- Nossa senhora, Carla Diaz. – Ele veio ao meu encontro e puxou minha cintura. Enfiou uma de suas mãos pelo cabelo e me tascou um beijão, digno de cena de novela. Finalizou o beijo com alguns selinhos e se afastou para me olhar. – Dá uma voltinha. – Ele pediu com jeitinho. Girei no mesmo lugar bem devagar, observando-o me olhar de cima a baixo. – Carla, Carla... – me puxou de volta para seu tronco e apertou minha bunda. Pisquei para ele, incitando-o. – Vou te beijar todinha hoje. – Falou baixinho. Nesse momento senti tremores pelo corpo, como sinais de alerta que eu precisava muito daquilo.
- Posso te beijar também? – sussurrei perto de seu ouvido, entrando no clima erótico iniciado por ele.
Arthur sorriu safado e se distanciou de mim. Entendi que continuaríamos nosso joguinho durante toda a noite.
- Vamos de uma vez. – Falou enquanto digitava algo no celular. Peguei meu celular, a chave do quarto e o acompanhei rumo ao elevador.
Arthur nos direcionou até o elevador e apertou o botão do quinto andar, último andar do prédio. Saímos do elevador e ele me dirigiu até a última porta do corredor. Liberou nossa entrada com o cartão magnético e eu fiquei encantada com o que vi.
Esperava adentrar em outro quarto, mas não. O espaço parecia um lounge privativo, com algumas poltronas espalhadas pelo entorno. Havia um mini bar com diversas bebidas e, sobre o balcão, uma tábua com frutas cortadas para que montássemos nosso próprio drink. Havia também dois drinks já prontos para o consumo. A música estava no volume certo, tocando num ritmo exageradamente sexy. Caminhei pelo recinto, conhecendo cada cantinho. Não era um lounge grande, porém extremamente luxuoso e cheios de detalhes, iluminado por leds vermelhos que passavam uma impressão de intimismo. A vista também era para o mar, mas naquele horário não se podia ver muita coisa, apenas ouvir o barulho das ondas quebrando. Sobre uma mesa de centro, havia uma enorme barca de comida japonesa. Rapidamente percebi a variedade de sushis e sashimis e salivei. Atrás da mesa, um enorme sofá compunha a decoração. Sorri arteira, imaginando o que faríamos ali durante a noite. Procurei por Arthur, maravilhada com a surpresa, e o encontrei encostado no mármore do bar, de braços cruzados, me observando.
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O chamei com o dedinho e me sentei no espaçoso sofá. Apoiei meu peso com as mãos para trás, virada em direção a ele, e cruzei as pernas vendo que a posição fazia meu vestido subir a ponto de praticamente me deixar desnuda. Ele se aproximou sem pressa, adorando o clima de antecipação que havia ali, e trazia consigo os dois drinks que aguardavam ser degustados. Seu olhar era pura luxúria e cobiça. Após colocar as taças sobre a mesa de centro, sentou-se de frente para mim e pôs sua mão sobre minha perna, passando a alisá-la em seguida.
- Garoto, eu não sei o que você faz comigo... – murmurei ao ver que sua mão se movimentava e um de seus dedos entraram por minhas pernas cruzadas, atingindo um ponto bem específico do meu corpo.
- Sem calcinha, Carla? – indagou ao me tocar e não encontrar qualquer barreira.
Não tive como responder. Sua cara de safado já me transtornava. Abri as pernas, dando a ele mais liberdade para mover seus dedos, mas não foi isso que ele fez. Arthur gemeu ao reduzir a velocidade das carícias, encostando inadvertidamente os dedos em minha intimidade. Ele brincava e me torturava ao mesmo tempo, deliciado com a visão que tinha a sua frente.
Arthur respirou fundo, tentando controlar seu desejo. Resolvi assumir as rédeas da situação e o empurrei, fazendo-o grudar seu dorso no encosto do sofá. Fiquei em pé em frente a ele, tocando a barra do vestido vermelho. Tudo naquele ambiente estava vermelho. O clima mais erótico impossível. Arthur havia me provocado durante todo o caminho até aquele lounge. Sussurrava baixarias em meu ouvido e não poderíamos perder mais um minuto sequer.
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Todo o Amor do Mundo
FanfictionCinco meses após o fim do programa, Carla viaja à Natal para fazer um trabalho. O que ela não esperava era encontrar, no quarto ao lado do seu, o motivo de toda a sua tristeza e também de toda a sua felicidade. Aquele de quem ela tanto fugiu mesmo q...