Capítulo 5

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oi
Que merda de copa américa hein pqp, vexame.
capitulo pra animar? sla.
Na mídia é como eu imagino a Lucy e a Rapha, feitas no the sims pq eu sou uma pessoa visual com muitos conteúdos personalizados kkkwjwnwjwk.
Esse cap é mais focado no Lou e na relacao dele com a Lucy. O proximo vai ser mais focado no Harry (spoiler)
É bom sempre lembrar que os únicos de nomes de parentes que são iguais na vida real são os da mãe e da irmã do HARRY. nenhum dos outros é igual. 
É isso espero que gostem e leiam as notas finais!!!
bjs
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❥músicas que inspiraram esse capítulo: 

✫Lost Boy by Ruth B
✫Seamless by Sabrina Carpenter
✫Dips by Daisy the Great
✫ Wild Parts by Maddie Medley
✫Video Games by Lana Del Rey
✫Monstros by Supercombo
✫Codinome Beija-Flor by Cazuza
✫Hummingbird Song by Tom McRae
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↳Sábado, 6 de Novembro, Linha F do metrô, Nova York 00:45 am

Louis ☀️:
oi Harry

O coração do cacheado pulou na hora, ele até olhou em seu redor pra ter certeza que ninguém dentro do vagão de metrô havia notado seu pequeno surto.
Por que Louis o estava mandando mensagens? Numa sexta feira depois da meia noite?

O cacheado, porém não deixou nenhum de seus pensamentos o impedirem de rapidamente teclar uma resposta.

Para Louis ☀️:
Oi Louis. Ta tudo bem?

De Louis ☀️:
Sim e com você?

Para Louis ☀️:
Sim tudo certo.

O cacheado pensou se era uma boa ideia enviar o que havia pensado naquele momento, e acha que foi o resquício do único copo de bebida que bebeu na festa, que lhe deu coragem.

Para Louis ☀️:
Mas ta tudo bem mesmo? Você está me mandando mensagem a essa hora, algo aconteceu?

↳Sábado, 6 de Novembro, Manhattan, Nova York 00:47am
Louis se sentiu um idiota naquele momento. Por que tinha mandado aquela mensagem pra ele? Ja era quase uma da manhã! Por que?
Para Harry 🙃:
Ai meu deus me desculpa! Eu nem tinha reparado na hora! Eu te acordei?

Aquilo era uma mentira. Louis sabiam que horas eram e se alguém perguntasse foram os 3 copos de champagne que o fizeram mandar mensagem pra Harry. Não o beijo de Eleanor, definitivamente não.
Sim, isso mesmo. Eleanor tinha o beijado minutos antes de Louis se esconder no quarto de hóspedes usando a desculpa que estava cansado demais, e acabar mandando as mensagens.
Ela havia o chamado pra dançar uma música mais animada que estava sendo tocada na hora e simplesmente o beijou.
Louis não sabia o que pensar. Aquele foi seu primeiro beijo e ele não sentiu... nada.
Liam já havia dito pra não romantizar esses momentos como o primeiro beijo e a primeira vez. Pois seria um grande desapontamento, sempre eram, de acordo com Payne.
Mas isso não impediu Louis de pensar que seu primeiro beijo seria pelo menos bom, ou o fizesse sentir algo em sua barriga. Talvez deveria mesmo ter estabelecido limites a suas espectativas e talvez fosse assim mesmo que deveria ter se sentido.
Pensou isso ainda mais depois de Eleanor partir o beijo e falar "esse foi o melhor beijo da minha vida"
Wow. O melhor? Louis só achou... molhado. Não sabia onde por a língua e a menina o apertava no quadril. Será que isso é um beijo bom e Louis só não tinha experiência o suficiente?
De Harry 🙃:
Não! Não foi isso que eu quis dizer! Só que talvez precisasse de algo urgente, não sei. Mas não se preocupe, estou acordado.
Ufa. pelo menos essa vergonha Louis não tinha passado. Mas agora não sabia como continuar a conversa. O que deveria dizer?
Mas, felizmente, não precisou pensar em nada pois Harry foi mais rápido.
De Harry 🙃:
Vocês não tem ensaios amanhã né?
Para Harry 🙃:
Não, ainda bem. A senhora S teve que ir visitar alguem em algum lugar e cancelou o ensaio. 🙏🏻 Pq?
De Harry 🙃:
Só pq eu precisaria ir trabalhar hahahahaha.
Isso fez Louis lembrar de que veria Harry aos sábados também. Não nesse mas todos os seguintes. Pois sempre tinham ensaios. Estava sorrindo para o celular, não sabia por que.
Para Harry 🙃:
hahahaha verdade! tinha esquecido desse detalhe... Harry, eu posso te fazer uma pergunta?

