Perdão...

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Vamos já começar com os avisos:

– Assim, não me ameacem de morte pela demora;
– Gatilho mesmo, porquê é a única coisa que eu sei fazer nessa porra;
– Quem tá contando agora no começo pra ele, é o Arthur;
– Enfim, prepara o lenço <3 amo mtão vcs tá? não me crucifiquem;

Now we can keep's goin' (a mãe é bilíngue slk)

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"Desculpa, Joui...Eu não consegui e nem pude fazer nada a respeito do Kaiser...No fim, só sobrou eu, quando você disse que seria nós três pra sempre..."

As palavras saiam quase sonoras de tão baixas e sôfregas, uma angústia e amargura eram palpáveis em meio a tais anúncios que o japonês não sabia.

Se antes estava cego de ódio e com sede de vingança, agora estava surdo do senso comum e esfomeado pelo sangue que iria derramar de cada um dos escriptas.

Seu irmão, seu amigo, seu herói, sua chaminé...Ele tinha partido como sempre quis: igual ao seu pai e ao seu melhor amigo; mas deixando pra traz grande saudade e uma marca irreparável em todos os que viram e presenciaram seu sacrifício.

Tudo o que se passava pela cabeça do mascarado era apenas uma frase: "matarei todos, um por um. Matarei todos, um por um. MATAREI TODOS, UM POR UM!"

Mas antes que pudesse continuar com seu pensamento de raiva e rancor insano, quase como uma luz divina lhe dando mais uma passagem para a total falta de razão.

– Arthur...E a Erin?...

Sem resposta.

Suspirou e fechou os olhos para perguntar novamente sem que acabasse quebrando algo.

– Arthur, eu não estou brincando. Vou repetir: cadê a Erin?...

Novamente, sem nenhuma resposta audível...Mas sim, compreensível...

No outro segundo, já soube do que se tratava, apertou a espada em sua mão direita e uma veia saltou de seu pescoço.

– O QUE AQUELE MALDITO FEZ COM ELA, ARTHUR?!

Arthur não tinha reação além do espanto que estava mais que óbvio na sua face. Dante atrás dele vendo tudo tentou amenizar a situação, o que apenas serviu de mais um estopim para Joui.

– Joui, calm-

– CALA A SUA BOCA, DANTE! ME DIZ, O QUE O GAL FEZ COM A MINHA FLOR DE SAKURA?!

Arthur que antes já chorava, agora estava tremendo de medo pela frieza e ódio que era bufado pelo seu amigo; que agora, nada mais era que uma máquina de vingança.

Ele não saberia como falar, não tinha como explicar o ato tão cruel que foi feito pelo ocultista citado, mas também não saberia dizer que ela foi orgulhosa demais (ou enlouquecida demais) para se explodir e quase levar o de venda preta consigo. Para ele, naquele momento, estava fora de cogitação contar o que realmente aconteceu para o asiático; que a cada segundo sem resposta, sentia-se mais e mais tomado pela frenesi que fora causada por tudo que passara em seus anos de trabalho infeliz.

Já não se aguentando mais esperar por uma resposta que sabia que não viria, começou a sair andando sem explicação alguma, até ser impedido pelos outros integrantes do grupo.

– SAIAM DA FRENTE! - ordenou enraivecido -

– NÃO, JOUI, ESCUTA AQUI! VOC- sendo interrompido, Dante tentou alerta-lo -

– NÃO QUERO ESCUTAR NADA ALÉM DA VERDADE, SE VOCÊS NÃO ME DARÃO ELA, IREI TIRA-LÁ DAQUELE VERME REPUGNANTE! - Gritou em um delírio de selvageria pura -

– MAS A VERDADE QUE VAI TE ENLOUQUECER MAIS AINDA, VOCÊ JÁ ENTENDEU O QUE ACONTECEU, POR QUÊ QUER EXPLICAÇÕES?! - Dessa vez, fora Rubens quem se pronunciou -

– EU JÁ TENHO MOTIVOS O SUFICIENTE PRA ODIAR TODOS OS ESCRIPTAS E COMO PROMETI: VOU EXECUTAR UM POR UM, MAS ELA NÃO PODIA TER IDO, SEJA DA FORMA QUE ELA TENHA IDO, EU PRECISO SABER, PRA MATAR AQUELE NOJENTO DA MESMA FORMA! - Urrava em asca de pensar naqueles ocultistas matando a sua garota. Estava cego pelo ódio, se sucumbiu a isso. -

Saiu o recinto respirando pesado, se sentando na calçada e olhando para o céu limpo que tinha poucas estrelas e a lua era crescente. Ele querida gritar, chorar, se jogar no chão que nem criança, mas tinha que se manter são para poder acabar com aqueles que haviam tirado tudo de si.

Alguns minutos encarando o céu do anoitecer acaba por ver uma estrela. Mas não qualquer uma, ela tinha um brilho especial que lhe encantava por breves segundos. Ali ele já sabia o que era. Era ela. Sua flor de Sakura.

– Me perdoe, Erin...Eu não pude te salvar quando você mais precisou...Mas eu prometo que vou te vingar...Mas até lá....Eu só quero o seu perdão...

༝̩̩̥͙ ༓༝̩̩̥͙ ⊹     ⊹༝̩̩̥͙ ༓༝̩̩̥͙

Agora realmente esta fic chegou ao fim, gente! Obrigada por tudo e por terem apoiado esse meu primeiro passo como escritor e como pessoa. Um beijo grande pra todos vocês e até outro momento!

Beijos da criadora!

- Emmy <3

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 𝕋𝕙𝕖 𝕝𝕠𝕧𝕖 𝕚𝕤...𝕂𝕒𝕓𝕠𝕠𝕞? ☢︎︎⚠︎💥 (𝙾𝚗𝚎-𝚜𝚑𝚘𝚝𝚜 𝙹𝚘𝚞𝚛𝚒𝚗)Onde histórias criam vida. Descubra agora