Prologue

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THE LAST OF US

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THE LAST OF US

— Merda! - exclamei limpando minha faca, após matar mais um errante.

Era o quarto daquele dia e ainda estava de manhã, está começando a piorar. Eu andava pela floresta mais uma vez, afim de achar algum lugar para me abrigar, já que o último local que eu estava foi invadido pelo grupo do meu pai, o qual eu estou fugindo.

Andando mais um pouco pela floresta, consigo ver um pequeno lago. Corro até lá e jogo minha mochila no chão, me ajoelhando na borda e pegando um pouco da água para lavar o rosto. Eu estava imunda, e odiava a sensação. Tirei minha jaqueta e olhei para os lados, verificando se não tinha ninguém por perto. Coloco meu braço esquerdo na água e limpo a região da minha tatuagem, passando os dedos pela marca de mordida. Eu não estava preocupada, já fazia 3 anos do ocorrido, eu só tinha que esconder.

Sequei meu braço com uma toalhinha que estava na mochila e coloquei a jaqueta de volta. Levantei do chão e me inclinei para pegar minha mochila, parando rapidamente quando ouvi o barulho de uma arma sendo destravada.

— Não se mexa! - a voz masculina disse se aproximando, e eu, consequentemente, continuei indo para frente - merda, eu disse pra você não se mexer.

— Cara eu só quero pegar a minha mochila, eu nem tava fazendo nada. - disse me virando.

Um homem coreano apontava a arma na minha direção, ele não parecia ter mais de 25 anos.

— Qual o seu nome? - perguntou.

— Não, não. Qual o seu nome, você que chegou aqui apontando essa arma pra mim.

O homem suspirou, abaixando a arma.

— Meu nome é Glenn, Glenn Rhee. Vai me dizer seu nome agora?

Abaixei minhas mãos e ajeitei a manga da minha jaqueta de couro.

— Scarlett, Scarlett Smith. Posso pegar minha mochila agora? - perguntei e ele assentiu, ainda desconfiado.

Coloquei a mochila nas costas e prendi o cabelo. Peguei minha faca no chão e a guardei na minha bota, me virando para sair.

— Bom te conhecer Glenn Rhee, agora eu preciso ir. - digo pronta para sair.

— Eu vi o seu braço - ele gritou, me fazendo parar - não parece preocupada.

Suspirei, me virando em sua direção:  — Porque eu não estou preocupada. Parabéns Glenn Rhee, você acabou de encontrar a cura pra toda essa merda.

Revirei os olhos e voltei a andar.

— Quantos zumbis você já matou?

O que? Que pergunta idiota.

— Eu não conto quantos zumbis eu mato por dia, sei lá, milhares? - dou de ombros.

— E quantas pessoas você já matou?

Engoli em seco, desviando o olhar.

— Sete. Eu matei sete pessoas. - respondi, molhando os lábios.

— Por que?

— Para sobreviver.

O Último de NósOnde histórias criam vida. Descubra agora