↳Sábado, 6 de Novembro, Linha F do metrô, Nova York 00:57am
Obvio que Harry so havia perguntado sobre o ensaio no sábado para não ficar um clima tenso. Ele sabia que não precisaria trabalhar mas foi a única forma que pensou de manter a conversa.
Para Louis ☀️:
Claro.
De Louis ☀️:
Você tem alguma referência de onde aprender ASL? Pois eu vi alguns cursos online mas não sei o quão confiáveis e efetivos eles são.
Aquela mensagem fez Harry gelar. Sua barriga tava fazendo aquela coisa que barrigas faziam na descida de uma montanha russa. Ele queria uma referência pra aprender ASL?
'Não é por você Harry deixa de ser tonto'. Harry pensou. Talvez só esteja interessado sei la.
O cacheado passou tanto tempo em seus proprios pensamentos que esqueceu que tinha uma mensagem a responder. Só lembrou quando o aparelho vibrou novamente em suas mãos.
De Louis ☀️:
Se isso tiver sido uma pergunta ofensiva me desculpa... não era minha intenção. Não tem problema se não quiser falar :)
Harry na mesma hora começou a digitar furiosamente.
Para Louis ☀️:
Não! não é isso! Não é ofensivo, não mesmo. Muito pelo contrário! Eu só estava pensando em que te recomendar.
Mas Harry não havia pensado nisso. Suas mãos começaram a suar.
Para Louis ☀️:
A Gallaudet University tem cursos muito bons e online. Mas se for escolher outro lugar acho que minha unica dica seria escolher um lugar com professores surdos. Interpretes raramente tem habilidade pra ensinar, mas pode ser tambem. Você que sabe.
Gallaudet University foi onde seus pais se conheceram. Anne estudava Literatura la e seu pai estava estudando para se tornar intérprete. No calor do momento foi a única referência que lhe veio à cabeça. Não gostava de lembrar de seu pai mas foi inevitável.
De Louis ☀️:
Ah sim! Muito obrigada Harry!
↳Sábado, 6 de Novembro, Manhattan, Nova York 01:05 am
Antes que pudesse ver o que Harry responderia, Louis escutou uma leve batida na porta.
-Lou seu motorista chegou. - A voz de Eleanor soou pelo quarto.
Droga. Não queria ter que encará-la de novo depois do acontecido. Mas precisava ir pra casa não aguentava mais um minuto naquele lugar. Então mandou uma última mensagem pra Harry falando que sentia muito mas precisava ir, que foi respondida com um "tudo bem até segunda" e abriu a porta com sua mochila nos ombros.
-Lou! - Eleanor disse - Achei que estivesse passando mal! Não voltou mais pro salão.
-Uhm... Pois é Els eu acho que... comi algo que não me fez bem. Mas vou tomar um remdio em casa e vai ficar tudo bem.
- Quem bom Lou. Vem eu te levo até a porta.
A menina então puxou Louis pelo pulso o levando escada abaixo em direção a saída.
-Obrigada pelo convite Eleanor- O de olhos azuis disse já parado do lado de fora do apartamento esperando pelo elevador - Foi muito agradável.
- Imagina Lou. Espero que possamos fazer mais vezes. Quem sabe sozinhos na próxima.
A menina então começou a se aproximar de Louis, que se manteve estático no mesmo lugar. Seus lábios se encontraram por meio segundo. Sem tempo nem do menino fechar os olhos.
-Até a próxima Lou.
Eleanor disse acenando leve e fechando a porta de seu apartamento.
Louis ficou mais uns cinco segundos parado no mesmo lugar para então perceber que o elevador estava fechando as portas novamente e ele não tinha entrado.
Foi até em casa sem conseguir pensar em outra coisa que não fosse a confusão que eram seus sentimentos.
Precisava dormir.
↳Sábado, 6 de Novembro, Manhattan, Nova York 15:00 pm
Louis tinha acordado e passado o dia extremamente feliz. O motivo estava longe de ser a noite anterior pois aquilo ainda estava em um compartimento de sua mente que queria esquecer.
Estava  feliz pois hoje ia dormir na casa de sua irmã, e tinha tanto pra lhe falar. Mal podia esperar pra ver Lucy ao vivo. Já fazia um mês que haviam se visto em pessoa. Sentia muita falta de poder abraçar sua irmã.
