A Mulher do Pastor

Rodolffo

     Uma raiva tão grande tomava conta de Rodolffo, o corpo chegava a tremer. Como aquela piranha ousava falar com ele daquele jeito? E ainda tinha Juliette, aquela inútil tinha coragem de desafia-lo na frente da outra.

    Foi até o banheiro e tomou seu remédio para pressão que com toda certeza estava nas alturas, não ia dar o gostinho de ter um ataque cardíaco e morrer, deixando as duas soltinhas para viverem em paz.

    Suas duvidas a respeito de Juliette começaram no dia que ela defendeu a tal Sarah, achou bem estranho essa atitude, Juliette sempre foi uma pamonha e de repente do nada resolve defender uma estranha. Quando estavam juntos e Sarah passava, notava como Juliette ficava agitada e tentava a todo custo não olhar para ela.

    Eram sinais que estavam ali, mas Rodolffo preferiu não ver. Mas ainda não era tarde demais. ia dar uma lição nas duas.

     Agora, com essa situação toda acontecendo ele não tinha mais duvidas, as duas estavam tendo um caso, e se não estavam, era bem provável que logo começariam, tinha que dar um fim nisso antes que a coisa se espalhasse pelos fiéis.

     Como a honra dele ficaria se soubessem que sua mulher estava agora com outra? Tinha que zelar pela sua reputação, apesar de ter certeza que a maioria do seus fiéis ia condenar Juliette, ainda assim seria um dano enorme a sua imagem de homem protetor e enviado de Jesus na Terra.

   Ainda não tinha um plano 100% formado em mente, mas sabia exatamente qual era o final que queria para tudo aquilo.

    Tinha que ser cuidadoso, Sarah era mesmo herdeira de uma família poderosa, qualquer coisa que lhe acontecesse não ficaria impune, iam cair em cima do culpado como urubus na carniça. Por isso tudo tinha que ser planejado cuidadosamente.

    Já se sentia mais calmo, só pensar que logo se vingaria, a bíblia dizia olho por olho e dente por dente, era assim que ele agiria, como um anjo vingador.

    Foi até o quarto e abriu com a chave uma caixa que ficava guardada dentro do guarda roupa, tirou de lá um revolver Taurus preto. Acariciou a arma, havia comprado ela no porto a alguns anos, adorava a sensação de poder e destruição que ela transmitia, sentia se dono do mundo com ela na mão. Abriu o cilindro e certificou se que estava carregado com as cinco balas, fechou e fez mira, fingindo que dava alguns tiros.

    Não sabia como fazer, mas tinha certeza de uma coisa, mataria Sarah, faria parecer um assalto, acidente ou até mesmo suicídio, existiam varias formas, uma teria que dar certo.

    Quanto a Juliette, deixaria ela viva para sofrer com a morte da amante, e ainda ter prazer de ver ela se arrastando de volta para ele, implorando perdão.

     Não se sentia culpado por querer acabar com vida de Sarah, ela era uma aberração, uma coisa contra a natureza, deus estava do seu lado, segurando sua mão para fazer a justiça. (N/A: tadinho alguém avisa KKK)

   Guardou o revolver de volta na caixa. Agora se sentia plenamente bem.

   Sou o anjo vingador de senhor, sou seu enviado, tudo que faço é certo. Amém.

    Agora precisava sair um pouco, tinha muita tensão acumulada, ia até porto procurar sua diversão, apesar de fazer isso só aos domingos, hoje abriria uma exceção, hoje se sentia poderoso.

________________________________

Vixiii Maria!! Gente tô muito feliz por que a Sarah me notou no twitter ❤️

Qualquer erro me comuniquem.

Bjs amo vcs.

Meu twitter @sarietteei