011- Bolo

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(!! Atenção !!)
(Esse cap pode ter nsfw, estejam avisados, quem não quiser ler, ou for sensível a esse tipo de cenário, preste atenção no recado que irei por antes do hot!)

(!!ALERTA HOT!!)

•César p.o.v.•

  Após diálogos bobos, estávamos grudados novamente, meu corpo ao corpo de Joui, o frio com o quente, o doce com o salgado, o líquido com o sólido era diferente e agradável.

  Nunca pensei poder sentir algo assim, mas estava excitado demais para pensar, logo minhas mãos entram em ação novamente, quero tocar, preciso toca-lo por inteiro.

Me aproximo em direção de Joui e sussurro em seu ouvido:

–Joui, depois não vá se arrepender.

   Aproveitei que já estava perto e o abracei, comecei então a levar minhas mãos até seu traseiro, é meio estranho pensar isso mas, era fofinho, macio, me lembrava massa de bolinho de chuva.

   Quando chego no local desejado ele me para.

–Acho que não deveríamos fazer isso.- Joui estava com as suas sobrancelhas direcionadas para cima, como um cachorrinho.

–Claro, não tem problema, então eu vo- sou interrompido.

–Mas termina isso.- Joui agarra meu braço, puxando-me para sua direção.

   Quando percebo estávamos nos masturbando em conjunto, estamos de mãos dadas e segurando ambos. Algumas vezes nos beijávamos em outras estávamos gemendo de prazer.

   Sua língua era macia, ingênua, estava quente, desta vez, todo meu corpo estava quente, nenhuma parte sequer estava sem sentir no mínimo um toque de calor. Abraçava e beijava Joui enquanto balançava minhas mãos desesperadamente em busca de prazer, ouvia-o gemer, gemia alto e declarado. 

–C-calma, vamos, vamos junto.- Tento falar sem gemer, porém falho.

–A-agora.- Joui quase não consegue falar.

   Logo após esse diálogo ambos gozamos juntos, era incrível a sensação, nunca havia feito isso com ninguém. Obviamente eu já havia feito isso porém, antes era algo totalmente diferente, não havia tanto prazer, era apenas pelo vício.

–Me desculpa, eu te sujei.- Joui estava desesperado pois, seu líquido branco estava por todo meu peito.

–Para, eu que devia tá me desculpando, olha seu pescoço.- Dou uma risada nervosa.

  Enquanto Joui fica sem jeito, vou até minha mesa, abro uma gaveta e pego alguns lenços.

–Vem cá.- começo a limpa-lo como se fosse um bebê.

–Eu consigo não se preocupa.- Joui tenta evitar ao máximo contato visual comigo.

–Pronto tá limpo igual antes.- Falo dando um sorriso.

–Eu também fiz isso em você, vem eu vou limpar.- Joui começa a limpar-me, em cada lugar sinto um tipo de calor diferente, uma sensação única, a sensação de Joui limpando nossos gozos misturados após termos nos masturbado.

( !!FIM DO HOT!!)

    Joui parecia envergonhado, mas quem não iria ficar envergonhado com uma situação assim?

    Após me limpar Joui arranjou uma desculpa qualquer para ir pra casa, pra falar a verdade nem me lembro qual era, não estava prestando atenção.

•joui p.o.v.•

    Estava a pé indo pra casa, não acredito que fiz isso, o que será que ele pensou de mim? Não, eu não sou assim, da próxima vez que ver ele vou fingir que nada aconteceu, resolvido.

   Após algum tempo caminhando meus pés doem, sento em um banco de praça e chamo um Uber. Espero alguns minutos e quando o mesmo chega, entro no carro.

–Bom dia, tudo bem menino?- O motorista me pergunta.

–Ah, bom dia, tudo bem?- Falo desanimado e arrependido.

–Ué, o que aconteceu menino?- Ele fala.

–Nada.- Falo com uma voz fina.

–É escola ou namorada?- ele me pergunta me olhando pelo espelho.

–Quê?- Fico em dúvida.

–Você tá desanimado menino, deve ser por alguma dessas coisas, eu tô certo?- Ele fala.

–Cê é intrometido né?- Falo.

–Desculpa menino, mas só queria te ajuda.- Ele fala um tanto triste.

–Desculpa por ter te chamado de intrometido, é que aconteceram algumas coisas.. ruins?- Falo.

–Se você quiser desabafar menino, eu sou um motorista de Uber, você nunca mais vai me ver na sua vida menino.- O homem estranho fala.

–Acho que vai ajudar, bom, eu fiquei com um cara e agora eu tô arrependido, não, eu tô é com vergonha, sabe de olhar pra ele amanhã.- Falo com uma de minhas mãos em meu próprio braço.

–Eita menino, essa tu me pegou, olha, com experiência e tendo um filho da tua idade, eu tenho quase certeza que vai ta tudo normal da próxima vez que vocês se verem.- ele me olha pelo espelho novamente.–E se você quiser algo com ele, fala com ele, a vida é uma só.

–Sabe tio, eu não sei se eu quero algo com ele, eu tenho certeza que ele não quer algo comigo também.- Olho para fora e percebo que já estou na frente de minha casa.

–Enfim, tchau tio, aliás meu nome é Joui.- Aceno pagando-o e indo para fora do carro.

– Tchau Joui, meu nome é Cristopher.- Ele acena pra mim.

   Entro correndo em casa, não ligo pra Liz-senpai nem pra Thiago, só queria algum lugar pra deitar e ajeitar meus pensamentos sujos.

–Ô Jojô, desce aqui, fiz panqueca pra janta de hoje, vem me ajudar a rechear.- Liz grita da cozinha, uma pena pois havia acabado de me deitar em minha cama.

  Vou em direção a cozinha e estava lá ela, com panquecas prontas, uma panela de carne e um pote com verduras.

–Quê isso Jô? Sujou sua bochecha.- Liz lambe o dedo de sua mão e passa em minha bochecha.– Oque é isso? Comeu bolo?

   Percebo que César não havia limpado tudo, não acredito que tô passando por isso.

–Sim, fui na casa do Cé- de um amigo e tinha bolo, vi que tava tarde e voltei direto pra casa, nem me lavei.- quando termino de falar vejo Elizabeth lambendo o próprio dedo.

  Essa foi uma imagem terrível, não acredito que vi minha irmã lambendo aquilo de César na minha frente, meu deus, ver pessoas sendo degoladas na deep web seria menos traumático.

–Seu amigo não sabe fazer bolo, mas não fala isso pra ele pelo amor.- Liz-senpai faz uma pequena careta enquanto pega algumas colheres.

–Oque aconteceu? Por que tá parado parecendo que viu o demônio?- Liz pergunta comendo um pouco de carne.

   Não respondo, fiquei um tanto traumatizado com a cena anterior.

Bom diiia.
Desculpa o atraso gente, tinha me esquecido real de posta.
Espero q tenham gostado
Comentários me deixam feliz ehhe
É isso, bebam água
Tchaaau!!

Em seu calor (Joesar)Onde histórias criam vida. Descubra agora