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Quanto mais estrelas e comentários, mais  capítulos legais! ❤️

Comentem bastante mesmo grrr ❤️😡 amo vcs!

Estou com um medo da porra para lançar esse capítulo. Aí.

Avisos! ⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️

Este capítulo pode conter gatilhos para muitos, então por favor, se não gosta de ler assuntos sobre:

Agressões. ⚠️
Palavras de alto calão. ⚠️
Tentativa de abuso. ⚠️
Manipulação emocional. ⚠️
Morte. ⚠️

Se tem um dos quatros, por favor, ignorem este capítulo, e esperem o próximo, que será mais leve! Mas me entendam, este capítulo é necessário e um tanto obrigatório para que a história vá pro rumo no que eu planejei.

Amo vcs ❤️🥺✨

Para aliviar o clima…O cap é grande meus amores! E tem um surpresa no final..

🔍

Jongdae vision

O ardor dos meus pulsos chegava a ser algo impossível de aguentar. Não me lembro por quantos dias gritei e chorei para que me soltassem, ninguém veio…Sequer dirigiram-me alguma palavra.

Tudo estava quieto. A minha cabeça estava jogada para baixo, dando-me a visão do chão sujo daquele lugar. Eu encolhia as minhas pernas desnudas, que tremiam, pois o vestido  tampava somente dos meus ombros até as coxas. As marcas de cordas eram visíveis em meus pés, que horas antes, mexiam-se para se soltarem.

ㅡ Socorro… ㅡ com um fio de voz consigo completar a frase que tanto usei nas últimas…Semanas? Eu não sei, não me lembro.

Tudo o que sei é que eu saí de casa para ir em um encontro com um homem, que sequer apareceu na rua em que combinamos. Eu fiquei confusa quando ele me disse que estava perto de um beco da rua, eu procurei e não o achei, logo depois eu senti uma dor no pescoço, tanta que me fez desmaiar. Quando eu acordei, eu já estava aqui neste lugar imundo.

Nos primeiros dias eu gritei tanto, tanto, que a minha voz não saia mais, e sim uma crise de choro que tive. Estava arrependida, por não ter escutado o meu irmão.

Arrependida por ser tão burra.

Depois de dias lamentando, eu aprendi a prestar atenção ao redor.

Uma pessoa sempre aparecia para me entregar comida e água, ela nunca me olhava, só colocava a refeição na porta e empurrava para que eu conseguisse pegar. Quando eu tinha uma crise de ansiedade, a pessoa sempre abria a janelinha da porta, vendo se a situação estava ruim o bastante para entrar. Ele nunca entrava.

Nas últimas horas da noite, a visão do meu irmão sempre aparecia nas minhas lembranças, o nosso último abraço…O beijo na testa e o tom preocupado que usou da última vez.

Será que ele ainda está procurando por mim? Ele me esqueceu? Ter esses tipos de pensamentos me aterrorizam. Quem irá me salvar? Eu quero ir embora..

ㅡ Desgraçados…eu odeio vocês… ㅡ digo com o tom baixo e rouco, levantando a cabeça para olhar a porta de madeira desgastada. As minhas lágrimas voltaram a abrigar os meus olhos, que estavam vermelhos ㅡ EU ODEIO VOCÊS! SEUS… ㅡ fungo sem ar, quase me afogando com a tristeza que habitava em mim durante aqueles dias.

Eu quero ir embora...Eu vou embora..

ㅡ Por favor, eu imploro pra vocês, me escutem… ㅡ sorrio desesperada, puxando as minhas mãos que estavam cruzada nas minhas costas, amarradas por uma corda. ㅡ Eu vou ser boazinha…Me tirem daqui…

Na Realidade de um crime. ( Jikook) Donde viven las historias. Descúbrelo ahora