No momento estava esperando o motorista voltar com Simon e sua mãe para casa, para que ele pudesse o levar para casa de Liam. Tinha que ir pra casa do amigo antes para seus pais não desconfiarem para onde estava indo. Pois se Simon descobrisse que estava indo dormir na casa de Lucy, Louis jamais sairia de casa.
Então Lucy iria o buscar na casa do melhor amigo e trazê-lo de volta no domingo à tarde para que o motorista o pegasse. Os pais de Liam conheciam bem a história de Louis e sua irmã e eram completamente contra as atitudes de Simon, por isso sempre cobriam pra Louis quando ele precisava visitar a irmã.
Ele era muito grato pelos pais de Liam.
Quando Louis ouviu a porta do apartamento fechar sabia que o padrasto e a mãe tinham chegado e ele poderia descer para encontrar o motorista. Mas foi parado no meio do caminho pela mão de Simon.
- Venha amanhã pra casa o mais cedo possível. Temos muito o que conversar William.
Louis apenas assentiu olhando com olhos amedrontados para o homem que ainda usava seus aviadores marrons. Saiu correndo pela porta querendo se livrar daquilo o mais rápido possível.
Ao chegar no prédio que Liam morava teve que esperar no frio absurdo que estava fazendo, para que o porteiro o deixasse entrar. Quando o fez Louis entrou no elevador sentindo a ansiedade de ver sua irmã em breve, cada vez mais forte.
Quando tocou a campainha da casa de Liam a porta foi aberta por uma mulher de meia idade que estava sorrindo largo.
- Louis! - a mulher o abracou.- Quanto tempo não te vejo!
- Amy! - o de olhos azuis a abraçou de volta - Muito tempo de verdade.
- E como você está querido? Como vão as coisas em casa?
A mulher disse em um tom cuidadoso quando se separou do abraço. Ela olhava intensamente nos olhos de Louis esperando uma resposta sincera.
- Você sabe né... nada muito diferente.
- Awn meu amor eu sei... Mas venha, entre, tire o casaco, tem chá na cozinha. Sua irmã chegou antes de você hoje, está te esperando.
Ao ouvir isso o menino rapidamente tirou o casaco e correu em direção a cozinha. Ao chegar mais perto viu o cabelo castanho com pontas descoloridas de sua irmã virados de costas para si.
- Lu!
- Boo!- Ela disse se levantando para ir abraçar o irmão.
- Eu senti tanto sua falta birdie.
- E eu a sua. Sério, temos tanto pra conversar. - ela o abraçou novamente - Senti muito a sua falta mesmo Hummingbird.
- Eu também, Lu.
- Vamos indo então. Obrigada pelo chá Amy mande um beijo a Liam e a Gerald.
- Por mim também. - Louis disse.
- Trago ele amanhã. Vamos boo.
- Tchau queridos. Se divirtam.- Amy disse levando a xícara de chá aos lábios acenando com a outra mão.
Os irmãos saíram pela porta do apartamento e desceram o elevador. Foram caminhando em silêncio em direção ao carro de Lucy que estava estacionado a uma quadra do prédio. Ao entrarem no carro, ambos se olharam e riram mais uma vez, felizes por estarem juntos.
- Cade a Rapha - Louis quebrou o silêncio enquanto Lucy saia da vaga.
- Ficou em casa. Na verdade estava no mercado comprando o necessário para o jantar de hoje. Vai ser especial.
- Claro que vai. Não é sempre que se ganha uma promoção no emprego. Ela deve estar muito feliz. Você também né.
- Óbvio que estou. Isso vai ser muito bom pra nós duas. Mas hoje não é só especial por conta disso. É especial por que eu vou ter o meu irmãozinho comigo. Por 12 horas seguidas. Consegue acreditar?
Louis riu junto à irmã.
- Ah sim, tem isso também. - Louis disse suspirando e virando para a janela.
- Você ta bem Lou? 
- Que? - Louis disse virando a cabeça rapidamente em direção a irmã - Sim claro ta tudo bem. - Virou para olhar janela a fora novamente.
- Lou me fala o que que houve.
- Nada demais. Eu to só pensando. O Simon disse que tem algo serio pra conversar comigo amanhã.   
- Ele não falou sobre o que? - Louis negou- Aquele imundo adora mexer com o emocional alheio.
Louis riu pelo nariz por que era verdade.
- Não deixa isso te abalar Lou. Só temos hoje pra nos divertir, a gente pensa sobre isso depois.  Não deixa isso estragar nossa noite.
