim ★彡

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Lua Amorim ★彡

— Ei, Davi — Murmuro balançando os seus ombros, enquanto o mesmo só resmunga. Solto uma risada e estremeço pelo frio intenso. Me enrolo melhor no cobertor e abro as cortinas da varanda, tendo uma vista privilegiada. A linda Lua gigante junto as estrelas brilhantes e o céu escuro dando todo o contrate.

Abro as portas de vidro e apoio as minhas costas na mesma. Suspiro olhando para as estrelas e acabo percebendo em como a minha vida virou de cabeça para abaixo, assim que eu — por curiosidade — li o que estava escrito naquela folha de papel. E cara, como eu agradeço pelos meus instintos terem sido mais fortes que a razão naquele momento.

Em qualquer outra situação, eu provavelmente não leria algo que não fosse meu. Mas aquele caso, foi uma excessão. E como eu agradeço por isso. Se não fosse pela minha curiosidade, o meu Davi provavelmente estaria...

Estremeço com esses pensamentos e balanço a cabeça não querendo pensar nessa possibilidade. Agora ele está aqui. E nada de grave aconteceu.

As dúvidas que eu tenho, sobre a sua mãe, só se afirmaram com o tempo. Não tivemos nenhuma ligação de sua mãe, sobre o mesmo, vindo do hospital. Nada. Nem um sinal de vida da senhora mais velha. O Davi não pareceu sentir falta dessa preocupação materna e muito menos de sua mãe. Mas eu ainda tenho dúvidas que só ele poderá responder.

Não acho que agora seja o tempo certo para perguntar. Ele ainda está se recuperando e está cada dia mais animado. Diferente de antes ou como aparentava estar. Não quero chateá-lo, só para suprir a minha curiosidade.

Acho que o meu papel na sua vida, está sendo adquirido. Quero que ele veja a vida como uma dádiva. Uma sorte. Não um fardo. Algo para ele realmente se orgulhar e curtir cada minuto dela. A vida é preciosa e não um peso. Cada dia mais, acho que estou fazendo o meu papel.

Deixo um sorriso bobo escapar dos meus lábios e me aproximo do Davi, deixando a porta da varanda aberta. Me ajoelho no chão, ao seu lado e toco o seu rosto com as costas da minha mão.

Sorrio fracamente achando a sua expressão sonolenta e tranquila muito fofa. É bom ver ele calmo como agora. Mas, infelizmente tenho que acabar com a tranquilidade e calmaria.

— Davi, acorda! — Tento novamente acorda-lo enquanto balanço os seus ombros e ele resmunga abrindo os olhos.

— Você não vai me deixar dormir, né? — Resmunga coçando os seus olhos e eu solto uma risada, puxando os seus braços para ele sentar na cama.

— Não mesmo. Tenho algo pra te mostrar — Pisco para o mesmo e ele me olha desconfiado.

— Agora?!

— Sim. Então vem — Ele levanta da cama meio retulante e sonolento. Eu rio e deixo um cobertor ao redor do seu corpo — Bora — Sorrio animada e o puxo em direção a varanda. O deixo em frente a uma escada e o mesmo franza o cenho confuso.

Seja a Minha Esperança... - TRILOGIA SonhamosOnde histórias criam vida. Descubra agora