- Que horas a gente precisa sair?- No máximo 20h. – peguei o celular e conferi o relógio, marcava 19h28.
- Então dá tempo. Vem cá. – O chamei com um sorriso travesso, como criança que estava aprontando alguma tramoia. – Quero te dar um beijinho.
- Ai meu deus, obrigada por essa mulher! – exclamou ao se aproximar. Eu, que estava sentada na cama, fiquei com o rosto bem na direção de seu membro já pulsante. Umedeci meus lábios e me abaixei, regalando-lhe o primeiro de muitos beijos. – Puta que pariu!
Precisamente as 20h22 nos jogamos cada um de um lado da cama, totalmente esgotados. Arthur me puxou para deitar em seu peito e eu assim o fiz, ainda sentindo a satisfação arrebatar meu centro de prazer.
- Desculpa, atrasei a gente. – Falei rindo, me desculpando sem a menor intenção de realmente fazê-lo.
- Se todos os nossos atrasos forem por esse motivo, 'tá tudo certo.
- 'Tô começando a achar que sou ninfomaníaca. De ontem para cá eu só penso nisso. – Arthur gargalhou de mim.
- Você não está sozinha nessa, isso eu te garanto. – Ele assegurou. Iniciei um carinho em seu peitoral, recordando os minutos atrás.
- Aquela hora que saiu, machucou? – perguntei me referindo a um momento em que Arthur estocava fundo e, por um movimento errado meu, nos desconectamos.
- Não, nem senti.
- Que bom, achei que tinha machucado. Já estava triste de ficar sem meu brinquedinho preferido. – Brinquei.
- Nunca, meu amor. – Deu um beijinho no topo da minha cabeça. – Ia machucado mesmo.
- Você não tem jeito!
- Eu sei que você gosta. – Ele desceu um pouco até que sua boca ficasse na altura do meu ouvido. – Gosta quando eu te pego de jeito e te faço minha. – Arthur mordiscou a pontinha da minha orelha e o arrepio percorreu meu corpo. – Gosta quando eu meto em você, sem dó nem piedade... – Sua mão livre puxou minha perna sobre o seu órgão, pressionando o local.
- Gosto... – gemi baixinho, engolindo em seco por já estar excitada novamente. Subi sobre ele e o encarei. – Quer cancelar nossa saidinha de hoje e ficar aqui? – perguntei com a voz mais sensual possível, no intuito de fazê-lo desistir de seus planos.
- Vamos ter a noite toda para isso. Eu preparei algo especial, então vamos. – Disse ao parar de friccionar minha perna contra ele. Bufei frustrada com a quebra de clima e me sentei na cama dando-lhe língua.
- Estraga prazeres da estrela.
- Amor, vai valer a pena! Trouxe um presente para você. – Ele foi até o amontoado de sacolas e me entregou três delas.
- Tudo isso? Não era só um?
- Depois da praia, nós fomos ao shopping dar uma volta. Thais se empolgou nas compras e eu também. Eu vi esses presentes e achei que você fosse gostar.
- Obrigada, amor. – Lhe dei um selinho e fui abrindo a primeira sacola.
- Esse aí é para você usar hoje. – Ele indicou e eu puxei da sacola uma caixa com um laço perfeito. Abri o embrulho e encontrei um vestido vermelho de alcinha. O vestido era muito bem trabalhado, cheio de detalhes e rendas contrastando com a seda.
- É lindo! Eu amei! – exclamei, apaixonada pelo presente. As costas do vestido eram nuas, apenas com fios curtos que se transpassavam e se amarravam dando a estrutura necessária para o caimento perfeito da peça.
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Todo o Amor do Mundo
FanfictionCinco meses após o fim do programa, Carla viaja à Natal para fazer um trabalho. O que ela não esperava era encontrar, no quarto ao lado do seu, o motivo de toda a sua tristeza e também de toda a sua felicidade. Aquele de quem ela tanto fugiu mesmo q...