- Tem razão. - disse ajeitando a postura. - não vou deixar ele ter a satisfação de estragar a nossa noite.
- Assim que se fala!
E seguiram o caminho até a casa de Lucy escutando Taylor Swift e cantando junto com a musica.
No meio de "Mr Perfectly Fine" eles chegam na rua do apartamento da mais velha que estaciona do lado oposto da rua do predio.
-Vamos irmãozinho.
Ambos sairam do carro e subiram pelas escadas para casa de Lucy e sua namorada. Quando ela destrancou a porta percebeu que o apartamento estava vazio.
-Rapha? - a menina chamou- Ainda deve estar fora. Tira o casaco Lou.
Enquanto ele tirava as camadas a mais de roupas sentiu algo se enrolar em suas pernas.
-Oi Star. - Louis se agachou para acariciar a gatinha siamesa que pedia atenção - você cresceu muito desde a ultima vez que eu te vi bebê.
- Ela ta muito grande né. Venus não ta gostando nada dela no espaço dela.
Vênus era a gatinha mais antiga do casal que recentemente adotaram Star, uma filhotinha.
-Vênus é a rainha da casa né. Mas você é a princesa né Star. - Louis disse com uma vozinha de bebê.
- Vem Lou senta aqui. - Lucy disse dando tapinhas no sofá do lado de onde sentava.
Louis fez seu caminho até o lado da irmã com a gatinha em seu encalço.
-Como estão as coisas maninho? O que conta de novo?
-Lucy a gente se falou antes de ontem.
-Ué mas muitas coisas acontecem em um dia. O que você fez ontem a noite? A mãe de Liam disse que ele contou pra ela que você tinha saído com a Eleanor. Quem é essa?
-Ah sim é. Ela me convidou pra uma festa na casa dela.
-Oh, legal e como foi?
-Uhm... legal. foi legal.
-Boo - ela levantou uma sobrancelha na direção do irmão - só legal? Não houve mais nada?
- Ai Lu. Por que você me conhece tanto? Que saco.
-Lou não precisa te conhecer muito pra saber quando você tá escondendo alguma coisa. Você é bem ruim de mentir.
-Mas isso deveria ser uma coisa boa Lucy. - disse rindo.
- Tá, tá conta logo.
-A Eleanor me beijou ontem. Duas vezes.
- O que? - Lucy disse legitimamente surpresa. - Sério? E como foi? Me conta tudo!
- Sério. E foi... normal eu acho. Não sei como era pra ser então não tenho muito como comparar.
- Ai Lou foi seu primeiro beijo. Awn. Você tá crescendo tão rápido. - a mulher disse fingindo que secava lágrimas de mentira.
- Para de ser boba - Louis disse rindo também.
- Mas foi legal? Tipo você gostou?
- Ah Lucy, foi. Eu já disse que não sei como era pra eu me sentir e acho que o Liam tinha razão quando dizia que eu romantizava esse momento demais pro que realmente deveria ser.
- Então foi ruim, é isso que você quer dizer?
- Não, bem, acho que não. Só foi estranho. Novo. Mas acho que gostei sim, só tenho que me acostumar.
- Bem, o meu primeiro beijo foi uma merda também. Foi com um carinha da minha sala no Ensino Médio.
- Por que que foi ruim?
- Ah por vários motivos. O mais importante deles sendo que ele era homem. E eu tava interessada na irmã dele e na época não sabia. - isso fez ambos rirem- Mas eu só descobri que foi ruim quando eu beijei uma menina e vi que era muito melhor. Talvez você descubra se for bom ou ruim quando beijar outra pessoa.
- É, talvez. Não quero pensar nisso agora. Tenho tantas outras coisas pra pensar.
- Aquele velho anda te infernizando né babe? Own vem ca. - Lucy abriu os braços pra que Louis se encaixasse em seu abraço.
Na mesma hora eles escutam chaves virando na porta e a mesma se abrindo.
-Ô de casa! Cheguei!
A figura de Rapha apareceu na sala se deparando com os irmãos semi-abraçados lhe olhando.
-Oi Lou! Que bom que você veio! - a menina disse soltando as compras no chão sentando do outro lado do menino o abraçando.
- Oi Rapha! Saudades de você.
- Eu também tava sua! - Ela disse se levantando e recolhendo as compras do chão - vou começar com o jantar, vocês continuem com esse momento fofo de vocês.
- Mal posso esperar Rapha!! - Louis disse enquanto a menina se direcionava à cozinha.
