012- encontros

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•Joui p.o.v•

    Não posso esquecer de nada, na verdade eu nem arrumei a minha mala direito, esse negócio nem fecha direito na verdade.

–Jojô, tu vai se atrasa, Tutu tá esperando a gente.- Liz-senpai grita para mim.

–Já, aguenta um pouco aí.- Fecho minha mala e vou correndo até fora de casa.

   Entro no carro e espero Liz-senpai e Thiago, eles nem haviam chegado ainda.

–Depois sou eu que demoro.- falo rindo um pouco.

–Que isso rapaz, sabe que eu me perco nessas coisas.- Thiago fala entrando ao lado do banco de motorista.

–Ué Thiago, não vai dirigir?- olho com dúvida.

–Nah, sabe como que é, Liz fala e eu só obedeço.- Dou uma risada sem graça, mas olho pra ele e Thiago está completamente sério.

   Começo a me perguntar, será que Liz-senpai é tão exigente assim?

   Quando todos entram no carro, Liz-senpai dirige até fora da cidade e andamos rumo cidade a fora, já que Arthur morava no interior.

    Vejo várias plantações, vacas, alguns pássaros e alguns carros no caminho. Como a estrada não é asfaltada e nem muito frequentada, víamos apenas de vez em quando um carro.

Q.D.T~

    Acordo, nem tinha percebido mas pelo visto dormi e, dormi muito.

–Ai, dor e cabeça.- Coloco minha mão na cabeça e percebo, Liz-senpai estava me acordando.

–Cê tava tentando dizer dor de cabeça né? Relaxa Jô, eu tenho remedinho pro cê nenê.- Ela faz uma voz estranha, tô mais assustado do que mimado.

–Hm, cadê minha festinha de 10 anos?- falo olhando ao meu redor e debochando.

–Quem é você e oque fez com o meu Jojô?- Liz fala para mim surpresa de eu ter debochado de algo.

  Dou risada, dessa vez uma risada sincera, eu amo a Liz-senpai.

–Teu nenê tá aqui.- falo forçando a voz.

–Ui nenê.- Liz-senpai fala fazendo um movimento estranho com a mão, como se ela quisesse pegar algo.

–Joui, cê tem 24 né?- Thiago fala abrindo o capô do carro, se questionando de sua própria existência.

–Para com isso Thiagão, sabe que nós brinca né?- Liz-senpai fala ajudando-o a abrir o capô.

   Depois de tanto papo, vou até o capô e ajudo a levar as malas, pego duas malas e vou em direção a casa. A casa era simples, porém, muito aconchegante.

    Dou bom dia para a tia Ivete e peço de Arthur, ela rapidamente me manda o encontrá-lo no lago, segundo ela, ele estava tentando fazer bico de pescador.

   Caminho, caminho e caminho, não acho ninguém, apenas mosquitos, me arrependo de não ter passado repelente. Depois de tantos passos, vejo um lago, e vejo alguém pescando lá.

   Caminho até lá silenciosamente, o plano era dar um susto em Arthur. Chego cada vez mais perto até que dou finalmente o grande susto em Arthur.

–BU TUTU!- Grito.

–AHH! Meu deus Joui, AI QUE SAUDADES.- Arthur é muito emocionado, chega me abraçando do nada, eu abraço de volta.

–Ai meus peixes.- Arthur olha para o lago e percebe que espantou todos os peixes com sua recepção.

Q.D.T~

  Nem sei onde estou indo, Arthur disse que ia me levar para um lugar legal e secreto, tô feliz.

–A gente já tá chegando?- pergunto.

–Calma Jojô, você me disse que precisava contar alguma coisa pra mim, ae eu pensei: "Hm, lá em casa não dá".- Arthur faz uma encenação estranha, mas tão a cara dele.

    Finalmente chegamos em uma árvore, mas essa era diferente, dentro dela era totalmente oca. Pude perceber alguns livros, salgadinhos abertos, insetos e um crânio de algum boi.

–Nossa, esse lugar tem o teu toque.- Falo olhando os arredores.

–Né? Eu demorei pra faze.- ele faz silêncio.–Que cê ia me conta?

–Abaixa.- puxo ele pra se sentar.– Eu fiz uma coisa que eu não faço e, agora eu não quero mais ver o rosto dele.

–Olha, eu sei que eu sou tipo o seu irmão, mas eu não entendi nada.- Ele fala franzindo as sobrancelhas para tentar entender algo.

–Tá, ok, resumindo, eu fiquei com um cara.- Falo olhando pra baixo.

–Você o que?- Arthur pega o meu rosto e me faz olhar para ele, nunca vi uma expressão igual a dele.

Foi isso por hoje gente
Espero que tenham gostado
Até semana que vem
Bebam água e se cuidem!!
Beijo meus xuxus<33

Em seu calor (Joesar)Onde histórias criam vida. Descubra agora