Ainda fazia muito frio quando Juliette parou em frente o portão de casa, estava trancando como ela imaginava, mas não demorou muito para Rodolffo vim abrir. Quando olhou para cara dele, descansado e com aquele sorriso maldoso no rosto, o sangue ferveu de raiva e simplesmente se esqueceu do frio, mas não ia desafiar ele nesse momento, falaria o menos possível. Apertou com força a flor de papel que Sarah tinha lhe dado, aquele gesto deu uma certa força e tranquilidade.- Passou bem a noite a fora de casa?
Até a voz de Rodolffo a irritava. Trincou os dentes com força para não dar a resposta que ele merecia. Se ele soubesse o quão bem ela tinha dormido a noite. Passou por ele e foi até o quarto pegar uma blusa, guardou a flor no bolso, aquele era seu talismã, depois foi até a cozinha preparar tudo como de costume. Rodolffo ia seguindo os passos dela.
- Então Juliette, não vai me responder?
- Tenho que preparar o café e o almoço que você vai levar.
- Que maravilha, a noite fez bem para sua educação.
- Você nem imagina o quanto.
Ele chegou por trás de Juliette e
Agarrou pelos cabelos, fazendo a cabeça tombar um pouco para trás.- É assim que eu gosto, uma boa esposa, respeitadora. Nunca mais abuse da minha bondade, entendeu?
Da próxima vez eu posso não ser tão bondoso.A mente de Juliette fazia força para não presta atenção as bobagens que ele dizia, desvia o pensamento, para Sarah, o sorriso, o carinho, o corpo quente aquecendo o seu, o beijo. As palavras de Rodolffo dispersavam em sua mente sem aquele efeito nocivo costumeiro.
Finalmente ele foi para o trabalho
até o ar da casa parecia mais puro nesse momento.A partir de hoje começaria a investigar tudo que o marido fazia na igreja, iria descobrir onde ele usava o dinheiro que os fiéis davam no dizimo ou como doação, ele sempre dizia que era para a manutenção da igreja e ajuda a pessoas carentes, mas por que ela nunca via nada de ajuda? E será que igreja gastava tanto assim com manutenção? Precisa encontrar o livro onde ele anotava essas coisas.
Sentia se motivada, fazia isso por ela, pela igreja e por Sarah, quem sabe as coisas desses certo, e elas pudessem ficar juntas, teria que abrir mão de muitas coisas na qual acreditava, sua convicções, mas Sarah valia o preço a ser pago.
Mas enquanto não resolvesse todas essas coisas, precisava se manter um pouco afastada dela, não sabia quanto tempo aguentaria, mas era preciso. Mas mesmo assim, com seu afastamento, toda manhã Sarah lhe mandava a mensagem de BOM DIA.
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Ficou três dias sem ter noticias de Sarah, evitava sair para fazer a limpeza na frente de casa na hora em que ela saia para o trabalho. Estava difícil resistir a saudade e a vontade de ouvir a voz dela, sentir o perfume. Quando ouvia o barulho da moto, seu coração disparava, fechava os olhos e ficava se imaginando junto com ela a andar pelas ruas, o vento batendo nos cabelos, a mão na sua cintura para não cair.
Começou a se sentir mal na hora do almoço, já faziam dois dias que ela tinha aquela dor no corpo e uma tosse persistente, Rodolffo vivia reclamando a noite, tanto que ela foi dormir no sofá. Mas agora estava bem pior, a cabeça doía demais.
Procurou por um remédio para dor, mas havia acabado, não tinha certeza se conseguiria ir até a farmácia, seu corpo estava mole, não viu outro jeito além de ir pedir algum para Sarah.
Quando foi tocar o interfone, notou um carro luxuoso parado em frente, ficou na duvida se voltava para casa ou tocava, por fim se decidiu, tocou o interfone.
Para decepção total de Juliette, quem atendeu e abriu o portão foi uma moça alta e linda, não tinha duvidas, Sarah tinha mentido, nunca sentiu nada por Juliette, já estava com outra garota.
Em algum lugar, dentro do seu peito, ela sentiu seu coração partir em pedaços.
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Hoje vou postar só um estou um pouco doente, prometo que amanhã recompenso vcs.
Qualquer erro me comuniquem.
Bjs até amanhã 🤍
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A Mulher do Pastor
RomanceCONCLUÍDA Juliette freire casou se muito nova e vivia uma vida infeliz, com um marido dominador e fanático. Mas tudo começa mudar com a chegada da nova vizinha, Sarah Andrade. Duas pessoas tão diferentes que se aproximam e se completam. _________...