- Você rouba muito a cena Lou sério. A minha própria namorada nem falou comigo por que você tá aqui. - Lucy disse brincando.
- Para com isso. Vocês estão bem né?
- Sim. Melhor impossível. Pensando até em adotar um terceiro gato.
- Três? Pra que mais um?
- Sei lá. Por que não? Temos espaço. -Lucy deu de ombros.
- Só você Lu.
E ambos ficaram conversando e até ligaram a tv para ver se algo bom estava passando. As 18:30 mais ou menos, escutaram a voz de Rapha os chamando para comer.
-Hmmm que cheiro delicioso amor. -Lucy disse dando um selinho na namorada.
-Verdade Rapha, ta com uma cara incrível.
- Obrigada gente, espero que gostem.
Quando todos estavam servidos do macarrão que Rapha tinha feito, a irmã do menor serviu um copo de vinho a todos piscando de canto pra Louis que ainda não tinha idade legal para beber.
Eles conversaram muito sobre os mais diversos assuntos por mais de 2 horas. Nem viram o tempo passar.
-Rapha! - Louis falou antes de levar a taça aos lábios- Esqueci de te parabenizar pela promoção! Fico muito feliz por você! Você merece.
- Obrigada Lou! Foi muito especial receber essa promoção. Vou finalmente conseguir atender pessoas sem mais supervisão ou em grupo. Tô muito ansiosa.
Rapha trabalhava num centro de acolhimento e terapia a jovens portadores de qualquer tipo de deficiência. Ela era formada em psicologia e tinha ganhado essa promoção que a tornava uma das terapeutas oficiais no centro.
-Ah boo! Conte pra ela sobre seu amigo dos olhos verdes! Talvez ela possa te ajudar.
- Ah sim verdade. Eu tava querendo fazer amizade com esse novo menino que começou a trabalhar lá na Joffrey. E passei duas semanas falando bom dia e boa noite pra ele e nada dele me responder. Até que um dia meu amigo mostrou o aparelho auditivo dele e eu me senti um imbecil por achar que ele só tava me ignorando, e nesse tempo todo ele só não conseguia me escutar. - a forma que Louis falou fez os 3 rirem - E então fui falar com ele e a gente conversou pelas notas do meu celular e na sexta trocamos numeros. Ele é bem legal.
Rapha olhou pra namorada de rabo de olho como se tivesse notado algo na fala do menor.
-E vocês tem se falado? - a menina perguntou.
- Ontem eu mandei uma mensagem pra ele - Louis sorriu olhando pras mãos fazendo o casal trocar olhares sugestivos novamente.
- Sobre o que? - Lucy perguntou levantando as sobrancelhas.
- Ah nada demais. Eu só perguntei pra ele onde ele achava o melhor lugar pra aprender linguagem de sinais.
- Oh serio? Você ta querendo aprender? - Rapha disse surpresa.
- Achei que ia procurar alguns online Lou.
- Sim eu procurei. Eu só queria uma opinião dele, sei lá.
- E o que ele disse.
- Disse que era pra eu procurar um lugar que tivesse professores surdos, que era a melhor forma de aprender. E me falou de uma universidade Galidat?
-Gaulladet. -Rapha corrigiu.
- Isso. E eu não tive tempo de procurar mais sobre mas vou.
- Isso é muito legal Lou. Que bom que esse menino te incentivou a aprender a linguagem de sinais. La no centro nós temos uns intérpretes mas eu consigo me virar também.
- Que incrível Rapha. Eu realmente acho o que você faz, surreal.
- Obrigada Lou.
- E você Boo? Como vão as aulas?
- Huh - Louis riu sarcástico - Qual delas? As de dança ou as que o Simon ta me obrigando a fazer?
- Que? - Rapha disse surpresa- Ele ta te obrigando a fazer aulas de que? Por que? Você já é formado no Ensino Médio já. Pra que isso?
Então Lucy tomou a frente em contar o plano de vida que Simon tinha feito pra Louis desde que ela havia saído de casa a força.
-Lou eu sinto muito por isso. Ele não deveria ter todo esse poder. Sua mãe não fala nada sobre? - Rapha pergunta segurando a mão do menino com intuito se conforta-lo.
- O dinheiro fala mais alto pra ela. - Lucy falou antes que Louis pudesse responder. - Desculpa Lou mas você sabe que é verdade.
- Sim eu sei. Só me dói adimitir. Sinto falta de quando nós, os filhos dela, éramos a prioridade dela, e não um velho rico aleatório.
