𝙲𝙷𝙰𝙿𝚃𝙴𝚁 𝚅𝙸

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Bom, eu passei o dia inteiro fugindo das perguntas do Stefan, mas sei que não iria demorar muito para que eu tivesse que contar. Durante o dia inteiro ficamos atrás de uma matilha, mas não achamos em lugar nenhum, Niklaus está quase ficando doido por conta disso. Além do mais, é muito entediante ficar andando em círculos, porque é basicamente isso que estamos fazendo.

Assim que anoiteceu fomos todos para um hotel e como da última noite, eu e Stefan ficamos em um quarto e o Nik em outro.

— Eu tô avisando, se amanhã me fizerem esperar de novo, eu arranco o coração dos dois _ ameaçou Nik.

— Quero ver você tentar _ disse sarcástica e o abracei _ Boa noite Nik.

— Boa noite irmãzinha _ disse doce e me deu um beijo na testa.

— Eu ainda não me acostumei a ver o Klaus assim _ disse Stefan fazendo careta e Nik logo fechou a cara.

— Acho melhor mesmo, porque nada me impede de arrancar o seu coração se me fizer raiva _ debochou.

— Impede sim, a sua irmã _ debochou de volta e Nik ficou sério _ Se você me matar, ela vai ficar triste e você não quer ver ela triste, certo?

— Olha aqui, seu… _ Niklaus disse furioso tentando ir pra cima de Stefan e eu entrei no meio.

— Chega, ok? Vamos Stefan, deixe de provocar o meu irmão _ disse séria o puxando pelo braço _ E vá dormir Niklaus, você está muito estressado.

Depois de toda aquela confusão, eu e Stefan fomos para o meu quarto e tomamos banho. Nesse momento, eu estava sentada na cama mexendo no meu celular e ele sentou do meu lado.

— Pode me contar agora o que seu irmão quis dizer com "companheiro"? _ perguntou tomando o celular da minha mão, já que eu não estava o olhando.

— Ok… _ suspirei e o encarei _ Nós lobos temos uma espécie de "maldição", todos nós temos um(a) companheiro(a) e pode ser de qualquer espécie sobrenatural.

— E o que seria isso exatamente? _ perguntou curioso.

— É como se fosse almas gêmeas, pessoas que estão destinadas a viverem o resto da vida com você _ disse brincando com os meus dedos _ E você é o meu...

— Então, eu estou destinado a você? Não importa o que eu faça sempre vamos acabar juntos? _ perguntou tentando entender e eu assenti.

— A não ser que a pessoa morra, mas normalmente isso não acontece _ dei de ombros e ele assentiu ainda tentando raciocinar tudo _ Me desculpa não ter contado antes.

— Tá tudo bem, não importa, não ia mudar muita coisa mesmo _ deu de ombros e me deitou na cama ficando por cima de mim _ Que tal nos divertimos um pouco?

— Quem é você e o que fez com o Stefan? _ perguntei fingindo estar assustada e ele gargalhou.

— Bom, eu sempre fui assim, só não lembrava _ deu de ombros e eu assenti.

— Isso é verdade _ murmurei e ele logo me beijou.

Nessa noite eu finalizei o processo de companheirismo, o marquei como meu. A minha mordida era pra ser tóxica a ele, mas como fizemos o compartilhamento de sangue, não o prejudicou em nada.

Atualmente, eu tinha acabado de sair do banho e o vi sentado na cama coçando os olhos, era uma cena adorável.

— Você não me acordou _ murmurou se levantando e eu sorri.

— Você estava fofo, não queria desfazer aquela vista _ dei de ombros e ele revirou os olhos.

— Você é inacreditável _ disse sorrindo e me deu um selinho, antes de ir banhar.

Após alguns minutos, eu já estava completamente arrumada e estava apenas esperando o Stefan terminar de se ajeitar.

— A sua mordida curou, mas ficou a cicatriz _ disse confuso se olhando no espelho.

— Eu só marquei você como meu _ dei de ombros e ele me olhou estranho.

— Como assim "marcou"? _ perguntou confuso.

— Bom, agora você é meu e qualquer ser sobrenatural que se aproximar de você vai saber, ou seja, vai ficar longe _ sorri inocente e ele negou com a cabeça.

— Por que não fez isso quando estávamos juntos nos anos 20? _ perguntou curioso.

— Eu não tinha certeza do que ia acontecer, Mikael ainda estava nos caçando e não queria prender você a mim _ suspirei.

— E o que mudou? _ perguntou vindo até mim.

— Eu jamais vou deixar você ir de novo, eu teria que morrer para você se livrar de mim outra vez _ disse sorrindo de lado e ele retribuiu me beijando.

— O que é impossível de acontecer _ disse divertido e eu ri.

— Exatamente bobinho _ pisquei pra ele.

— Eu me lembro que você veio me ver novamente em 1971, mas me fez esquecer de novo _ disse pensativo e eu assenti.

— Eu estava com saudades e fui te ver, mas foi um erro. Por causa do meu deslize Mikael quase nos achou _ suspirei e ele me deu um selinho.

— O que importa é que nada aconteceu _ disse sorrindo e eu sorri minimamente com isso.

A vontade de dizer "acontecer, até que aconteceu, mas você não sabe" é grande, mas é melhor ficar calada.

— Eu vou contar até três, se vocês não estiverem fora desse quarto, eu vou pintar meus quadros com o sangue dos dois _ ouvi Nik dizer irritado da porta do quarto e eu junto com Stefan corremos no mesmo segundo.

— Pra que isso irmãozinho? Não precisa de tanta agressividade _ disse sorrindo inocente e ele bufou de raiva

— Vamos logo _ resmungou irritado e saiu batendo o pé como uma criança mimada.

— Crianção _ sussurrei e Stefan prendeu o riso.

— EU OUVI _ gritou irritado.

— Isso significa que não está surdo _ ironizei e Stefan caiu na gargalhada e eu o acompanhei.

Se o Nik matar a gente, nem vou me surpreender.

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Heyy loves, mais um cap pra vocês, espero que tenham gostado.
Obrigada e se cuidem♥️♥️

SOLARIA - THE ORIGINAL TRIBRIDOnde histórias criam vida. Descubra agora