Capítulo Catorze

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Davi Morais ☯

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Davi Morais

— Vovó! — Lua corre até uma senhora, que estava de costas conversando com um homem.

Fecho a porta assim que entro na casa e a primeira imagem que vejo, é da Lua sendo esmagada por uma parede de músculos. Oh Deus, por que só tem brutamontes nessa família? Será que um dia eu serei assim?

— Meu Deus, parece que você diminuiu desde a última vez que nós vimos — O homem a provoca sorrindo. Ah minha Lua revira os olhos deixando um tapa no braço do mais velho.

— Pelo menos não tenho cabelos brancos — Empina o nariz.

— Eu não... — Respira — Isso é um charme ok? As novinhas gostam — Retruca passando a mão em seus cabelos longos, que sim, estão brancos, mas meio dourados também.

— Se com "novinhas" você está se referindo, as senhoras que vão a praça para dar pão aos pombos... Então, com certeza — Ela e a senhora ao seu lado riem e eu solto uma pequena risada, que por algum Deus do Satanás, chama atenção deles.

O senhor me olha com uma sobrancelha erguida — que sinceramente me fez quase borrar as minhas calças. Já, a senhora, está com um sorriso carinhoso, mas com uma expressão confusa. Oh moça, não deixa o seu marido me matar, por favor.

— Então, quem é? — O mais velho pergunta cruzando os braços.

— Este é o Davi — Lua se pronúncia se aproximando de mim — Meu... Amigo — Ela pausa um pouco perdida, antes de dizer "amigo". Não fiquei satisfeito com isso, mas melhor assim, do que "Ah, esse é o Davi, o menino que eu adotei, já estava tentando se matar :)".

"Amigo". Essa frase me fez lembrar de alguns minutos atrás. Aquele moleque não me passa confiança e eu não gostei nenhum pouco dele. Não me importa se é da família ou não. Senti uma coisa meio estranha, vindo dele. O mesmo estava cheio de gracinhas para cima do que é meu. Vê se pode um negócio desses.

Não gostei e deixei isso bem claro. Claro até demais... E isso rendeu, em, eu levando esporro o caminho todo, da minha "estrelinha". Ah Lua ficou um pouco perdida depois da minha afirmação quando fui me apresentar a aquele ser. Eu mesmo fiquei. Normalmente eu não seria grosso assim, com ninguém. Mesmo que estivesse com raiva. Mas, o ciúmes veio tão forte, que eu acabei soltando algo, sem vergonha nenhuma. Ou qualquer tipo de receio.

Não é de hoje, que eu penso em ser namorado da garota que faz o meu coração acelerar. E eu sei, que eu tenho que tomar a iniciativa  e a pedir. Já estou planejando fazer isso, mas ainda não me veio a "ideia certa". Ah minha Lua, não merece qualquer coisa. E eu não a darei isso. Ela merece mais. Muito mais.

— Amigo? — Ah voz grossa do senhor, interrompe os meus pensamentos. Me sinto nervoso, ao notar o seu tom e rezo para não ficar sem uma perna.

— Se ela disse que é amigo, é porque é — A senhora sorrir fracamente para mim. Amigo que beija, chupa e mama a sua neta. Realmente, um "grande" amigo — Prazer, sou a Kira. E esse rabugento aí, é o meu marido, Nicollas — A mesma deixa um rápido abraço no meu corpo, que eu logo retribuo.

Seja a Minha Esperança... - TRILOGIA SonhamosOnde histórias criam vida. Descubra agora