- Mas ele não é tão aleatório assim né. Ele trabalhava pro papai e foi só ele morrer pro velho vir querer casar com a mamãe porque sabia que ela jamais tocaria a empresa sozinha. Ele sempre esteve rondando a nossa familia. - Lucy disse.
- Babe, posso falar com você na cozinha rapidinho? Lou você se incomoda?
- Não, claro que não! Vou no banheiro e ajeitar minhas coisas pra dormir.
Quando o casal viu a figura de Louis desaparecer pelo corredor, ambas levantaram tirando os pratos e panelas da mesa às carregando para a cozinha.
Quando deixaram os utensílios no balcão Lucy começou a lavar a louça como forma de evitar o assunto que sabia que estava vindo.
-Lu.....
E a menina continuou esfregando os pratos não respondendo a namorada.
-Amor, você sabe que não pode falar sobre sua familia assim com o Louis.
-Eles não são minha família.
-Eu sei. Mas são a dele. Ele tem medo de sair daquela casa, ele ainda tem receio de deixar a mãe. Você não pode deixar o fato que você é bem resolvida sobre os sentimentos quanto a eles afetar o fato de que o Lou é sensível.
- Eu sei Babe. Eu sei. Às vezes é difícil me conter. Meu sonho é tirar o Louis de lá. Pagar pelos estudos dele, mas por enquanto eu não posso. E pior talvez ele não queira por conta da megera.
-Acho que ele ainda guarda a fé de que a mãe mude.
- Eu sei, mas ele precisa parar de ser ingênuo desse jeito Rapha.
- Não precisa não. Agora não. Essa inocência é a única coisa que o protege naquela casa. 
- Talvez. Por que você sempre tá certa? Que saco.
O tom de humor se Lucy vez Rapha rir e tirar uma mecha do cabelo da namorada de seu rosto.
-Você é uma ótima irmã babe. Louis te ama. E eu te amo também. - Disse beijando o nariz da namorada.
Lucy apenas assentiu sem ser capaz de saber o que falar.
-Vai lá ajudar ele a se instalar, eu termino a louça.
A menina apenas acenou com a cabeça de novo dando um selinho na namorada antes de deixar a cozinha.
Ao chegar na sala de estar Lucy se deparou com um Louis já de pijamas pronto pra dormir.
-Já vai dormir Boo?
- Uhm, acho q sim.
- Por que a gente não assiste um filme?
-Pode ser. Qual?
-Mmmmm eu até diria pra você escolher mas sei que você vai escolher "A escolha perfeita 2" então escolho eu.
- Ah Lucyyy aquele filme é incrível vai.
A irmã olhou pro irmão sentado do seu lado passando o braço envolta do tronco do menor.
-Desculpa por ter sido tão dura ali na mesa. Esse assunto só é... delicado pra mim.
- Não Lu, tudo bem. É um assunto delicado pra nós dois.
- Mas eu sou a mais velha. Eu deveria ser mais madura. Tenho que te proteger Hummingbird.
- Hummingbird. Faz tempo que você não me canta essa musica.
- Talvez um dia desses, quem sabe Boo.
Sempre que Louis tinha problemas pra dormir quando era criança, sua irmã cantava essa música sobre um beija-flor. Eram momentos especiais para ambos.
- E você não precisa me proteger Lu. Você só precisa estar aqui pra mim, o que você já está.
-E vou sempre estar.
Então Rapha senta de forma brusca ao lado do Lucy.
- O que vamos assistir, família?

"Sinta o bater de suas asas
E se você tivesse só uma escolha meu querido
Você iria voar ou cantar?"
Hummingbird Song, Tom McRae
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Glossário:
Universidade Gallaudet: é a única universidade do mundo cujos programas são desenvolvidos para pessoas surdas. Está localizada em Washington, D.C., a capital dos Estados Unidos.
Hummingbird: Beija- flor. (codinome beija-flor vai ser tão importante quanto Hummingbird song btw)
Pessoas com Deficiência (PcD): Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
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Oi.
Desculpa se os "povs" (q nao sao povs exatamente) estiverem confusos. To tentando ainda descobrir a forma ideal de formatar tudo. Então vou experimentando as coisas habdiwboqp.
beijinhos até a proximaaaaaa












Never Giving Up My PrideOnde histórias criam vida. Descubra agora